domingo, 30 de janeiro de 2011

Figueirense 3 a 0 Concórdia: as dificuldades aumentam


O Figueirense não encontrou a mesma facilidade na vitória sobre o Concórdia que teve nas duas partidas anteriores em casa, especialmente no primeiro tempo.

E as dificuldades não foram decorrentes de um decréscimo na qualidade do futebol apresentado pelo Figueira, mas pela postura do adversário, que se preocupou só em se defender, o que não critico diante da diferença técnica,  e encaixou a marcação.

Penso que Márcio Goiano facilitou bastante o trabalho do Concórdia ao escalar Wellington ao lado de Reinaldo, formando um ataque muito lento. Héber é titular absoluto, na minha opinião o melhor atacante do Figueirense dos que já atuaram neste ano e, se era necessário dar uma oportunidade ao Wellington, que fosse no lugar de Reinaldo, que melhorou um pouco, está pelo menos lutando, mas pouco produtivo.

Apesar da retranca e das dificuldades encontradas no primeiro tempo, o Figueirense conseguiu criar algumas chances reais, mas desperdiçou porque não estava num dia bom, em que a bola claramente não queria entrar.

No segundo tempo, após o golaço de Maicon e com as substituições, especialmente as entradas de Washington e Héber, o time deslanchou e conseguiu mais uma boa vitória, com folga.

O Figueirense precisa se preparar porque, com as goleadas aplicadas e suas grandes atuações, os adversários agora primeiro vão se preocupar em se defender e depois, se der, dão umas escapadinhas.

Não tem mais moleza.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Lanterna Azul e o festival de piadas

A persistente permanência do Avaí na lanterna do campeonato catarinense, com zero ponto, está gerando uma onda de piadas na Internet, especialmente no Twitter. Vejam algumas:

- Qual a diferença do i pro Avaí? ..... o i tem um ponto;

- Por que o time do Avaí não pode pegar ônibus? .....porque o onibus só para onde tem ponto.

- A vida do avaiano tá dura, mas pelo menos tá bem iluminada.

- A noite virou dia? Não, não, é a poderosa lanterna do Avaí que está "alumiando" tudo.

- Classificação do Campeonato Ortográfico: Reticências - 3 pontos; Trema - 2 pontos; Exclamação - 1 ponto; Avaí- 0 ponto;

- Se você receber uma multa de trânsito faça uma boa ação: transfira os pontos para o #LanternaAzul;

- O site do Avaí mudou o endereço para wwwavaicombr;

Isso é só para ficar em algumas, mas existe muito mais.

*Imagem extraída do Sofredores.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Figueirense empata em 1 a 1 com o Marcílio: não tem moleza não!

Como no ano passado, parece que neste ano também não teremos fora de casa, em regra, apresentações arrasadoras do Figueirense, goleadas históricas, banhos de bola, gritos de olé da torcida alvinegra...

E isso se deve a uma série de fatores: o campo é diferente, seja no tamanho, seja na qualidade do gramado; a torcida adversária fica fungando no cangote; os adversários colocam o coração na ponta da chuteira; os zagueiros adversários dão mais botinadas; os árbitros fazem mais vista grossa...

Shows mesmo, só no Scarpelli. Ali, naquele tapete verde, com o apoio da galera, o jogador mediano vira craque e o craque vira gênio.

Nesta noite, no empate em 1 a 1 com o Marcílio, em Itajaí, o Figueirense não fez uma partida ruim. Diante da boa marcação e do empenho do Marcílio, jogou pro gasto e teve até bons momentos.

O problema foi que alguns jogadores estiveram abaixo da média, especialmente João Paulo e Bruno. E os jogadores que entraram para melhorar o cenário, F. Gabriel e Willengton, tiveram péssimas atuações.

Dentro de casa o Figueirense já achou o seu jogo, para vencer com tranquilidade e até aplicar goleadas, mas fora ainda precisa encontrar um caminho seguro que o leve aos três pontos, que serão fundamentais para alcançar o primeiro lugar no turno e decidir em casa.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Figueirense arrasador goleia o Brusque por 5 a 2


O Figueirense fez, neste domingo, mais uma bela atuação, goleando o Brusque por 5 a 2, com sobras. Se quisesse, poderia ter feito mais cinco, tranquilamente, tamanha a superioridade sobre a equipe brusquense.

Mais uma vez apresentou um futebol que lembrou os melhores momentos do ano passado, com grandes atuações de Juninho, Maicon e, principalmente, Bruno, na minha opinião fez a melhor partida desde que chegou ao clube e foi o melhor em campo.

