quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Figueirense é o segundo do returno

O Portal Globo.com divulgou a classificação do segundo turno do Campeonato Brasileiro da Série B e o Figueirense aparece em segundo lugar, com 16 pontos em 8 jogos, atrás apenas do Guarani, que possui 18 pontos.
Se mantiver essa excelente média de 2 pontos por partida até o final do segundo turno o Figueirense atingirá a marca de 67 pontos no campeonato. Se foi possível atingir esse aproveitamento enfrentando os primeiros colocados, porque não contra a turma de baixo?
Se todos os times mantivessem o aproveitamento atual durante todo o segundo turno, a classificação final ficaria assim: Vasco e Guarani: 77, Figueirense: 67, Ceará: 66, Atlético: 62, Portuguesa: 59, São Caetano: 56.
Segue abaixo a classificação do segundo turno da Globo:
CLASSIFICAÇÃO DO SEGUNDO TURNO DA SÉRIE B
Equipe P J V E D GP GC SG
1 Guarani 18 8 6 0 2 14 9 5
2 Figueirense 16 8 5 1 2 16 11 5
3 ABC 16 8 5 1 2 13 8 5
4 Vasco 16 8 5 1 2 9 7 2
5 Ceará 14 8 4 2 2 11 6 5
6 Portuguesa 13 8 4 1 3 14 9 5
7 Campinense 12 8 4 0 4 13 12 1
8 Villa Nova 12 8 4 0 4 9 12 -3
9 Ipatinga 12 8 3 3 2 8 8 0
10 São Caetano 11 8 3 2 3 11 8 3
11 Atlético-GO 11 8 3 2 3 14 13 1
12 Paraná 11 8 3 2 3 10 13 -3
13 Brasiliense 10 8 3 1 4 6 8 -2
14 Duque de Caxias 10 8 3 1 4 10 13 -3
15 Ponte Preta 9 8 2 3 3 14 12 2
16 Juventude 9 8 2 3 3 9 8 1
17 Fortaleza 7 8 2 1 5 11 13 -2
18 Bahia 7 8 2 1 5 9 15 -6
19 Bragantino 7 8 2 1 5 6 14 -8
20 América-RN 5 8 1 2 5 5 13 -8

terça-feira, 29 de setembro de 2009

E a bonança veio durante a tempestade

Foto: Portal Abril
Na semana passada eu escrevi aqui no blog: "...ainda temos dois fora de casa, contra Paraná e Vasco, que são dificílimos. Mas acredito em pelo menos três pontos, pois está na hora do Figueira voltar a mostrar a sua força também fora de casa e tem time para isso. O animador é que depois de uma tempestade sempre vem a bonança. E a bonança serão os 11 jogos que restarão após a partida contra o Vasco". Pois a bonança já chegou durante a tempestade. Nem esperou a tempestade acabar.

Quando Márcio Araújo assumiu o Figueirense havia uma tarefa dificílima: enfrentaria uma sequência de quatro jogos assustadora, com três adversário no G4 (Ceará, Atlético, Guarani) e o outro muito próximo desse grupo (Portuguesa). A seguir mais dois jogos difíceis fora, contra Paraná e Vasco, este também no G4. Só o mais otimista dos torcedores poderia acreditar na conquista de 12 pontos nesses seis jogos, sendo 4 fora de casa. Pois conseguiu. É o Figueira de volta.

Agora restam 11 jogos, 6 em casa e 5 fora. Para chegar a 63 pontos, bastam 6 vitórias. Aposto em 4 em casa (Bahia, Juventude, Ponte Preta, Campinense, Bragantino e Duque Caxias) e 2 fora (Fortaleza, Vila Nova-GO, Brasiliense, América-RN e São Caetano), para ficar com os pés no chão. Dá até para tropeçar em casa, o que é normal. E não precisa se preocupar com os adversários de cima. Com exceção do Vasco, nenhum dos demais tem plantel para manter esse nível que estão mantendo durante todo o campeonato. Uma hora vão começar a tropeçar. Basta o Figueira fazer a parte dele.

