domingo, 30 de maio de 2010

Retrospectiva de Passione - episódio: Furacão


- JJ, um blogueiro, torcedor do Atlético do Paraná, que eu não conhecia, ou melhor, que ninguém conhecia, mistura sua paixão ( o Atlético) com o que entende (marketing) e o que não entende (registro de marcas), e diz em seu blog que o Figueirense não poderia usar o termo "Furacão" em sua campanha, que seria propriedade do seu Atlético, e mais um monte de besteira, dizendo inclusive que a diretoria do Figueira estaria mal informada ou mal intencionada;

- Jucabala, do Sofredores, para tirar uma onda, posta no blog de humor sobre o assunto;

- Castiel bota lenha na fogueira e pilha na Diretoria do Figueira;

- Alguns blogs e comunidades alvinegros também botam pilha;

- A torcida alvinegra invade o blog do JJ, que bate recorde de visitas e comentários num único post, e exige uma retratação;

- Diretor de Marketing do Figueirense responde no blog do JJ que não existe registro da marca "furacão" para nenhum dos dois times e que se "existe alguém mal intencionado ou mal informado é o Sr". Diz também que está dando entrada no registro da marca, "apenas para garantir o encerramento desta questão ridícula";

- O Figueirense se pronuncia no site oficial, esclarecendo que " O termo (furacão) é um fenômeno da natureza e por isso não é possível registrá-lo, assim como não é possível registrar os termos: alvinegro, rubro negro, tricolor etc" e que "A partir de agora será necessária a solicitação por escrito ao departamento de marketing" para o "uso de peças da campanha e imagens em blogs e outros veículos". Dá a entender que o "blog infrator" (blog do JJ) será processado por "uso indevido das imagens da campanha".

PRÓXIMOS CAPÍTULOS DA NOVELA

- Jucabala, depois de quase uma semana sem conseguir parar de rir com toda a repercussão, será internado às pressas;

- O Figueirense contrata uma banca de advogados só para processar os blogueiros por uso não autorizado de imagens (só para blogs avaianos será preciso meia dúzia de "causídicos");

- O Avaí também vai procurar se garantir. Como não poderá registrar "leão" ou "leão da ilha", está pensando em "leão do mangue" ou "leão banguela".

FALANDO SÉRIO

Achei totalmente desproporcional e passional a reação do Figueirense no episódio. Aliás, foi proporcional ao tamanho da besteira que o tal do JJ escreveu. Bastaria, no máximo, uma resposta com 3 linhas para sepultar a questão. Ainda se fosse um blog reconhecido nacionalmente... E essa de blogs e sites terem que pedir autorização para ajudarem a divulgar o clube, ou seja, para postar fotos, imagens, nem merece comentários. Além de a proibição ser totalmente inócua.
Em tempo: o Atlético registrou a marca "Furacão da Baixada" e não "Furacão".


sábado, 29 de maio de 2010

Figueirense arranca empate injusto contra o Brasiliense

O Figueirense perdia por 1 a 0 até os 48 minutos do segundo tempo, quando arrancou um empate suado, num gol sofrido, do zagueiro João Felipe, pela 5ª rodada da Série B 2010.

O jogo foi fácil, muito fácil, mas para o Brasiliense, que perdeu inúmeras chances reais, na cara do goleiro, no primeiro e no segundo tempo, e levou um castigo no final. É assim, leva quem não faz.

Nos primeiros 30 minutos de jogo o Figueirense dominou o jogo, pressionou o Brasiliense, mas não conseguiu traduzir em oportunidades esse domínio. A partir dos 30 minutos o Brasiliense equilibrou a partida e teve boas oportunidades, chegando ao gol, merecidamente, no final do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Figueirense teve maior posse de bola, mas pouquíssimas oportunidades, ao contrário do Brasiliense, porém chegou ao seu gol nos acréscimos, com João Felipe, um dos poucos que parecia ainda acreditar.

Quanto ao futuro, uma coisa é certa: o Goiano precisa mexer nesse time, dar uma sacudida, antes que seja tarde, talvez até taticamente, pois o que funcionou no Estadual não está dando certo agora. E não está dando certo, talvez, porque muitos jogadores caíram de produção, alguns assustadoramente, como William, que era o grande nome do ataque e agora é peça decorativa. Assim como ele, Ygor, Róger Carvalho, João Paulo e Lucas estão merecendo um banco e deve ter gente no banco merecendo uma oportunidade.

