quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Roberto Alves é ou se faz de burro?

Márcio Goiano declarou, em entrevista após a vitória diante do ASA, que optou por João no lugar de João Felipe para se prevenir da bola aérea da equipe adversária, que considerava o forte do time alagoano.

Depois de obter do repórter da emissora a confirmação de que João Felipe é mais alto que João (6 cm), Roberto Alves fez o maior auê, chamando Goiano inclusive de incoerente por ter escalado o zagueiro mais baixo para se proteger das bolas aéreas, conclusão que não foi questionada por seus colegas de trabalho, diga-se de passagem.

Oras bolas, é obvio que a altura não é o único fator para definir se um atleta é bom ou não no jogo aéreo. Impulsão, posicionamento e força física são, certamente, características mais importantes, e o cara nem precisa ser muito inteligente para saber isso.

Mas voltando à pergunta do título, acho que o cara se faz de burro para polemizar, pois ninguém com tanta vivência no futebol pode chegar a uma conclusão tão idiota.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Política no futebol

Entendo que um clube de futebol jamais pode se envolver com política partidária, ou seja, apoiar esta ou aquela sigla, este ou aquele candidato.

A vinculação a qualquer candidato ou partido, pode até ser benéfica momentaneamente, trazer algum benefício no curto prazo, mas a longo prazo os danos serão certamente terríveis, com o boicote dos demais partidos e políticos às ações do clube.

Assim, não vejo com bons olhos o envolvimento da instituição Figueirense com alguns candidatos nesta eleição, como João Batista e Ideli.

João Batista, inclusive, encaminhou para nossas residências um material de campanha contendo uma declaração de apoio do Presidente do Clube e também do Presidente do nosso rival, sendo que contesto apenas a informação que circula na Internet de que os clubes teriam fornecido os endereços dos sócios, pois conheço diversas pessoas que não são e nunca foram associadas e também receberam tal panfleto.

O certo é que, pela nossa cultura, essa iniciativa trará resultado quase nulo, pois ninguém vai votar ou deixar de votar em razão desse panfleto, pois até mesmo ídolos dos dois clubes, como Flávio Félix pelo Avaí e Albeneir pelo Figueirense, tiveram votações pífias quando se candidataram.

Aliás, essa é uma questão cultural positiva nossa, pois em outros estados, como Pará, Goiás, RS, SP, RJ, etc, é comum eleger jogadores e cartolas com frequência.

Nosso torcedor, felizmente, não mistura futebol com política, embora um sujeito como Fernandes teria, na minha opinião, grandes chances de se eleger para vereador ou até deputado, inclusive com votos dos avaianos, mas não pelo que faz em campo, e sim pelo seu reconhecido caráter, honradez, dignidade...

Aproveito o embalo para revelar meus votos e motivos e quem sabe ajudar alguém a decidir: Presidente - Marina, por considerá-la uma pessoa correta e por protesto a seus dois rivais, já que Serra considero um neoliberal, antissocial, que teve o displante de instituir a substituição tributária para as micro e pequenas empresas em SP, obrigando-as a pagar o mesmo ICMS das grandes, só para ficar num exemplo, e Dilma merece pelos menos enfrentar um segundo turno, para pagar um pouco dos seus pecados e de seus companheiros. Para Senador votarei no Cláudio Vignatti, que tenho boas informações, e num nanico qualquer, já que a dupla que está na frente (Luiz Henrique e Paulo Bauer) é o que temos de pior na nossa política. Para Governador ainda vou decidir qual nanico votar, pois não gosto de nenhum dos três principais candidatos, embora no segundo turno votarei no opositor do Colombo, pois este também representa o que temos de pior na nossa política, além de ser a continuidade do pior governo da história de SC, na minha opinião. Para Deputado Federal ainda não decidi. Para Dep. Estadual voto no Nildão, pois este eu conheço bem, é sério, íntegro e ponho a minha mão no fogo por ele. É o Fernandes da Política.

Asa 1 X 2 Figueirense, fora, de virada, para dar confiança

Embora os chatos (torcedores) de plantão não tenham gostado, o Figueira fez uma boa partida e venceu o ASA, em Arapiraca, o que poucos times conseguiram.

