O Figueirense precisa, pelas contas da maioria, de nove pontos (três vitórias) nos próximos oito jogos.
No primeiro turno, nesses mesmos oito jogos, o Figueirense somou quinze pontos.
Nas trinta rodadas até agora, o melhor desempenho numa sequência de oito jogos foi da 5ª a 12ª, quando conquistou dezoito pontos, e a pior entre a 21ª e 28ª, a qual contemplou as três derrotas seguidas, em que somou apenas dez pontos.
Olhando todas as sequências de oito jogos, além das duas já citadas o Figueirense somou 11 pontos na 24ª e 25ª; 12 pontos na 22ª, 23ª e 27ª; 13 pontos na 26ª e 29ª; 14 pontos na 10ª e 16ª; 15 pontos na 11ª, 15ª, 17ª, 18ª, 19ª; 20ª e 21ª; 16 pontos na 8ª, 9ª e 30ª; 17 pontos na 13ª e 14ª.
Na média dessas 23 sequências, o Figueirense conquistou 14,21 pontos.
Olhando esses números, parece que a tarefa é fácil, mas não é bem assim, pois o Sport, 5º colocado, está apenas a seis pontos, e caso vença o próximo jogo e o Figueira perca, poderá igualar o número de pontos na rodada seguinte, quando os dois se enfrentam no Scarpelli.
Portanto, não tem nada ganho e é preciso manter o foco, manter os pés no chão, continuar encarando cada jogo como uma decisão, mas estamos muito perto do objetivo. Disso ninguém pode duvidar.
MUDANDO DE ASSUNTO
Já notaram como o Serra não tocou mais no assunto aborto, o seu preferido até a semana passada? E sabem porque? É que descubriu-se que a esposa do candidato, Mônica Serra, que entrou numa polêmica ao afirmar que a Dilma iria "matar criancinhas", já abortou um filho do casal. Esse fato foi relatado por Sheila Ribeiro, ex-aluna de Mônica e confirmado por outras duas. Alguém sabia disso? Garanto que a maioria não (pesquisem no Google quem quiser saber mais). Cito esse exemplo para expressar a minha indignação com a cobertura da grande imprensa, que está tentando manipular estas eleições, claramente favorável ao Serra, na maior afronta à democracia desde 1989, quando a Globo elegeu Collor. A mais descarada é a Revista Veja e nem precisa abri-la para constatar isso. A capa já diz tudo (no site da revista é ainda mais escancarada, já que não há vedação legal a apoiar candidados na internet). Estadão e Folha seguem essa linha e a Globo é mais discreta, mais sorrateira, como sempre, mas não menos danosa, caprichando na edição do JN, evidenciando o que convém (caso fita crepe na cabeça do Serra, p. ex.) e omitindo o que não convém (tumulto causado pela comitiva de Serra numa Igreja em Canindé - CE, que inclusive interrompeu uma missa e o aborto citado, p. ex.). Já imaginaram se o caso do aborto fosse relacionado a Dilma? Com certeza seria capa de todos os jornais e revistas no dia seguinte e manchete do Jornal Nacional.
Fico à vontade para dizer isso porque não morro de amores pela Dilma e nem votei nela no primeiro turno (votei na Marina, como declarei previamente aqui), mas detesto que tentem me manipular.