E quem está merecendo oportunidade? Héber? Formigoni? Bruno? Jorge Felipe? Bilu? Jeovânio? Pedro Carmona? Bom, aí eu deixo com o Goiano. Ele ganha para isso. Mas precisa agir.

Vídeo com os gols, abaixo:


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Fecha a boca Uram!

A parceria com o Eduardo Uram é importante, pelo menos no curto e médio prazo, mas ele não pode, como principal parceiro e detentor dos direitos de quase todos os jogadores do time, ficar dando declarações, como a que deu à CBN após o jogo contra o América, quando disse que o problema do Figueirense não é a qualidade dos jogadores, mas estrutural, tático, ou seja, o problema seria Márcio Goiano.

Essa declaração pública, vinda do "quase dono" do time, foi totalmente desproposital, inoportuna, uma intromissão indevida, e certamente contribuiu para criar um clima negativo no clube e aumentar a pressão sobre o treinador e os jovens jogadores.

Ademais, Uram não está com moral para reclamar de nada, depois do balaio de pernas de pau que depositou no clube no final do ano passado.

Acho que essa parceria é necessária e deve continuar, mas é preciso discutir a relação. O Figueirense não pode ser um depósito de jogadores que não deram certo em outros clubes, não pode ser um peneirão de rejeitados.

Fazendo um comparativo com a parceria do nosso rival, a LA é uma empresa muito menor que a Brazil Soccer, mas lá o Avaí é tratado como um cliente top e existem outros parceiros em menor grau, como o Paraná, e os times perebas, onde vão parar os rejeitados, os que não deram certo em nenhum lugar e onde são testadas as apostas. Se o cara se destaca um pouco no Paraná ou muito nos perebas, é promovido ao Avaí. Se não dá certo no nosso rival, não fica só na sombra e água fresca, encostado. Volta rapidamente para onde não deveria ter saído.

No Figueirense vem parar os rejeitados até dos perebas, vem as apostas (testes) do Uram e, pior, ficam comendo e bebendo até o fim do contrato, ao que tudo indica. É um peneirão em que os reprovados permanecem, com contrato assinado. O Uram que arrume um time para esse pessoal, que voltem para o local de onde vieram.

Não vejo como o Figueirense romper essa parceria, mas precisa exigir tratamento a altura da sua importância no cenário nacional. Não pode deixar que o Uram continue nos tratando como um simples pereba.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fica Goiano!


O Figueirense sofreu uma derrota trágica, por 2 a 1, para o Náutico, nesta terça-feira, jogando em casa, com um jogador a mais na maior parte da partida.

O time até que criou várias oportunidades, mesmo com as dificuldades impostas pelo Náutico, que se fechou totalmente na defesa, poderia até ter virado o jogo, mas acabou pecando nas finalizações, não por deficiência técnica, na minha opinião, mas devido à enorme instabilidade emocional que tomou conta do grupo. Há um clima pesado no Scarpelli, que deixa intranquila, impaciente, até a torcida.

E porque esse clima? Na minha visão, são vários fatores:
1. Questão mal resolvida entre a Diretoria e o Goiano. Tiveram que engoli-lo pela pressão da torcida, mas o clima não ficou legal. Para piorar as coisas, ainda contrataram um auxiliar de confiança da Diretoria, contra a vontade do treinador. Para piorar ainda mais, o Uram, parceiro do clube, fez críticas públicas ao treinador. Os jogadores sentem esse clima, sem dúvida.
2. Fixação de meta (percentual) de pontuação. Sempre fui contra isso e agora muito mais, pois só serve para meter pressão num grupo jovem, inexperiente. Prefiro encarar cada jogo como uma decisão. Perdeu uma decisão, paciência, se parte para outra. Com esse percentual, em caso de derrota aumenta a pressão no próximo jogo, de forma negativa.
3. A impaciência da torcida, fruto sobretudo das desgraças dos últimos dois anos, depois de anos no paraíso, e também do sucesso do rival no citado período. Mas não adianta. Os apupos, as vaias, a passes errados, muitas vezes ainda no primeiro tempo, não vão ajudar em nada. Muito pelo contrário.
4. O time tem qualidade, mas faltam mais uns três jogadores experientes.