Os chatos reclamaram, acharam o ASA muito fraco, que o resultado foi muito magro, que teria de ser de goleada..., mas quem vai dar bola para esse pessoal. Dá é pena de suas mulheres.

Não jogou uma bela partida, mas apresentou um futebol competitivo e que deu certo.

O Sr. Cleston não marcou nenhum pênalti contra, mas deixou de marcar um claríssimo a favor, quando William foi empurrado pelo zagueiro aos cinco do segundo tempo, ao tentar concluir na cara do gol.

Destaque para Baraka, que fez uma grande partida, inclusive dando a assistência para o segundo gol, e na minha opinião não pode sair do time para a entrada do Ygor. Porque não Ygor não entra como segundo volante?

Destaque também para Héber, que entrou muito bem e resolveu, marcando dois gols decisivos. Como disse o Goiano, ganhamos mais um atacante. E já fez mais que Nicássio, Jean Carioca, Júnior Negrão e Tássio juntos.

Destaque especial para São Wilson, que salvou uma cabeçada a queima roupa aos 48 do segundo tempo, garantindo os três pontos.

Que venha a Macaca!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Senhor Cleston Santino Pereira, quantos pênaltis serão marcados contra o Figueirense na partida contra o ASA?


Nos quatro jogos em que o Figueirense atuou no Nordeste neste ano, foram marcados nada mais, nada menos, que quatro pênaltis a favor dos adversários, sendo três totalmente absurdos e um (contra o Náutico) duvidoso.

Neste jogo contra o ASA, mais uma vez foi escalado um árbitro nordestino de qualidade bastante duvidosa, que inclusive foi afastado imediatamente em abril deste ano, pela Federação Cearense, depois de uma atuação desastrada numa partida do campeonato cearense.

Enquanto isso, no Scarpelli, os caras escalam um árbitro Fifa.

E daí, Senhor Cleston Santino Pereira, já decidiu quantos pênaltis vai marcar contra o Figueira? Ou o clube catarinense já foi sacaneado o suficiente?

"A diretoria do Figueirense não vê a hora de demitir o treinador Marcio Goiano"


Segundo Cacau Menezes, em sua coluna no DC de hoje, "A diretoria do Figueirense não vê a hora de demitir o treinador Márcio Goiano, o que seria uma grande injustiça. Se sair do Figueira, pode anotar, Márcio Goiano vai treinar um clube da Série A e o Figueira vai sair do G-4".

Imagino que Cacau Menezes esteja com a faísca atrasada, pois pelo que sei as divergências/animosidades entre Goiano e a Diretoria já foram superadas. Ou não?

Foto Infoesporte

sábado, 25 de setembro de 2010

Figueirense 1 a 0 Brasiliense: para recuperar a confiança

O Figueirense não fez uma grande partida diante do Brasiliense, mas a vitória, sofrida, nervosa, difícil, significou muito mais que os três pontos, o que já seria importante. Significou o fim de um jejum que já durava inacreditáveis 353 minutos sem marcar gols; de uma sequência de três derrotas; a volta da confiança e tranquilidade; vida nova nessa Série B.

Ainda não apresentou um futebol que o credencie a subir, o futebol da boa fase, mas com a vitória certamente será criado um ambiente propício a que o belo futebol volte a florescer.

Até a sorte mudou, pois mesmo com erros graves da arbitragem, que errou em impedimentos que prejudicaram o Figueirense, a vitória veio.

O interessante é que, mesmo com essa péssima sequência no returno, conquistamos apenas um ponto a menos que no turno nos primeiros cinco jogos, quando deslanchamos somente a partir do jogo contra o ASA.

O próximo jogo, contra o ASA, não vai ser fácil, mas Márcio Goiano deve escalar um time que me agrada, principalmente pela saída do suspenso Reinaldo, que especialmente fora não está produzindo nada, e a entrada de Firmino ou V. Pacheco, deixando o meio mais povoado. Foi assim que tivemos a melhor sequência no campeonato, inclusive com quatro vitórias seguidas.


