sábado, 21 de março de 2009

A situação do Figueirense é preocupante

Estou bastante preocupado com a atual situação do Figueirense. Não com a desclassificação no campeonato catarinense, nem com o baixo rendimento do time, mas com um conjunto de coisas.
Muitas dessas coisas que estão acontecendo são comuns em clubes logo após o rebaixamento, mas no figueirense achei que não aconteceriam ou pelo menos que seriam superadas com naturalidade, o que não está acontecendo.
E pensei isso devido ao profissionalismo do nosso clube, mas até isso está enfraquecido, o que mostra a contratação do Roberto Fernandes, que impôs a contratação para funções que sempre foram prerrogativa da Diretoria e certamente vai dar as cartas na contratação de jogadores. E o que é pior: está se metendo em tudo, até no nome que o jogador deve usar. Isso combina com outro time de Florianópolis, mas não com o Figueirense.
Outro motivo de preocupação é o comportamento da torcida. Nossa torcida está ferida, magoada, e é natural a revolta. Fez o seu papel, pressionou, exigiu a saída do Pintado, a contratação de jogadores, mas acho que deveria dar um tempo, já que a diretoria está tomando as providências. Mas continua vaiando até cobrança de lateral. Desse jeito vai ficar difícil e, em vez de ajudar, pode afundar ainda mais.
Caso camisola
Acho que teria sido muito mais grave, uma verdadeira aberração, se o próprio Roberto Fernandes tivesse imposto o uso da peça feminina ao Jairo. Mas não deixou de ser uma bola fora do treinador, uma falta de bom senso. Acho inadmissível que tenha permitido esse tipo de brincadeira, até porque seria previsível a repercussão que teve, talvez não em nível nacional e até internacional, mas pelo menos no âmbito estadual.
Agora o que não dá também para aceitar é que até o Presidente da OAB Federal venha se meter na questão. Será que a OAB não tem nada mais importante para se preocupar? Acho que tem sim, como por exemplo se indignar e lutar contra resoluções corporativistas e inconstitucionais do CNJ, como as que vem abrindo brechas imorais no teto remuneratório constitucional, ou resoluções de outros conselhos superiores da justiça, como a que mandou pagar valor bilionário de auxílio-moradia já prescrito, amplamente publicado na imprensa recentemente. Tudo isso num país onde o povo passa fome. Mas vamos ficar por aqui, pois o nosso assunto é futebol.

Um comentário:

  1. Desse jeito o Figueira não consegue subir para a elite do brasileirão.

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