E porque Márcio Goiano deve continuar? Porque tem o grupo na mão; o apoio da maior parte da torcida, ainda; mostrou ser um bom treinador; seu retrospecto é positivo; fez um time achincalhado mostrar o seu valor. Depois, duvido que outro treinador faça esse time render mais. Acho profundamente precipitado e temeroso mexer no comando técnico neste momento.

domingo, 23 de maio de 2010

Figueirense perde de 1 a 0 para o América MG: sem terra arrasada


O Figueirense perdeu para o América-MG por 1 a 0, no Mineirão, no sábado, mas não há motivo para terra arrasada, pois nesse tipo de campeonato são normais as derrotas fora de casa, mesmo que diante de adversários teoricamente mais frágeis, como o América.

Não pude assistir a partida e por isso não posso opinar, mas pelos melhores momentos e pelo que li, foi um dia em que as coisas não deram certo, que os jogadores não estavam num bom dia. É natural que isso ocorra e acontecerá ainda algumas vezes. Nada preocupante.

Aliás, a minha preocupação é fora de campo. Noto que o sentimento em parcela considerável da torcida é de que os manda-chuvas tiveram que engolir o Márcio Goiano e que estão esperando apenas o momento adequado (maus resultados) para deceparem a cabeça do treinador.

Não sei se isso é verdade, mas se não é faltou ao nosso Presidente dar uma declaração pública convincente de que todos os desentendimentos foram esquecidos e de que Márcio Goiano é o treinador de consenso também da Diretoria.

Enquanto isso não ocorre, já tem até gente alinhada com a Diretoria pedindo a cabeça do treinador. E depois da primeira derrota no campeonato e vindo de uma série invicta de 9 jogos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Artigo 214 do novo CBJD: confusão à vista


Talvez o artigo mais importante do novo CBJD, publicado no final do ano passado, seja também o mais complicado, o mais enrolado, e estou prevendo muita confusão com a sua interpretação.

Só fica claro que a equipe que colocar jogador irregular em campo perde 3 pontos. Quanto à perda dos pontos de uma eventual vitória ou empate do infrator, a confusão é total.

No parágrafo 1º, diz que "Para os fins deste artigo, não serão computados os pontos eventualmente obtidos pelo infrator", enquanto no parágrafo 2º estabelece que "O resultado da partida, prova ou equivalente será mantido, mas à entidade infratora não serão computados eventuais critérios de desempate que lhe beneficiem, constantes do regulamento da competição, como, entre outros, o registro da vitória ou de pontos marcados".

Na minha interpretação, o infrator perde 6 pontos em caso de vitória, 4 em caso de empate e 3 em caso de derrota, mas a questão já gera polêmica nos primeiros julgamentos com a nova regra. Em Minas o Cruzeiro havia perdido apenas 3 pontos na vitória diante do Uberlândia, mas a pena foi aumentada para perda de 6 pontos após recurso da Procuradoria (o Cruzeiro acabou recuperando os pontos no STJD, que considerou o jogador regular). Na Bahia, um time infrator que havia vencido perdeu 6 pontos. Em SC, no julgamento do caso Édson Galvão, os auditores que tiveram voto vencido votaram pela perda de apenas 3 pontos.

Portanto, confusão à vista e existirão certamente diferentes interpretações dependendo do porte do infrator. Será que a redação do artigo é fruto de incompetência ou má-fé?

Segue abaixo a íntegra do artigo:
"Art. 214. Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009).
PENA: perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). (NR).
§ 1º Para os fins deste artigo, não serão computados os pontos eventualmente obtidos pelo infrator. (NR).
§ 2º O resultado da partida, prova ou equivalente será mantido, mas à entidade infratora não serão computados eventuais critérios de desempate que lhe beneficiem, constantes do regulamento da competição, como, entre outros, o registro da vitória ou de pontos marcados. (NR)."

terça-feira, 18 de maio de 2010

Figueirense vence o Imbituba no TJD por 3 a 2: bela pizza


O TJD-SC fez mais uma pizzazinha hoje, no julgamento do caso da irregularidade do jogador Édson Galvão, na partida contra o Imbituba, pela Copa SC, mas tudo bem, depois daquelas pizzas enormes no julgamento do Avaí não poderia fazer outra coisa. Ou iria virar um órgão sério logo agora, num campeonato menos importante, num caso menos relevante.