Acho que o Figueirense agora só não se classifica se a torcida não quiser. Se diante de uma adversidade em casa, o que é possível, a torcida começar a jogar contra novamente. Mas não acredito nisso. Já aprendemos a lição. E depois o Figueirense achou Márcio Araújo e este achou o time, encaixou o time.

Em 28 de maio de 2009, depois da 4ª rodada do 1º turno, eu escrevi: "Acho que dificilmente vamos ficar entre os quatro no final do 1º turno, mas acredito que somos um dos favoritos para na reta final do 2º turno chegarmos no G4, pois em pontos corridos elenco é fundamental." Continuo acreditando nisso, agora mais do que nunca.

Quanto à vitória espetacular sobre o Vasco, no Rio de Janeiro, por 2 a 1, o Figueirense jogou a melhor partida do ano, com um primeiro tempo sensacional, colocando o Vasco na roda, que não viu a cor da bola, com uma atuação brilhante de Egídio e Fernandes, principalmente deste, que marcou um gol maravilhoso, e uma atuação consistente, serena, equilibrada, de todo o time. Melhorou muito em relação ao jogo contra o Paraná. Parabéns ao Márcio Araújo. O mérito pelo equilíbrio é dele. O segundo tempo nem precisou jogar. Bastou não deixar que o Vasco jogasse. E nem a trapalhada do bom árbitro, Voaden, colocou em risco a nossa importante vitória.

Estamos no páreo e o nosso cavalo não é paraguaio. É daqueles que vem de mansinho, como quem não quer nada, e dá aquela arrancada para a conquista na reta final.

domingo, 27 de setembro de 2009

Parabéns Chapecoense

Parabéns à Chapecoense pela conquista do acesso à Série C do Campeonato Brasileiro, mesmo com a derrota diante do Araguaia do Mato Grosso pelo placar de 1 a 0.
Sou do tipo que torce pelo sucesso do futebol catarinense, mesmo sabendo que a recíproca não é verdadeira em relação ao Figueirense, principalmente no Oeste do Estado.
Só não dá para torcer para o nosso rival. Para avaiano e argentino não se pode torcer e nem ter pena nunca. Quem violar essa regra se arrependerá amargamente.


Foto do blog Goldachape

sábado, 26 de setembro de 2009

Uma grande vitória, mas é preciso melhorar

Foto da torcida no PR (Tainha via Twitter)

Quem vê o placar do jogo, com a vitória do Figueirense por 4 a 0 sobre o Paraná na casa do adversário, pode pensar que foi fácil, que foi uma baba, mas não foi bem assim. O primeiro tempo do Figueirense, no 4-4-2, foi muito fraco, com muitas falhas no setor defensivo, dando várias oportunidades ao Paraná, inclusive com bola na trave. Além disso, o ataque não levava perigo à meta paranista. Mas aí veio o pênalti, que houve, veio o gol, e tudo mudou.

No segundo tempo, com dois gols nos primeiros 15 minutos, a partida ficou fácil e surgiu a goleada.

Estamos no caminho, mas é preciso evoluir, é preciso acertar o sistema defensivo principalmente, pois não podemos contar com a sorte sempre e ela foi fundamental para que não levássemos gols no primeiro tempo, o que poderia ter mudado os rumos da partida.

Mas as coisas estão mudando: o azar está dando lugar à sorte e até os árbitros estão parando de nos prejudicar. Acho que não houve nenhum pênalti claro contra o Figueirense, mas pelo padrão Alício-Pena-Júnior-fora-de-casa-contra-o-Figueira poderia ter marcado 2 ou 3 contra o Figueirense. Mas continuo achando o Alício um péssimo árbitro.

Mesmo com todos os problemas, e tendo enfrentado a pior sequência de adversários no 2º turno, estamos exatamente na meta de pontos para esta rodada, que garantiu o acesso nos anos anteriores, de 8 pontos a cada cinco rodadas, ou 54% dos pontos disputados, que significa 42 em 26 rodadas. Faltariam 20 pontos em 12 jogos. Algumas pessoas fazem uma projeção com 64 pontos para garantir a última vaga, mas eu acho que com 62 dá.

Paraná jogará com 12 contra o Figueirense


O Figueirense terá mais um adversário nesta tarde: Alício Pena Júnior, que é um péssimo árbitro e quase sempre prejudica os times visitantes. É o legítimo caseiro. O Figueira já foi prejudicado várias vezes por esse cidadão. É preciso ter o máximo cuidado.

