quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

A torcida terá que ter paciência

Se tudo correr dentro da normalidade, a nossa torcida terá que ter muita paciência no começo de 2009, pois o time, que já não era lá essas coisas, foi quase que completamente desmontado.
Um novo time precisa ser definido, treinado, e normalmente as coisas não se encaixam do dia para a noite. Leva um tempo, às vezes muito tempo, para o time engrenar, principalmente num grupo sem grandes talentos individuais, o que parece ser o nosso caso.
Será que nossa torcida terá a paciência necessária até o time se arrumar? Terá que ter, pois do contrário aumentará as chances de fracassar a promoção dos garotos da base e a coisa pode começar a desandar.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Pelo Menos Já Temos Goleiro

Finalmente uma boa notícia: a renovação com o Wilson por mais três anos. Pelo menos goleiro (e bom) já temos. Também gostei da renovação do Fernandes, pelo que ele simboliza, embora os problemas que tem passado nos últimos nos deixe poucas esperanças de um grande ano, mas vamos torcer.
Por outro lado, pelo que está pintando na imprensa acho que dificilmente o Marquinhos permaneça, embora tenha contrato com o Figueirense. Acho que dificilmente deixará de ir para o Fluminense.
Quanto ao Micale, olhando de fora achei péssima a sua demissão, por dois motivos: os resultados dele no geral são excelentes, os melhores das categorias de base do Figueira na História e nunca um treinador revelou tantos jogadores. Também acho que o Hérmerson de Maria, cotado para substituí-lo, não está a sua altura. Não conheço seu trabalho no dia a dia, mas os resultados nos juniores foram péssimos, em campo e também na revelação de jogadores, pois chegavam nos profissionais com deficiências básicas. Nos juvenis teve bons resultados em campo, mas é outra faixa de idade, tudo é diferente.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Histórico do Avaí na Série A

Se tem uma coisa que a torcida avaiana deve comemorar é a sua história na Série A do Campeonato Brasileiro. São 53 partidas, com 11 vitórias, 12 empates e 30 derrotas.
Se considermos o atual sistema de pontuação, seriam 45 pontos ganhos em 159 disputados (um ponto a mais que o Figueira neste ano com 15 partidas a mais), o que dá um aproveitamento de 28,30%, inferior ao do Ipatinga, lanterna do Brasileirão deste ano, que conquistou 30,70% dos pontos que disputou.
Assim dá para entender a empolgação dos avaianos. Eles confiam na tradição do time na Série A.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dez anos de conquistas e supremacia

Tem muita gente criticando a Diretoria neste momento difícil, e com razão pelo péssimo trabalho feito neste ano, mas não dá para esquecer as conquistas dos últimos 10 anos dessa mesma direção.
Foram 6 títulos estaduais, 7 anos de série A, 1 Copa SP de Juniores, um vice-campeonato da Copa do Brasil, sem contar o crescimento patrimonial e organizacional do clube.
E o que ganhou o nosso rival nesse período? Nada. E ainda levamos a melhor nos clássicos, com 14 vitórias e apenas 6 derrotas nesses 10 anos.
Temos que criticar, sim e sempre, mas para melhorar, para crescer. Sem, contudo, esquecer do passado recente, pois não temos memória curta.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

É 30 ou 60% de manutenção do elenco?

Rodrigo Prisco, logo após a partida que selou o rebaixamento, declarou que o Figueirense manteria em torno de 60% do elenco. Já Pintado fala em preservar apenas 30%. O que seria o ideal?
Acho que manter apenas 30% do elenco é muito perigoso, pois é quase o mesmo que montar um time novo, o que é muito complicado, difícil.
Tá certo que o time não foi bem neste ano, mas acho que principalmente porque a Diretoria errou no principal, que foi na contratação dos treinadores. O elenco era limitado, mas daria para montar um time competitivo, não fossem os péssimos treinadores.
Acho também que o principal problema do Figueirense tem sido uma espécie de "seleção natural", meio que às avessas da teoria de Darwin.
De acordo com a teoria de Darwin (se não estou falando besteira), as espécies ao longo da evolução vão desprezando as características desfavoráveis e preservando as favoráveis.
Aplicando-se essa teoria ao Figueirense, os pernas de pau seriam dispensados e os craques continuariam no time e teríamos ainda hoje jogadores como Soares, Marquinhos Paraná, Michel Bastos, Fernandinho, Jeovânio, etc.
No Figueirense os pernas de pau normalmente são dispensados, mas os destaques (craques) são vendidos ou não renovam seus contratos e são preservados para o ano seguinte uma base de jogadores medianos, aos quais são acrescidos outros medianos contratados no mercado, já que o Figueirense não dispõe de dinheiro para contratar craques (o que deve acontecer este ano com a saída de Wilson, Cleyton e Marquinos). Se não contar com a sorte e surgir dois ou três craques na base, será formado um time mediano.
Acho que isso precisa mudar se o Figueirense quer chegar a algum lugar, se almeja deixar de ser apenas um clube bem estruturado, mas de porte médio.
É evidente que jamais conseguiremos manter todos os craques que surgem. Podemos vender um ou dois a cada ano. Mas se vender todos os que despertam o interesse do mercado jamais deixaremos de ser um clube de importância apenas regional.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A reverência dos avaianos