A irregularidade foi evidente, incontestável, e o Figueirense só se safou, como eu previ, porque o julgamento foi no TJD. Se fosse na Série B, a perda dos pontos seria certa. Mesmo no TJD, o placar foi apertado, apenas 3 a 2, tendo a maioria entendido que a simples comunicação do Figueirense à FCF foi suficiente.

Só espero que, mesmo com a "vitória", o caso tenha servido de lição para a Diretoria do Figueira e medidas drásticas sejam tomadas no Departamento Jurídico para que falhas como essa não se repitam, principalmente na Série B. Sim, falha, porque obviamente o Figueirense não correu esse risco (de perder os pontos) conscientemente. Foi uma lambança das grandes.

Só temos que agradecer ao Imbituba por nos alertar a tempo de evitar uma tragédia. Obrigado Imbituba.

Vejam a parte da Decisão do TJD que interessa:
"Por maioria de votos, julgar improcedente a denúncia, em face de o clube denunciado ter comunicado o fato à FCF , por meio do ofício no. 054/2010, no dia 05.05.2010, com fulcro no art 214 do CBJD, absolvendo o Figueirense F.C., vencidos os auditores Paulo Roberto Freyesleben Silva que julgou procedente a denúncia, aplicando a multa de R$ 100,00 mais a perda de 03 pontos e Marcelo Silveira, que aplicou a multa de R$ 500,00, em face da reincidência mais 03 pontos."

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Figueira 100% contra os paulistas

Como bem lembrou o Ney Pacheco, o desempenho do Figueirense na Série B contra os Paulistas no ano passado foi bem fraco, com apenas 6 pontos em 30 disputados (20% de aproveitamento), fruto de duas vitórias contra Ponte (fora) e Bragantino (em casa). Foram inacreditáveis 8 derrotas.

A fraca campanha contra os paulistas foi determinante para que o Figueirense não conseguisse o acesso, pois se tivesse obtido o mesmo desempenho que alcançou contra os times dos demais estados (64,28%) teria chegado a 73 pontos, atrás apenas do Vasco.

Ao contrário do ano passado, o Figueirense começou muito bem contra os paulistas, com duas vitórias em dois jogos, e diante de duas equipes que tiveram boa campanha no campeonato estadual mais forte do Brasil. Isso não é pouca coisa. Significa que fomos testados e aprovados duas vezes.

E neste ano o desempenho contra os paulistas será ainda mais decisivo para a classificação no campeonato, já que são agora seis clubes, com 36 pontos em disputa. Seis já disputamos. E ganhamos.


MUDANDO DE ASSUNTO

Estava atravessando a Avenida Gama D'eça, numa esquina próxima ao INSS, num dia desses e fiquei estarrecido com uma situação: um senhor já em idade avançada, com os cabelos completamente brancos, tentava atravessar na faixa de pedestres empurrando uma cadeira de rodas na qual havia uma pessoa portadora de deficiência. Precisou recuar várias vezes e voltar para a calçada para não ser atropelado, pois ninguém parava. Fiquei do outro lado da rua, parado e observando perplexo a lamentável cena. Só depois de alguns minutos conseguiu atravessar.

Aliás, penso que nossos últimos governos (estadual e municipal) têm sido tão incompetentes que nem isso conseguem: fazer os motoristas cumprirem uma regra básica de trânsito. É claro que tem a questão da educação (falta de) dos motoristas, mas o principal culpado é o governo. Ou alguém acha que o motorista de Brasília, por exemplo, é mais educado que o daqui? Lá você coloca o pé na faixa e todos param. E como conseguiram isso? A polícia fez uma campanha de esclarecimento por duas semanas quando o Código entrou em vigor e mais duas semanas de tolerância zero, ou seja, não parou multa. Agora nem precisa mais policiais nos semáforos para que a norma seja cumprida. Simples assim.

sábado, 15 de maio de 2010

Figueira 2 a 1 na Lusa: vitória da juventude sobre a experiência

O Figueirense manteve os 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro da Série B, com uma difícil vitória sobre a Lusa, nesta sexta-feira, 14.05, no Estádio Orlando Scarpelli, pela segunda rodada da competição.