Mas não há de ser nada. Quem quer subir tem de passar por cima de tudo, inclusive jogar contra 12.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Datafolha faz mais uma pesquisa mal feita sobre futebol

O Datafolha é um instituto de pesquisas bastante respeitado no Brasil, principalmente em pesquisas eleitorais, mas quando o assunto é futebol só faz trapalhadas. Está se especializando em pesquisas mal feitas. Certa vez fez uma pesquisa para medir o tamanho das torcidas e entrevistou apenas pessoas residentes nas capitais e estendeu o percentual para o interior dos estados. Por exemplo: se em Florianópolis a pesquisa aponta 20% de alvinegros e 15% de avaianos, estende esse percentual para o interior. Dá para presumir as distorções.

Agora veio com uma pesquisa que aponta o número de visitantes nos site oficiais, divulgado no site Futebol Interior e repercutido no blog do Castiel e em blogs avaianos.

Pergunto: pesquisa para medir tráfego num site? Fala sério! Se há uma entidade respeitada no mundo inteiro, especializada na medição do tráfego dos sites, qual a utilidade de uma pesquisa?

A entidade que me refiro é a Alexa (clique aqui para entrar no site e clique aqui para ver o que o Wikipédia diz sobre o Alexa), que além do ranking de visitação dos sites possui outras ferramentas interessantes.

No ranking do Alexa, o site do Figueirense realmente aparece atrás do site do rival. É o 6.708º (clique aqui para conferir) mais visitado do Brasil e o do Avaí é o 5.887º, certamente fruto da maior visibilidade deste na Série A, até porque os torcedores adversários deles, maiores torcidas do Brasil, também visitam o site para obter informação. Tanto é esse o motivo que no ano passado fiz o teste no Alexa e o site do Figueirense aparecia mais de mil posições na frente do site do rival. Portanto, ter um site mais visitado não quer dizer muita coisa. E pela diferença no ranking de visitação dos dois sites dá para concluir que a diferença apontada pelo Datafolha é irreal.

Acho o site do Figueirense interessante, mas tem um defeito grave: é muito lento. É um parto para abrir a página inicial. Para quem não possui banda larga, e a maioria dos internautas ainda usa Internet discada, é quase impossível abrir a página inicial. O próprio Alexa dá esse diagnóstico, que traduzi no tradutor do Google:"Tempo médio de carga para Figueirense.com.br: Muito lenta (5,832 segundos), 90% dos sites são mais rápidos."

Segue abaixo a lista da pesquisa do Datafolha e, em vermelho, o resultado do ranking de tráfego no Brasil medido pelo Alexa, dos 10 primeiros, além de Figueirense e Avaí. Só fecha até o terceiro.



Corinthians 290 mil /324º
Palmeiras 220 mil / 476º
Internacional 160 mil / 845º
Flamengo 150 mil / 1.909º
Vasco 110 mil /1.986
Cruzeiro 93 mil /1.291º
São Paulo 93 mil - 3.479º
Grêmio 90 mil /1.535º
Fluminense 63 mil /2.189º
Atlético-MG 62 mil /2.097º
Bahia 39 mil
Atlético-PR 39 mil
Santa Cruz 33 mil
Coritiba 32 mil
Vitória 27 mil
Sport 25 mil
Goiás 22 mil
Avaí 22 mil /5.887º
Botafogo 17 mil
Fortaleza 15 mil
Ceará 14 mil
Figueirense 14 mil /6.708º
Náutico 13 mil
Barueri 11 mil
Paraná Clube 10 mil
Ponte Preta 9,5 mil
Guarani 8 mil
Juventude 6,5 mil
Santo André 5 mil

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Matérias esclarecedoras no DC

A edição impressa de hoje (23/09/2009) do Diário Catarinense traz uma reportagem especial sobre a situação administrativa do Figueirense e as perspectivas para o fututo. Castiel faz uma análise bem interessante sobre o fututo do Figueirense e traz novas informações (clique aqui para acessar).
Há também entrevistas esclarecedoras com Nestor Lodetti (clique aqui) e Paulo Prisco Paraíso (clique aqui).
Em tempo: notei agora que o blog Gigante Alvinegro também sugeriu matérias idênticas (exceto a entrevista com Nestor Lodetti), disponíveis no clicrbs.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Torcedor no Conselho do Figueirense?

