sábado, 28 de fevereiro de 2009

Chegou a hora de jogar o treinador às piranhas

Em alguns estados do Brasil, como Mato Grosso, os fazendeiros escolhem um boi que é chamado de "boi de piranha", geralmente o mais feio, magro, indesejável, da manada, para jogar no rio e ser devorado pelas piranhas, enquanto o restante da boiada atravessa o rio em segurança.
Pois o Figueirense não cria bois, não possui boi de piranha, mas tem o seu treinador de piranha, aquele que é contratado no início de cada ano para tentar remontar o time que acaba de ser desmantelado, com jogadores a serem testados, e acaba, depois de devidamente fritado e queimado, jogado para deleite das piranhas, no caso a torcida, a imprensa, etc.
Não sei se notaram, mas é sempre isso que ocorre, com exceção dos treinadores que fizeram boas e consolidadas campanhas no ano imediatamente anterior e foram mantidos no cargo, como Dorival Júnior, Adilson Batista e Gallo. Os demais foram atirados às piranhas.
Porém, talvez nunca nenhum treinador tenha iniciado o ano com tanta incerteza, ou melhor, com tanta certeza que não escaparia do destino ao qual estão condenados todos os treinadores de piranha quanto Pintado. Primeiro pelo seu péssimo retrospecto como treinador, que nunca ganhou nada em nenhum lugar; segundo porque parece ter o perfil de treinador tipo animador de auditório e não consegue apresentar argumentos convincentes a ninguém; terceiro porque a tarefa de remontar um time que acaba de ser rebaixado é árdua, não é para qualquer um, principalmente com um elenco inexperiente e limitado.
Sinceramente, não vejo futuro para o Pintado no Figueirense. É questão de tempo para que seja jogado no rio, ou melhor, na rua, para felicidade das piranhas.
Pior que, se realmente o Figueirense fez contrato de um ano com o Pintado, ele vai sair de bolso cheio. Porém, como parece um sujeito do tipo família as piranhas vão continuar pobres e mofando com as pombas na balaia.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Ganhamos o jogo e um zagueiro

A vitória de 2 a 1 sobre o Atlético Tubarão foi importante, pois os três pontos somados foram fundamentais para que o Figueirense se mantenha na briga pelo segundo turno ou, pelo menos, para entrar no quadrangular pelo índice técnico. Mas o grande fato positivo do jogo foi que ganhamos um zagueiro, e que zagueiro, Róger, do tipo "deixa comigo".
As primeiras atuações do Róger, lento, fora de forma, achei horríveis. Achei que jamais iria se dar bem como volante. Mas ele adquiriu um bom condicionamento físico e vinha se superando mesmo como volante e fazendo boas atuações. Mas ainda acho um jogador muito pesado para a posição. Mas como zagueiro não tem melhor no elenco. Poderia formar uma excelente dupla com o Régis.
Interessante que no post anterior reclamei da falta de criatividade do Pintado, perguntando inclusive se não havia um volante que se desse bem de zagueiro, já que o Marcos não tem as mínimas condições, pelo menos psicológicas, de atuar. Perguntei também se não teria no elenco alguém para improvisar no lugar do craque peladeiro Jairo ou então que desse a vaga ao garoto Talheti. Por coincidência o Pintado tomou essas medidas. Se tivesse escalado o Marcos eu passaria a ter certeza que o problema do Pintado não é falta de jogadores, mas de neurônios.
Além do Róger, outro jogador que teve atuação destacada foi o Talheti, que está adquirindo confiança e mostrando o seu bom futebol. Destaque também para o preparador físico do Figueira, que fez o time correr com aquele calor insuportável.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Uma bela alvinegra


Em época de Big Brother, vamos relembrar a primeira participante do programa a declarar seu amor pelo Figueira, Bruna Tavares.
Foto do site Paparazzo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Mais uma atuação desastrosa do Figueirense