Como já era esperado, não foi um jogo fácil, pois a Portuguesa é um dos principais candidatos ao acesso, possuindo um time forte, experiente, mas a garotada conseguiu superar suas dificuldades e obter os 3 pontos.

Foi um jogo de opostos: de um lado (Figueirense), mais vontade, velocidade, habilidade, ousadia e do outro (Lusa), experiência, força física, catimba.

O Figueirense foi muito superior no primeiro tempo, tendo boas oportunidades, tocando a bola com velocidade e, embora a Lusa tivesse uma maior posse de bola, não conseguia chegar com perigo pela boa postura defensiva do Figueira, mas no final da etapa, na única chance, acabou empatando.

Na segunda etapa o Figueirense não conseguiu ser tão efetivo, mas quando o jogo estava bastante complicado conseguiu o gol da vitória numa bobeira da zaga, que tocou a bola de graça para Firmino, que não perdoou, sem deixar de registrar o mérito dos dois jogadores do Figueira (o outro foi o William, se não me engano) que apertaram o zagueiro e só por isso ele entregou.

De negativo, começou ontem mais uma fase de queimação do atacante Nicácio, mais um artilheiro, um cara que reconhecidamente sabe fazer gols, mas que parte da nossa torcida está com uma pressa danada de queimá-lo. O cará ficou parado seis meses. É preciso dar tempo, até porque os artilheiros precisam de rítimo de jogo.

Também acho que o Fernandes precisa esperar a sua vez. É o melhor jogador do elenco, mas não mexeria no time só para arrumar uma vaga para ele, até porque o jogador da sua posição, Firmino, está jogando muito bem. E a sua entrada no ataque no lugar do Nicácio não me agrada, pois Nicácio, mesmo não fazendo grande atuação, acaba prendendo os zagueiros adversários, que ficam livres para atacar a todo momento com a sua saída. Essa substituição pode ocorrer, mas em situações específicas, mas não em todo jogo.

Ponto positivo a postura de João Felipe, que começou a dar bicão pro mato quanto precisou. Só estava faltando isso a ele.

* Foto de Carlos Amorim, extraída do site do Figueirense

Vídeo com os gols de Figueirense 2 x 1 Portuguesa

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Perda de seis pontos seria motivo para renúncia


Hoje pela manhã liguei na CBN e levei um susto quando ouvi que o Figueirense poderia perder 6 pontos. Achei que poderia ser na Série B. Felizmente o risco é na Copa SC.

Mesmo assim, se for confirmado, é um fato da maior gravidade, principalmente por ser uma falha bizarra, primária, que até um estagiário da OAB com um mínimo de zelo não cometeria.

No Clicrbs, saiu uma reportagem com a posição do advogado do Clube, Rodrigo Titericz, sobre a questão, que é quase uma confissão da trapalhada, na minha visão. Vejam o que diz:

"— É uma situação surpreendente, nos pegou de surpresa essa informação. Porque dentro do que a gente tem sobre a documentação o atleta não tem qualquer tipo de irregularidade. O contrato era de empréstimo e retornou antes do fim do empréstimo com o CFZ Imbituba. No dia 5 de maio foi protocolado junto a Federação Catarinense o pedido de retorno de quatro ou cinco atletas.

— O atleta tem contrato de trabalho com o Figueirense, é jogador do clube, estava cedido por empréstimo e basta a comunicação da Federação do seu retorno para o atleta ter condições de jogo.

Questionado se o clube não teria que protocolar um termo de rescisão de contrato para que o vínculo de empréstimo com o CFZ Imbituba fosse encerrado, Titericz diz que isso não é necessário nesse caso:

— Não há necessidade, uma vez que encerrado o empréstimo basta uma comunicação do retorno para a Federação para que o atleta tenha condição de jogo."

E é aí, no "encerrado o empréstimo", que parece residir o problema. Se o contrato de empréstimo tivesse realmente encerrado, realmente bastaria a comunicação, mas não é o caso, pois só terminaria no dia 15. O art. 30 do Regulamento Geral das Competições da FCF dispõe:

"Art. 30 ...