O Tainha e outros blogueiros têm lançado a ideia de os torcedores que sejam sócios do Figueirense participarem das decisões do clube, ou seja, terem direito a voto.
Eu particularmente tenho até um certo conhecimento do assunto por ter participado por um período do conselho deliberativo de uma grande organização e, talvez por isso, sou totalmente contra a proposta, por considerá-la totalmente inviável.
Seria inviável até em organizações em que predomina a razão, devido a dificuldade em se deliberar com um número muito grande de conselheiros. Imaginem então no futebol, onde reina absoluta a emoção, principalmente entre os torcedores?
Na entidade em que participei como conselheiro foi contratada uma consultoria para avaliar o seu funcionamento e um dos maiores problemas detectados foi o grande número de conselheiros, que gerava um ambiente conturbado e decisões pouco racionais. E eram cerca de 30 conselheiros apenas.
Por outro lado, penso que seria uma boa dar uma oxigenada no Conselho Deliberativo do Figueirense e acho que o modo ideal para que isso ocorra seria incluir alguns representantes dos torcedores do Figueira. Mas gente sensata, como Tainha, Ney Pacheco e Eduardo (do blog Gigante Alvinegro).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Fim da "Era PPP" no Figueirense

Segundo informou Castiel em seu blog (clique aqui para ler), Paulo Prisco Paraíso deu por encerrado seu ciclo no futebol do Figueira. Permanece apenas até dezembro próximo, período no qual o Figueirense terá para definir seu futuro.
Confesso que recebo com extrema preocupação essa notícia. Estou até mais preocupado do que quando o Figueirense foi rebaixado.
Quando PPP assumiu o Figueirense era um clube irrelevante no cenário nacional e o transformou num clube respeitado em todo o Brasil, pelas conquistas, pelos sete anos de série A, pela administração profissional. É o fim da melhor era da história do Figueirense.
Como seremos no futuro? Não sei, mas estou bem pessimista.
Atualizando: no twitter do Tainha há mais informações. Clique aqui para acessar.




sábado, 19 de setembro de 2009

Fim da parceria?

Haverá uma reunião do Conselho Deliberativo do Figueirense na próxima segunda feira e, pelo que entendi do que li na nossa imprensa e nos blogs alvinegros, estaria em questão inclusive a continuidade da parceria com a Figueirense Participações.

O Leo Estrella, no seu blog Marketing e Futebol, faz uma avaliação sobre o assunto e, pelo que entendi da postagem em conjunto com outras coisas que ouvi, há um grupo de conselheiros do clube que faz oposição à atual direção e estariam pressionando por mudanças.

Penso que uma diretoria, ao contrário de um treinador ou jogador, não pode ser avaliada pelo resultado do momento, mas sim pelo desempenho ao longo do tempo. O resultado atual está bem abaixo da média (não abaixo da média do Figueirense, mas da atual direção), mas não podemos esquecer que essas pessoas são responsáveis pela mehor década da história do Figueirense (6 títulos estaduais, vice-campeonato da Copa do Brasil, 7 anos na Série A, título da Copinha SP, etc.). Portanto, o desempenho dessa diretoria no longo prazo, embora tenha cometido muitos erros e recebido críticas por isso, é excelente. Isso é fato. E mesmo neste ano, apesar de o time não ter deslanchado, é preciso reconhecer o esforço para contratar bons jogadores e formar um bom plantel para a Série B.

Entendo que a existência de uma oposição no clube faz parte do jogo e acho até que é saudável, desde que seja construtiva, desde que aja sempre para o bem do clube. Aquele tipo de oposição que fica torcendo pela desgraça para cair de pau em cima dos diretores só serve para afundar qualquer clube.