Muita gente fica chateada, indignada, aborrecida, com as provocações dos avaianos, que surgiram com uma intensidade impressionante nos últimos dias, em função do rebaixamento do nosso Figueira.
Eu vejo de uma forma diferente. Não recebo as provocações como uma ofensa, mas como uma reverência dos nossos rivais ao Figueira. Quanto mais comemoram a nossa derrota, quanto mais soltam fogos, mais demonstram a reverência, o respeito, o quanto nos temem.
E pela quantidade de fogos, pela intensidade das provocações dos últimos dias, os avaianos mostraram a todos que nos reverenciam, que nos respeitam muito. Muito mais do que o nosso respeito por eles.
É chato ter que aturar esses avaianos, reconheço, mas pior seria a indiferença, isto sim uma ofensa a um rival, coisa que parte da nossa torcida, inclusive eu, praticaram em passado recente, quando torcemos para que o Avaí não caísse para a Série C no ano passado ou quando comemorávamos apenas discretamente vitórias em clássicos. Lembro-me de um clássico há uns dois anos, no Scarpelli em que eu estava em um evento próximo ao estádio. O jogo acabou com mais uma vitória do Figueirense e não ouvi nem sinal dos fogos de artifício.
Os avaianos são realmente chatos, mas sem eles o nosso mundo seria muito chato, sem graça. Que graça tem ser torcedor do Joinville, do Criciúma, do Marcílio... Tirar uma onda de quem?
Agora evidente que tudo tem que ser dentro do bom senso, sem ofensas, sem agressões, e aqueles que não aceitam a gozação também não tem o direito de gozar. A esses que não possuem criatividade para brincadeiras sadias e precisam partir para a violência só lamento pela falta de neurônios.


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Figueirense pode contratar lateral Levy, do Remo

Notícias que circulam na Internet dão conta de que o Figueirense estaria contratando o lateral direito Levy, de 19 anos, que atua pelo Clube do Remo, de Belém do Pará.

Seria a primeira indicação do novo Diretor de Futebol Abelha, que há pouco tempo atuou como treinador daquele clube?

domingo, 7 de dezembro de 2008

Acabou!

Infelizmente os resultados conspiraram contra nós. Tenho que confessar que eu era um dos que já haviam jogado a toalha. Que não acreditava que fosse possível vencer as três partidas seguidas. Mas se vencesse acreditava que escaparia, pois há três rodadas precisava de uma combinação improvável para cair com 44 pontos. Os matemáticos na época calculavam em menos de meio por cento a chance de cair com 44 pontos. Mas essa combinação improvável, infelizmente, ocorreu.

Mesmo com o rebaixamento o Pintado está de parabéns. Prometeu as três vitórias e conseguiu. Conseguiu uma façanha quase inacreditável para um time desacreditado, desestruturado, quase rebaixado. É o único dos treinadores que não tem nenhuma culpa pelo rebaixamento. E mostrou que o elenco não é tão ruim como muita gente falou. Dava sim para montar um time competitivo, para não correr riscos.

Acho que a culpa pelo rebaixamento foi todo da Diretoria, que neste ano fez algumas lambanças que culminaram com o rebaixamento. As principais delas foram a contratação dos treinadores, principalmente o REBAIXADOR PC Gusmão e demorar uma eternidade para demiti-lo. Para piorar contratou o Mário Sérgio, que nunca conseguiu tirar um time de uma crise e não é treinador para pontos corridos. E não adianta falar "se pelo menos tivesse empatado com o Atlético PR", pois se isso tivesse ocorrido o Mário teria permanecido pelo menos mais um jogo e não teríamos ganhado do Náutico.

Os erros acima foram específicos, no varejo. No plano global a Diretoria cometeu um erro grave este ano que foi abrir mão de seu maior princípio, que é a sua AUTONOMIA, ou seja, é o Figueirense quem sempre decidiu quem e quando contratar, e não contratar de acordo com a visão de cada treinador, não só jogadores como preparadores físicos. O treinador apenas opina e somente na contratação jogadores. Preparador físico nunca, jamais. Essa autonomia o São Paulo nunca abre mão e por isso é o maior do Brasil. O Figueirense também não abria mão, mas neste ano virou a casa da mãe Joana.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Vedação contratual para jogar contra ex-time: imoralidade

Acho muito estranho que até hoje ninguém tenha levantado essa questão das cláusulas contratuais vedando a atuação dos jogadores emprestados contra os times que os emprestam.
Para mim não há dúvida da imoralidade, pois há uma interferência direta do poder econômico no futebol. Já imaginaram se o Cruzeiro, que sempre empresta vários jogadores ao Ipatinga, colocasse essa cláusula nesses empréstimos? Seriam 6 pontos garantidos.
Aonde está a imprensa, sempre se dizendo defensora da moralidade? Aonde está a Procuradoria do STJD, sempre querendo mais aparecer do que atuar em defesa do nosso futebol? Duvido que em países como Inglaterra, França, Espanha e em outros do primeiro mundo essas coisas aconteçam.
E acho que os maiores prejudicados nem são os clubes que, como o Figueirense, acabam se sujeitando a essa imposição dos grandes clubes, mas sim a própria credibilidade do nosso futebol.


VASSOURA NOVA VARRE MELHOR

Se computarmos os dois primeiros jogos de cada treinador (cinco) que passou pelo Figueirense chega-se a um total de 16 pontos em 10 jogos, o que corresponde a 53,33% dos pontos disputados.
Se o Figueirense mantivesse esse aproveitamento em todo o campeonato, chegaria a 61 pontos nos 38 jogos e ficaria muito próximo dos times que estão brigando pela Libertadores e não nesse desespero que estamos.
A nossa Diretoria, que deve ser elogiada pelo passado, neste ano cometeu muitos erros, mas o maior deles foi não saber a hora de demitir o Mário Sérgio e principalmente o PC, pois a seqüência interminável de maus resultados desses treinadores na segunda metade de suas gestões é que nos deixou nessa situação desesperadora. Nem falo do equívoco de suas contratações.
Mas não adianta chorar o leite derramado. O negócio é ter fé e esperança que tudo vai dar certo, que os milagres vão acontecer.

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