§ 1º Anula o registro do atleta:

I – profissional:

...

b) o término do prazo da cessão temporária, a partir do dia seguinte ao fixado no termo de empréstimo;

c) a rescisão do contrato, inclusive na cessão temporária, a partir do dia seguinte ao da rescisão;"

Portanto, a princípio, há fortíssimos indícios de que Édson Galvão estava absolutamente regular para atuar na partida, mas pelo Imbituba.

Mesmo se confirmada a irregularidade, isso não quer dizer que o Figueirense vá perder os pontos, pois não podemos esquecer que o julgamento será feito pelo TJD-SC.

Se a denúncia for procedente será motivo de renúncia do Diretor Jurídico, sem dúvida, pois depois dessa quem vai confiar nele? Penso que é um cargo extremamente técnico. O cara nem precisa gostar de futebol, muito menos ser fanático torcedor do Figueira. Só precisa ter conhecimento técnico (Direito Esportivo), muita bagagem, experiência e muita, muuuuuita, responsabilidade. Será que tem tudo isso? Pelo pouco que conheço, não.

Finalmente, se tudo isso for confirmado, só temos que agradecer aos céus por não ter sido na Série B, e também agradecer a quem denunciou, por ter prestado um relevante serviço ao clube.

* Observação: não estou afirmando nada. Está tudo no "SE", com base no que foi divulgado.

terça-feira, 11 de maio de 2010

André Santos perde vaga na Seleção devido às baladas?


Saiu a convocação do Dunga para a seleção brasileira de futebol que disputará a Copa da África e o nome de André Santos não estava na lista. Porquê?

André Santos foi o lateral-esquerdo com melhor atuação, disparado, entre todos os convocados. Foi titular nas Eliminatórias, titular na Copa das Confederações. E porque não foi lembrado?

Se dentro do campo correu tudo bem, alguma muito grande ele deve ter aprontado durante a Copa das Confederações para que o Dunga riscasse seu nome do mapa. A pá de cal nas suas pretensões deve ter sido o escândalo em um hotel na Turquia.

Pelo jeito, assim como Adriano, foi o próprio André Santos que se desconvocou, pois no futebol jamais perderia a vaga para Michel Bastos e, muito menos, Gilberto.

Juntamente com Ronaldinho Gaúcho e Adriano, contribuiu para que Dunga, também por opção, levasse uma seleção burocrática, a mais sem graça desde a de Lazzaroni, em 1990.

Mas numa coisa eu concordo com o Dunga: aos baladeiros, as baladas. Seleção é pra gente comprometida.

VETO DE LODETTI

Pegou muito mal o veto do Presidente do Figueirense, sem pelo menos dar uma explicação prévia, à transmissão do evento de lançamento das novas camisas pelo Meu Figueira, como ocorreu no ano passado. Por ocasião de sua eleição, escrevi que "Lodetti não possui liderança, carisma, competência, para essa função" (gestão), se é que vai ser o gestor. Agora acho que também falta bom senso e até inteligência. Além de fechar a boca, como já pedi aqui, tem que parar de ficar atirando no próprio pé.

sábado, 8 de maio de 2010

Estreia fora de casa e com vitória: melhor impossível

O Figueirense fez uma ótima estreia no Campeonato Brasileiro da Série B de 2010, vencendo o São Caetano, no Estádio Canidé, por 1 a 0, gol de Firmino, de cabeça, no segundo tempo.

Vencer fora, até por meio a 0, é sempre excelente, mas essa vitória teve um significado ainda maior, pois venceu a boa equipe do São Caetano, vice-campeã do forte interior paulista, e ainda na estreia da garotada nesse importante campeonato.

No primeiro tempo ocorreram alguns erros além do normal nos passes por parte do Figueirense, o que é natural para a estreia de um time muito jovem, além da forte marcação no meio de campo implantada pelo adversário, que contribuiu bastante para os erros. Mesmo assim o Figueirense foi superior e por pouco não marcou em duas chances seguidas, a primeira com Nicácio, que raspou de cabeça, e na sequencia com Firmino, em belo chute, com grande defesa do goleiro Luiz.

É de se elogiar a boa atuação do sistema defensivo, que mais uma vez não sofreu gols, agora frente a uma equipe sabidamente qualificada, e que veio para brigar pelo acesso. Começou mal com uma bobeira logo no começo do jogo, em lance que terminou com bela defesa de Wilson, mas depois se recuperou.