Não conheço o grupo de oposição do clube, apenas algumas poucas pessoas, e não sei em que tipo se enquadra, mas, francamente, não tenho uma boa impressão. Primeiro pelo oportunismo. Depois, pelo que tenho ouvido de pessoas ligadas à oposição, mas que não sei se representa o pensamento do grupo em geral, o discurso seria do tipo "eles (da atual diretoria) não amam o Figueirense"; "eles não torcem pelo Figueirense"; "o Figueirense é um negócio para eles" e blá, blá, blá..... Ou seja, é o discurso do pessoal que tem saudade da fase romântica do Figueirense, quando ganhávamos um título a cada 20 anos, e éramos um clube "fora de série", como o JEC atualmente. A administração era amadora, uma verdadeira bagunça, com as dívidas se acumulando, mas tudo era feito de graça, sem nenhum interesse financeiro, com muito amor e dedicação. E é isso que importa, pelo menos para esse pessoal. E, pela repercussão em nossa torcida dessa questão, com muitos se manifestando pela mudança de comando, parece que tem muito torcedor com saudade dessa época.

Estamos passando muito bem pela tempestade

Márcio Araújo assumiu o Figueirense com uma tarefa dificílima: enfrentaria uma sequência de quatro jogos assustadora, com três adversário no G4 e o outro muito próximo desse grupo. E passou por essa prova com louvor, com duas vitórias e duas derrotas. Sinceramente, poucos torcedores acreditavam que isso seria possível.
O aproveitamento, de 50% dos pontos disputados, é o mesmo que o do treinador anterior, a diferença é que contra esses mesmos adversários Roberto Fernandes havia conquistado apenas 1 ponto. Ou seja, contra os times da ponta o desempenho de RF foi péssimo, ao contrário de Márcio Araújo.
A tempestade ainda não acabou, pois após a tormenta dos últimos quatro jogos citados ainda temos dois fora de casa, contra Paraná e Vasco, que são dificílimos. Mas acredito em pelo menos três pontos, pois está na hora do Figueira voltar a mostrar a sua força também fora de casa e tem time para isso.
O animador é que depois de uma tempestade sempre vem a bonança. E a bonança serão os 11 jogos que restarão após a partida contra o Vasco. É a sequência ideal para a arrancada vitoriosa até a reta final.
O importante é que com a chegada de Márcio Araújo tudo mudou e para melhor: os jogadores estão mais confiantes e menos nervosos, o ambiente é mais favorável e até a torcida está batendo um bolão. Se o desempenho de nossa torcida antes era comparável ao do nosso querido Bruno Perone, agora já está muito próximo de um Fernan10.
Talvez era esse o craque que estava faltando: o camisa 12, o nosso torcedor.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Série A é possível mas não provável

Continuo acreditando que é possível o acesso para a Série A ainda neste ano, mas penso que não é provável que isso ocorra.
Sempre escrevi aqui no blog que o Figueirense tem um bom elenco, um dos melhores da Série B, mas também sempre disse que para subir precisaria encaixar o time, e isso o Figueira vem tentando desde o começo do ano e ainda não conseguiu. E o problema é que tem de encaixar agora ou será tarde demais.
E porque não consegue encaixar, não consegue acertar esse time? Daria para escrever um livro sobre o assunto e pretendo escrever mais em outro momento, mas neste post, sintetizando, penso que basicamente por dois principais motivos: o primeiro é que o Figueirense não tinha uma base, começou a montar o time praticamente do zero e é sempre complicada uma remontagem total de time. É preciso competência, um ambiente favorável e sorte, muita sorte. O segundo motivo foi a quantidade absurda de lesões, decorrente, na minha opinião, da nova política do clube, que critiquei quando da contratação de RF, de permitir que cada treinador traga seu preparador físico. Quando Roberto Fernandes finalmente havia conseguido montar um time, as diversas lesões ao mesmo tempo trataram desmontar.
Mas ainda faltam 14 rodadas e estamos a apenas 3 pontos da meta para a atual rodada. Portanto, estamos muito perto. O futebol apresentado é que ainda está longe daquele necessário para um time que almeja subir.
A diferença entre o Figueirense e os time que estão no G4 é que a eles basta continuar fazendo o que fizeram ao longo do campeonato, enquanto que o Figueira precisa fazer tudo o que não conseguir até agora. A tarefa é árdua, mas não impossível.