Infelizmente, só estou conseguindo postar hoje, devido a problemas de saúde e internet (brasiltelecom).
A atuação do Figueirense contra o Sampaio Correia, como quase todas neste ano, foi desastrosa, de um time sem vida, sem organização, sem alma. Mas a minha preocupação nem é com esse jogo, mas com o futuro desse time.
Toda essa dificuldade no início do ano já era esperada, pois é difícil montar um time quase todo novo, principalmente com as limitações de elenco que temos. É normal a alternância de boas e más partidas.
Mas essa tarefa, de formar um time, poderia ser mais fácil e exitosa se tivéssemos um treinador mais criativo, ousado, e não o Pintado com seu estilo feijão-com-arroz, papai-mamãe. Está me dando a impressão de ser o treinador adequado para pegar um time formado e desmotivado e fazê-lo jogar.
Às vezes, é preciso "inventar", ser criativo, principalmente neste momento, com esse elenco limitado. É preciso sair do padrão: se não temos zagueiro, será que não temos um volante que atuaria melhor naquela posição? Ainda não vi o pintado improvisar ninguém, a não ser as improvisações que já estavam aí, que nunca deram certo (laterais).
Se o Pintado fosse treinador do Figueirense nas respectivas épocas, não teriam surgido jogadores destacados do Figueirense, como Albeneir (era meia), Cícero, Marquinhos Paraná, André Santos, Filipe e tantos outros.Que saudade do Adilson Batista.
Outro problema do Pintado, na minha opinião, são algumas de suas opções. O Jairo, por exemplo, não tem condições de ser titular em nenhum clube profissional. É do tipo que mata qualquer time, pois está sempre dando passes errados, amarrando a bola e perdendo. Mas é seu titular. Se os legítimos titulares da posição estão machucados, porque não improvisar alguém por ali. Quem sabe o Swemki não daria certo naquela posição, com a vantagem de que sabe marcar. Ou então lança o garoto Talheti. Menos o Jairo. Esse já provou que não serve.
Mas é apenas a minha impressão e no futebol o improvável costuma acontecer para desmentir até as previsões dos maiores especialistas do assunto, o que não é o meu caso. É por isso que mesmo um elenco limitado pode dar certo nas mãos de um treinador limitado. Vamos torcer para isso.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Tragédia anunciada

A goleada sofrida pelo Figueirense, de 4 a 1, diante do Criciúma, foi mais que anunciada, diante da fragilidade do nosso sistema defensivo, especialmente o zagueiro Marcos, que entregou 3 dos 4 gols sofridos, não sei se por limitação técnica, imaturidade ou nervosismo. Que Deus lhe dê forças para superar tudo isso e prosseguir na carreira.
Mas a culpa não é do Marcos, é de quem montou um time que, diante de três zagueiros ausentes, resta ao treinador escalar dois zagueiros totalmente inexperientes. Uma coisa é um zagueiro jovem jogar ao lado de um experiente e outra é jogar com outro inexperiente ao lado.
A culpa também é do Pintado, pois o Marcos já havia mostrado que não está preparado para atuar na zaga do Figueirense no jogo contra a Chapecoense e ele insistiu com o garoto, queimando-o totalmente. Poderia procurar uma opção no grupo para compor a zaga, como o Schmoller, o Luiz Eduardo (campeão da Copa SP), que já atuou no time principal e não comprometeu.
Quanto ao jogo, até o gol do Criciúma o Figueirense fazia a melhor partida neste ano e poderia ter saído na frente não fosse um erro do assistente, que anulou um gol legítimo do Rafael Coelho. Depois a coisa desandou, como era de se esperar de um time jovem que leva gols da forma que levou.
Individualmente, gostaria de destacar o Édson Galvão, que é o melhor volante do Figueirese, Schmoller, que joga melhor mais na frente, como um volante mais avançado ou meia, Talheti, que nos deu esperanças e Rafael Coelho, que voltou a jogar bem. Já o estreante Marcelo não comprometeu, mas é preciso aguardar a sequencia do seu trabalho.
O que me deixou mais preocupado é que o Pintado não percebe que boa parte dos seus titulares joga menos que os reservas. Se continuar insistindo em jogadores como Juninho, corremos sério risco de ficar fora do G4 e ele de perder o emprego.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Vencemos! É bom?