Quanto à atuação do Márcio Goiano, que teve algumas substituições criticadas, não tenho nada a questionar. Confio nele, conhece tudo de futebol, conhece o grupo e, mais importante, ganhou um jogo que todos diziam que seria uma pedreira. E não ganhou por acaso, num lance fortuito. Ganhou jogando futebol, se impondo sobre o forte adversário. Falar o quê? É o cara.

De negativo, senti que o Miguelzinho já começou a queimar o nosso centroavante Marcelo Nicácio, que na minha opinião cumpriu bem o seu papel, fazendo uma partida de razoável para boa. Mas já senti um clima de pré-queimação também em parte da nossa torcida, que detém o recorde mundial de queimação de atacantes. O cara já provou que é matador, não é nenhum perna-de-pau, portanto, tem que continuar jogando, pois do contrário, sem rítimo, sem entrosamento com o grupo, nunca será o matador que sonhamos. E se continuar no time tenho certeza que será muito importante para a sequência do campeonato.

COPA SC

Repito aqui a crítica que fiz no ano passado antes do início da Copa SC 2009. Na época escrevi:
Penso que a Copa SC é uma ótima oportunidade para o Figueirense lançar jogadores juniores, juvenis e até os já profissionalizados que não tiveram oportunidades no time principal e descobrir quem é quem. Mas, na minha opinião, essa tarefa fica comprometida por uma simples razão: treinador.
Penso que o ideal seria o time ser comandado pelo auxiliar do Márcio Araújo, ou, melhor ainda, por um treinador de fora, que veja com outros olhos os defeitos e qualidades dos juniores, a principal fonte do time B; que detecte, enquanto há tempo, o volante que não sabe marcar, o atacante que não sabe chutar, o meia que não sabe lançar, e por aí vai, coisa que normalmente só aparece quando o jogador é lançado no time principal; e corrigir os defeitos ou encaixar o atleta numa posição que coincida com suas características.
Além disso, um treinador de fora seria uma motivação extra para a garotada.
A única questão a ser definida, neste caso, seria estabelecer uma regra que garantisse a escalação de um percentual mínimo de atletas da base.
Acrescento que o Hémerson Maria tem o seu valor, é um excelente descobridor de talentos, mas não o vejo com características para comandar um time profissional, ainda que seja o time B. Falta-lhe, a meu ver, principalmente carisma e liderança para a tarefa.

Pois é. Só trocaria, no texto acima, a citação a Márcio Araújo por Márcio Goiano. Hémerson Maria de novo? Francamente! É doze pra mamute.

E a minha crítica este ano é ainda mais forte por ser o campeonato mais importante, pois vale vaga na Copa do Brasil. No ano passado, a única importância eram os dois clássicos, e o Hemerson perdeu os dois, levou cinco gols e não fez nenhum. Um fiasco. Além disso, aquele time do ano passado não revelou ninguém.

Gol de Roberto Firmino: São Caetano 0 X 1 Figueirense


CLIQUE AQUI OU NO VÍDEO ABAIXO

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O Avaí tem quase o dobro da dívida do Figueira e não está endividado


Um colega de trabalho comentou comigo que o Figuierense está endividado, quebrado, e eu perguntei o que ele achava então do time dele, o Avaí, cuja dívida é quase o dobro da nossa, e se considerava-o também quebrado, endividado. Ele pensou, pensou ... e perguntou: "então porque todo mundo, no jornal, na tv, no rádio e até os torcedores do Figueira estão dizendo que vocês estão endividados, quebrados?"

Desta vez não dá para culpar só a imprensa, sempre pronta a atacar o Figueirense, por denegrir a imagem do clube. O principal ataque veio do fogo amigo, da própria Diretoria, especialmente seu Presidente, que não soube tratar adequadamente a questão.

Deveria, sim, ter divulgado os números, mas não dessa forma, principalmente pelas declarações que davam a impressão que o time realmente estaria quebrado, falido, inviável. Só bem mais tarde, quando o estrago já estava feito, é que nosso Vice-Presidente, Odorico Duriex, tentou corrigir, declarando que a dívida é administrável e está sob controle.

Não sei se a intenção foi se proteger de eventuais fracassos no futuro ou atingir a antiga gestão. Só sei que foi um tiro no pé.