No ano passado o Figueirense também aplicou sonoras goleadas nos adversários e teve apresentações memoráveis, mas na época goiano tinha um time, mas não tinha um plantel. Em jogos decisivos, como contra a Chapecoense, no segundo turno, com o time completamente desfalcado, abria o balaio do Uram e o que via era desanimador (Marquinhos, Jean Carioca, Ernane... só para citar os "melhores"). Agora a coisa mudou. Há peças de reposição. Acho que agora dá pra chegar.

* Wilson, como quase sempre, mais uma vez não saiu na foto na cobrança de pênalti. É impressionante que um goleiro da sua qualidade, de seleção, tenha um aproveitamento tão baixo nas penalidades. Alguém lembra a última vez que pegou um pênalti? Mas parece óbvio que a culpa não é dele e sim do treinador de goleiros, que certamente não faz um trabalho específico ou, se faz, é muito mal feito. Outra coisa que o treinador de goleiros poderia fazer (e não faz) é uma pesquisa com os principais cobradores de cada time, identificando o canto que mais batem, a potência do chute, etc. Iria ajudar bastante e com certeza o nosso grande goleiro não iria pular 80% das vezes para o lado oposto à bola. O interessante é que quando chegou no Figueirense Wilson pegava vários pênaltis, tendo inclusive sido decisivo na Copa do Brasil. Se há uma posição que não devemos nos preocupar é a de goleiro, mas dá para melhorar nessa questão, com certeza. E um pênalti pode decidir um campeonato.

* O JEC é o maior clube amador do Brasil e talvez do mundo. Disso sua torcida pode se orgulhar. Depois da derrota para o Figueirense, seu presidente já reclamou da escalação e substituições. Com a derrota para o Marcílio, demitiu o treinador. Isso se repete todos os anos no Jec e explica o seu "sucesso" em campo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Figueirense vence o Jec por 4 a 0 é dá um baile


O Joinville ontem à noite mostrou mais uma vez porque é a terra da dança. Além da goleada de 4 a 0, ocorreu um baile no Scarpelli e o Jec dançou muito bem.

O Figueirense fez uma partida muito boa, tanto que, além dos quatro gols marcados, perdeu inúmeras chances de aumentar o placar.

É lógico que a tarefa foi facilitada, principalmente pelo gol logo no início do jogo e também pela expulsão injusta do atacante Lima, mas o time estava muito bem e venceria de qualquer maneira.

Foi uma atuação que lembrou os melhores momentos do ano passado.

Ainda é cedo para se empolgar muito, mas, pela manutenção não só da base e do treinador, como também do desenho de time, do mesmo espírito de equipe, com a mesma vontade de vencer, toques rápidos, coragem, acho difícil alguém tirar esse caneco do Scarpelli.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Peneirão do Uram continua em 2011


Eduardo Uram, empresário e parceiro do Figueirense, despejou mais um balaio de jogadores desconhecidos no Scarpelli, como havia feito em 2010. Alguns irão vingar e outros ficarão no come-e-dorme, como no ano passado.

Minha crítica não é direcionada ao Uram, nem ao seu balaio, nem no fato de a Diretoria aceitar essa prática. Provavelmente fez parte da negociação com o parceiro a vinda de atletas a serem testados em troca da manutenção de jogadores importantes, entre outras cláusulas. E, talvez, com a sua situação financeira, não haja outra saída a não ser o garimpo.

O que me espanta é que a atual Diretoria tratava os come-e-dorme do ano passado como uma herança maldita da FPSA, um fardo pesado a carregar. Inclusive o Presidente Lodetti declarou isso em dezembro passado, após o término da Série B.

E agora repete o "erro"?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Metropolitano 1 a 1 com o Figueirense: empate ficou de bom tamanho

Primeiro jogo após as férias, um calor de rachar, jogadores estreando, jogo fora de casa, por tudo isso ficou de bom tamanho o empate do Figueirense diante do Metrô, nesta tarde. Ficou de bom tamanho também a atuação da equipe.

E ainda é cedo para tirar conclusões quanto aos estreantes, tanto de quem, na minha opinião, foi bem, que é o caso de Breitner, como de quem foi mal, que é o caso de Édson, até porque os atletas precisam entrar em forma e ganhar ritmo de jogo para que possam ser cobrados, especialmente jogadores pesados, como o zagueiro citado.

Portanto, vamos aguardar a evolução da equipe, mas continuo com o mesmo nível de otimismo que estava antes de a bola rolar, ou seja, bem otimista.


NÃO MORRI

Resolvi dar um tempo, de forma não planejada, por uma série de razões: preguiça de fim de ano; dor persistente no braço (princípio de LER?); outras atividades; repensar o blog. E diante de tudo isso resolvi mudar um pouco. Pretendo continuar passando o meu recado, mas escrevendo menos. Bem menos. Não os 140 caracteres do Twitter, mas minha meta é ficar em média nos mil. Chega de dissertação. Pelo menos vou tentar.

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