sábado, 12 de setembro de 2009

Estamos a dois pontos da meta

Com a vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, neste sábado, 12-09-2009, o Figueirense, apesar de todos os pesares, apesar de todas as adversidades, está a apenas dois (na verdade 1,5) pontos da meta para alcançar os 62 pontos e subir para a Série A, pontuação que foi suficiente para a classificação nos anos anteriores.
Se com todos os problemas encontrados, como lesões excessivas, invenções do ex-treinador, vaias da torcida durante muitos jogos, ainda estamos tão próximos, imaginem a hora que esse time acertar. E eu acredito que vai acertar.
Agora, só não pode é a nossa torcida, diante de uma nova derrota, achar que está tudo errado, que o time é ruim, que o treinador é burro, que a diretoria é incompetente...
Quanto à classificação no nomento, como escrevi em outra postagem, isso pouco importa. Penso até que devemos nos preocupar mais com times que estão fora do G4, como Portuguesa e São Caetano, do que com outros que estão dentro, como Ceará e Atlético, pois acredito que estes não têm plantel para subir.
Já o Figueirense está muito próximo de completar o seu plantel. Na minha opinião ainda faltam um lateral-direito, um meia ofensivo e, mesmo muita gente discordando, um goleiro reserva. Não falta muito.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Além de lançar o Figueirense também sabe recuperar jogadores

A Diretoria do Figueirense recebeu muitas críticas neste ano devido a contratação de jogadores decadentes ou "bichados". Mas o Figueirense é especialista na recuperação de atletas e muitos destes se recuperaram e nos deram muitas alegrias, como Edmundo, que estava em decadência, ou Clayton Xavier. que se encontrava lesionado quando de sua contratação pelo Figueira, só para ficar em dois exemplos.

Aliás, C. Xavier talvez tenha sido o maior exemplo de recuperação, saindo do abandono para o estrelato a partir de sua passagem pelo Figueirense, culminando com a sua convocação para a Seleção Brasileira.

Clayton Xavier é muito grato por isso. Declarou recentemente no programa Arena Sportv, reproduzido do Twitter do Figueirense, que "fui para o Figueirense machucado e por gratidão ao clube, que me recebeu muito bem, fiquei mais um ano em Florianópolis". (Que diferença para o Genilson).

Seu empresário, Márcio Rivelino, também reconhece a importância do Figueirense na recuperação da carreira de C. Xavier. Declarou no Portal Yahoo Notícias que "O Clayton Xavier estava esquecido, abandonado em casa, com uma contusão no joelho. Foi o Figueirense que acreditou nele".

Devemos criticar pelos erros cometidos, mas também reconhecer os méritos, que são muitos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Camisa em homenagem a Santa Catarina: uma boa ideia

Foto do Clicrbs
Achei interessante a ideia de lançar uma camisa do Figueirense em homenagem ao Estado de Santa Catarina. É uma atitude simpática. E ficou bonita, na minha opinião.
Por outro lado, penso que o Figueirense foi muito mal nessa área de marketing nos últimos 10 anos, não acompanhando o desempenho formidável em outras áreas, como no futebol profissional, onde tivemos as maiores conquistas da história, e na área patrimonial, em que conquistamos uma estrutura invejável.
Não conseguimos na "decada de ouro" capitalizar as conquistas profissionais em campo (6 títulos estaduais, vice-campeonato da Copa do Brasil, 7 anos na Série A, título da Copinha SP, etc.) em ampliação do número de torcedores no interior do Estado, pelo menos não em número proporcional ao seu potencial.
E penso que em grande parte pela falta de ações do clube. Ou pelo desenvolvimento de ações que proporcionaram o contrário: a antipatia. Um exemplo foi a frase utilizada por muitos anos em placas e no próprio site do clube que dizia: "Figueirense, o único representante de Santa Catarina na Série A". É frase para ser usada por blogueiros alvinegros, torcidas organizadas, e, enfim, por todos os torcedores, para "inticar" com os rivais, mas jamais pela instituição. É provocativa.
É apenas um exemplo, mas talvez tenha dado o tom da atuação do Figueirense nessa área. Faria toda a diferença se fosse excluída a palavrá "único": "Figueirense, o representante de Santa Catarina na Série A". Aí sim ficaria uma frase simpática, agregadora.
Tomara que o lançamento da nova camisa signifique uma mudança de visão no marketing do clube, pois para crecermos ainda mais temos que aumentar o tamanho da nossa torcida.