Vencemos mais uma partida, no sufoco, na garra, com lambanças terríveis de nossos jogadores e também dos jogadores deles. Mas será que isso é bom?
Para as pretensões no campeonato, os três pontos foram ótimos, pois nos permitiu ficarmos ali no bolo do G4. Mas por outro lado, o que me preocupa é que com essas vitórias, embora sofridas, vão se criando jogadores como Jairo (enganador), Juninho (limitado), nossa carência de zagueiros, etc., e mascarando nossas enormes deficiências.
E estamos vendo que não dá para lançar jogadores da base de balaio, como está sendo feito. Essa receita já foi testada em outras ocasiões e não deu certo. Jogador da base se lança quando o time está acertado, encaixado. Lançar garotos com o time intranqüilo, desarrumado, acaba acontecendo aquilo que aconteceu hoje com o Talheti, que estava nervoso visivelmente e cometeu uma lambança incrível, quase entregando a vitória.
Sinceramente, se o pintado não acertar esse time, se jogarmos com esse mesmo sistema defensivo, vamos levar uma goleada em Criciúma.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Deu tudo certo e vencemos

Ontem foi um dia em que tudo deu certo para o Figueira e tudo deu errado para nosso adversário e somente em razão disso vencemos o Marcílio por 1 a 0, mas não convencemos ninguém.
Ainda não temos um time, no sentido amplo da palavra, com organização, esquema tático, que saiba atacar e defender na hora certa. Longe disso.
O pior é que vitórias como esta, embora magra, sofrida, possa servir para que jogadores sem nenhuma condição de ser titular do Figueirense, pelo menos até agora, acabem "se criando", como é o caso de Juninho e, principalmente, Jairo.
O positivo, além dos 3 pontos, foi a atuação do Deyson (é assim que se escreve?), que mostrou ser um bom zagueiro, do tipo "deixa comigo", que não fica torcendo para que alguém faça o que ele pode fazer, como é o caso do Perone, Schmoller e outros. Se continuar assim, é ele e mais outro (Régis). Aliás, foi até engraçado o seu olhar orgulhoso para o troféu que recebeu de uma rádio. Parecia um garoto que acabara de ganhar um tão sonhado presente.
Mas a nossa vida continua difícil e já era previsível que seria assim. E continuará difícil enquanto nossa diretoria quiser remontar um novo time a cada ano. Até encaixar demora. Vamos torcer que, ao contrário do ano passado, este ano o atual treinador ou outro qualquer consiga encaixar um time. Do contrário vai ser um sofrimento sem fim.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mudança de esquema


O nosso sistema defensivo continua muito vulnerável. Todo mundo penetra na nossa defesa. Em razão disso gostei da proposta do Blog Arena Vermelha, do Inter, de trocar as duas linhas de quatro por duas lindas de quatro. Todo mundo vai continuar querendo, mas nem todos vão conseguir penetrar.

Nenhuma evolução no clássico

Sinceramente, não vi nenhuma evolução no time do Figueirense no clássico de ontem, 05.02.2009, que terminou empatado em 1 a 1. Nem técnica, nem tática, nem individual.
Nem individual? E o Ricardinho? E o Perone? Bom o Ricardinho já havia mostrado para a torcida o seu bom futebol em outras oportunidades, inclusive na recente partida contra o Tubarão, mas não conseguiu convencer o treinador, inclusive ontem. Já o Perone vai continuar o de sempre: herói num jogo e vilão no outro, dentro de suas possibilidades físicas e técnicas.
O jogo de ontem também serviu para demonstrar mais uma vez que o jogador Jairo não tem a mínima condição de vestir a camisa do Figueirense. Penso que é um jogador limitadíssimo, mas o pior é que não sabe disso. Ele pensa que é craque e aí quer dominar bonito e a bola vai na canela, quer dar um drible desconsertante e acaba tropeçando nas próprias pernas, que colocar de chapa no ângulo e a bola passa vinte metros acima (do outro ângulo). Não dá. É tão enganador que engana a si próprio.
E acho que somente não perdemos o jogo de ontem, e não merecíamos perder, porque os amarelos jogaram de salto alto, do primeiro ao último minuto, com toquinho prá lá, toquinho prá cá, firulas o tempo todo, e também porque é um clássico, tem todo aquele respeito à história do clássico, à camisa do adversário. Só à camisa, porque o nosso time, no momento, não é respeitável, não põe medo nem no Guarani da Palhoça.
Resta a esperança de que com a entrada das novas contrações e um melhor condicionamento físico dos que já estão atuando as coisas se encaixem, se o Pintado não atrapalhar.

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