MUDANDO DE ASSUNTO

Depois dizem que a justiça no Brasil é lenta. Mosquito, o blogueiro mais processado do mundo, dono do blog Tijoladas do Mosquito, está sendo processado por uma desembargadora, a que se envolveu no episódio do "carteiraço" nos PMs recentemente. O processo (023.10.023695-5) foi recebido em 28.04.2010 e na mesma data já saiu uma decisão do juiz. No dia seguinte (29) o blogueiro já foi citado (veja toda a tramitação e toda a história no blog do Mosquito). Pena que essa "eficiência" não é pra todo mundo. Quem já acionou a justiça sabe disso. Alguém acha que se as partes fossem invertidas, ou seja, se a ação fosse do blogueiro contra a desembargadora, haveria toda essa celeridade. Essa é mais uma prova de que a justiça não é igual para todos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mascote gavião, porque não?

Foto Gavião Carcará (no leão)

De acordo com o site Meu Figueira, o Figueirense fará uma pesquisa para lançar um novo mascote, em substituição ao Figueirinha, que não pegou nem na torcida do Figueira, e foi apelidado pela torcida rival de brócolis. As alternativas seriam furacão e gavião.

Sinceramente, entre essas duas opções, prefiro sem dúvida nenhuma o gavião, pelos seguintes motivos: 1) é um pássaro nativo, imponente, e possui as cores do Figueira em quase todas as espécies; 2) seria justo homenagear a principal torcida do Figueira, a Gaviões; 3) mascotes de coisas inanimadas (sol, terra, vento, furacão, árvores...) nunca "pegaram" em lugar nenhum, sempre foram ignorados. Mascote para mim tem que ser um animal, a não ser que tenha outra opção inquestionável, como no Inter; 4) mascote não necessariamente precisa estar no hino ou ter alguma relação histórica. O urubu do Flamengo, por exemplo, é bem recente. E é um sucesso; 5) mascote não necessariamente tem a ver com apelido: o Figueirense pode continuar sendo chamado de furacão, máquina do estreito, etc., e ter um animal como mascote; 6) o gavião pode até não dar certo, mas o furacão já é certeza de um novo fracasso, na minha opinião.

Penso que não é uma questão insignificante como alguns falam, pois um mascote de sucesso pode ser uma boa jogada de marketing, mais um elemento para identificação do torcedor e até gerar receitas com o licenciamento de produtos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Capital recupera supremacia no futebol catarinense depois de seis décadas


Um fato histórico que a nossa imprensa não se deu conta: Florianópolis recupera a supremacia no futebol catarinense, com a conquista de sete títulos na primeira década do novo milênio (2001 a 2010), sendo cinco pelo Figueirense e dois pelo Avaí.

Isso não acontecia desde a década de 1941 a 1950, quando a Capital conquistou cinco títulos e liderou no número de conquistas . Nas cinco últimas décadas as cidades de Joinville e Criciúma haviam se revezado no domínio do campeonato.

A lista com todos os campeões e vices está no Site da fCF.

Temos um bom plantel para começar a Série B


Sinceramente, penso que não há motivo para pressa em contratações, pois, com a chegada dos três novos jogadores, temos um bom grupo para pelo menos começar bem o campeonato. Depois, com o andar da carruagem, e na medida em que forem surgindo boas opções no mercado, o Figueirense poderá qualificá-lo.

Se a grana tivesse sobrando, daria para contratar, de cara, um goleiro que passasse um pouco mais de confiança que o Moreno, mas, convenhamos, o Dálton é muito pior e foi o goleiro reserva no ano passado e até na Série A.

Mais um atacante qualificado também seria o ideal, mas, nesse caso, com o retorno do Fernandes, ele ou o Firmino poderão compor o ataque, sem problemas, numa eventualidade.

Também não vejo pressa para dispensar jogadores, pois tudo isso tem um custo. É preciso encaixar um atleta num time aqui, noutro ali, e por aí vai, para diminuir e até eliminar o valor da rescição. Encher uma barca e mandar embora sai caro, além de queimar desnecessariamente os dispensados.

O problema que vejo é que essas coisas não são ditas por quem deveria dizê-las e aí fica toda essa frustração da torcida, principalmente em relação às contratações, até porque criaram uma espectativa irreal de que o Figueirense faria um super time para a Série B, mas o torcedor olha e vê praticamente o mesmo plantel montado pela FPSA.

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