domingo, 6 de setembro de 2009

Não devemos nos preocupar com a classificação e sim com as metas traçadas

Penso que não importa a classificação atual, qual a distância para o G4 ou coisas do gênero. O que realmente importa é se o Figueirense está atigindo a meta de pontuação fixada para o campeonato, que é a conquista de 54,39%, o que corresponderá à obtenção de 62 pontos ao final do campeonato, desempenho que classificou o quarto colocado em todos os campeonatos de pontos corridos e certamente classificará este ano.
Penso que 62 pontos são suficientes pois, embora o Barueri tenha se classificado em 4º no ano passado com 63, teria levado a vaga mesmo que tivesse conquistado 59, pois o quinto ficou com 58 pontos. Em 2007 o quinto ficou com 56 e em 2006 com 61. Depois, embora os clubes do G4 atualmente estejam com um aproveitamento superior, uma hora eles vão passar por uma má fase, uma hora eles vão tropeçar e a tendência é que no final das 38 rodadas o aproveitamento seja bem inferior ao atual.
No atual estágio do campeonato, com 22 rodadas, o Figueirense deveria ter conquistado 36 pontos para ficar dentro da meta e conquistou apenas 33, com um percentual de 50% dos pontos disputados.
A diferença entre os pontos projetados e os conquistados é muito grande? Não penso assim. Acho que até é pequena diante dos graves problemas que o clube enfrentou, como número excessivo de lesões, rejeição ao treinador, carências no elenco, pressão negativa da torcida em alguns jogos, etc. Aliás, é tão pequena que, mesmo diante dessa campanha irregular, bastariam duas vitórias seguidas nas duas próximas partidas para que atingíssemos a meta. Nos próximos jogos é improvável que isso aconteça, até porque enfrentaremos adversários complicados, mas essa diferença pode ser tirada mais na frente, diante de rivais mais fracos.
O problema do Figueirense não é a atual pontuação e nem seus adversários. O problema do Figueirense é ele próprio. Basta acertar esse time que as metas serão atingidas até com certa facilidade.
Você acredita que é possível acertar o time nas próximas rodadas? Se acha isso possível pode acreditar na classificação. Eu acredito.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sérgio Correa: ele é o culpado pela péssima arbitragem no futebol brasileiro


O futebol brasileiro, na minha opinião, nunca teve em sua história um nível de arbitragem tão ruim, com tantos erros grosseiros, com tantos árbitros de péssima qualidade, como atualmente.

E a culpa é dele: Sérgio Correa, o Coordenador de Arbitragem da CBF, que vem fazendo um péssimo trabalho, promovendo árbitros desconhecidos e incompetentes; dando punições aos melhores árbitros como se fossem iniciantes; criticando publicamente na mídia as falhas dos árbitros (quando deveria fazer isso internamente) e proibindo que os árbitros se defendam; protegendo seus apadrinhados, que jamais são punidos, entre outras atitudes lamentáveis.

Entre os seus protegidos está Rodrigo Martins Cintra, aquele que falou para o Luciano Sorriso que só poderia reclamar com ele o dia que vestisse a camisa 10. Aquele que sempre prejudica um dos dois times dos jogos que apita, e em caso de jogos envolvendo o Figueirense é sempre este o prejudicado. Aquele que já provocou confusão com Luxemburgo, Rogério Ceni, Washington e muitos outros. Mas apesar de todas as confusões, apesar de todos os "erros", continua apitando. É um dos queridinhos do Sérgio Correa.

Outro queridinho do Sérgio Correa é o mineiro Ricardo Marques Ribeiro, aquele que prejudicou o Figueirense em jogo contra o Fluminense no ano passado, quando Washington disputou a bola com o Wilson usando o braço. Esse árbitro cometeu o maior absurdo deste ano, na partida entre Fluminense e Goiás pela Copa do Brasil, quando, após a troca de tapas entre Fred do Fluminense e um jogador do Goiás, deu um cartão vermelho direto para o jogador goiano e nem amarelo para Fred. Cometeu outros inúmeros absurdos. Foi punido? Não! Foi premiado com a escalação para apitar a final da mesma Copa do Brasil.

O cara que rezar a cartilha do Sérgio Correa pode ficar tranquilo. A cartilha: jamais contrariar o chefe; ficar sempre de boca fechada; em lance polêmico, jamais decidir contra os times paulistas e, principalmente, cariocas. Quem ousou peitar o chefe foi o catarinense Paulo Henrique de Godoy Bezerra, que não concordou com a crítica feita por Correa de que teria errado, na partida entre Atlético MG e São Paulo realizada em setembro de 2007, ao não mandar voltar um pênalti cobrado por Coelho em que Rogério Ceni teria se adiantado. Coincidência ou não, depois do episódio, Paulo Henrique sumiu do mapa.

Se o nível geral da arbitragem está péssimo, o que falar então da arbitragem da Série B? Está uma vergonha. Não dá nem para analisar. Na série B os árbitros têm sido decisivos na maioria dos jogos. Falando do Figueirense, tanto decidiram contra (a maioria), o que ocorreu, por exemplo, nos jogos contra o Bragantino e Portuguesa, quanto a favor, como na vitória sobre o ABC.
Sinceramente, preferia a arrogância do Armando Marques do que a incompetência/arrogância do senhor Sérgio Correa.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Márcio Fernandes teria sido a primeira opção após saída de RF


De acordo com o Portal O Globo, o técnico Márcio Fernandes, ex-treinador do Santos e há 10 dias treinando o Fortaleza, teria recusado uma proposta do Figueirense que representaria o dobro do que recebe no atual clube.

Teria, portanto, sido a primeira opção do Figueirense, ou pelo menos teria prioridade sobre o treinador que acabou sendo contratado. Mas, sinceramente, tenho muito mais esperança com Márcio Araújo que teria com Márcio Fernandes.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Estreia de Márcio Araújo com derrota

O Figueirense perdeu por 3 a 1 para a Portuguesa na estreia do novo treinador, Márcio Araújo, e penso que duas coisas foram fundamentais: o árbitro da partida, péssimo, tendencioso, tão caseiro quanto o do jogo contra o Bragantino, que prejudicou muito o Figueirense em várias situações: expulsão questionável, pênalti duvidoso contra marcado, pênalti claro a favor não marcado, impedimentos mal marcados, etc. A segunda questão decisiva foi a expulsão do Jeovânio, questionável, pois certamente não expulsaria se fosse jogador do time da casa, que desarrumou o alvinegro.
Penso que não dá para culpar o treinador, pois ainda não teve tempo para acertar o time e pegou um jogo complicado.
É preciso dar uma trégua ao Márcio Araújo, aos jogadores, enfim, a todos os profissionais. Se continuar essa cornetagem que, pelos comentários após o jogo, ainda está em 100%, vamos brigar para não cair.
Ainda faltam 16 jogos, mas agora, com a mudança de treinador, é nossa última chance. Então, CORNETAGEM ZERO!

Hoje é aniversário do Avahy

O blog é sobre o Figueirense, mas não posso deixar passar essa data em branco, o dia do aniversário do nosso rival, o Avahy.
Escrevo Avahy para lembrarmos que os avahyanos sempre foram muito criativos, desde seus fundadores, pois com tantas belezas naturais nesta ilha, uma das mais belas do mundo, foram dar o nome de um rio paraguaio? Ah, mas a intenção foi homenagear uma batalha da Guerra do Paraguai. Pior ainda, pois colocaram o nome do tal rio paraguaio para puxar o saco dos milicos.
Depois a Batalha do Avahy já havia ocorrido em 1868, 55 anos antes da fundação do Avahy, embora a musa deste no Brasileirão tenha respondido no Caldeirão do Huck que ocorreu na mesma época. A musa tá perdoada, afinal é loira e torcedora do Avahy.
A vantagem de ter um rival com um nome assim é grande. Fico imaginando a quantidade de piadas que surgiram já no primeiro dia dessa longa rivalidade, em 1º de setembro de 1923. Ainda não havia campo, nem jogadores, nem uniforme, mas as piadas já estavam prontas.

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