* O "Caso Evandro" teve mais alguns capítulos: o Presidente do Figueirense deu uma entrevista à CBN dizendo que não houve nada de errado no modo como o clube agiu no caso e que o problema teria sido a notícia ter circulado na imprensa indevidamente. Seria melhor ter ficado calado. Seria mais digno, mais correto, mais profissional, reconhecer o erro e apontar as medidas que seriam tomadas para evitar que se repita. Passou a impressão, como disse o Tainha, de estar meio alienado da vida do clube. Aliás, não só o Presidente como o Diretor Jurídico, se mostraram, na minha opinião, totalmente relapsos nesse episódio, pois o mínimo que se espera de ambos é que conheçam pelo menos as regras básicas das competições que disputam, até porque possuem formação jurídica, e supervisionem os atos dos seus subordinados.
Um novo capítulo mostra que quiseram encarar a trapalhada tapando o sol com a peneira, isto é, excluindo do site do clube a notícia que anunciava a contratação de Evandro. Porém esconderam o gato mas o rabo ficou de fora, como pode ser visto em cache, clicando aqui.
Só gostaria de deixar claro que faço essas críticas, que considero bem pesadas, no mesmo tom que já havia feito por ocasião do caso "Édson Galvão", por acreditar, modestamente, que estou contribuindo de alguma forma para a melhoria do clube, para que falhas dessa gravidade não tornem a ocorrer. Acho que o errado é passar a mão na cabeça, ajudar a arrumar desculpas, subdimensionar o problema e colocar a culpa na imprensa.
Em tempo: eu ainda não havia visto, mas o cara até treinou, como pode ser constatado no blog do Polidoro (http://polidorojunior.blogspot.com/2010/09/chegou-e-ja-treinou.html).

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Caso Evandro: amadorismo

Foto do site do Figueirense

A palavra é forte e procurei insistentemente uma para substituí-la, mas, infelizmente, não encontrei outra que definisse essa trapalhada da Diretoria no "Caso Evandro": é o mais puro amadorismo.

Quando li a notícia de que Evandro viria para o Figueirense, comentei com um colega de trabalho que achava estranho, pois a própria notícia já trazia a informação de que o jogador já havia atuado por dois clubes na Série A (limite máximo - art. 38 do RGC - http://www.cbf.com.br/rgc/rgc2010.pdf), mas achei que eu estava procurando chifre em cabeça de cavalo, que haveria alguma coisa errada na informação, pois imaginei que o Figueirense não cometeria uma trapalhada dessas, uma falha tão primária, diante de uma regra tão discutida, que já gerou diversas polêmicas.

É inacreditável que o clube primeiro tenha negociado, assinado um precontrato e até anunciado oficialmente o jogador, para só depois verificar se poderia ser inscrito na competição (se é que verificou, se não foi informado por alguém de fora da irregularidade).

É inacreditável que não se obtenha um parecer formal da área jurídica do clube antes de iniciar um processo de contratação de um atleta ou pelo menos antes de fechar o negócio (mesmo que um precontrato) e anunciar a contratação.

Isso mostra que o episódio Édson Galvão não serviu para nada, que as falhas nessa área não foram sanadas, que nenhuma providência foi tomada para que o clube não corra o risco de escalar algum atleta irregular. Isso é preocupante.

Esse episódio do Evandro, além de arranhar a imagem do clube e mostrar que essa área continua uma bagunça, ainda criou um embaraço tremendo para o atleta, que agora fica num beco sem saída.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

No olho do furacão

Não tenho dúvidas de que o Figueirense está em crise e são muitos os motivos que me levam a essa conclusão: 1. três jogos sem marcar depois de uma sequência de 17 jogos consecutivos em que fez pelo menos um gol, inacreditável para o melhor ataque do campeonato; 2. duas expulsões nas duas últimas partidas, contra apenas uma (e totalmente injusta) nas 20 partidas anteriores; 3. muitos passes errados no time que tinha o melhor retrospecto nesse quesito; 4. nervosismo, intraquilidade e insegurança dos atletas; 5. apenas 5 pontos nos últimos 6 jogos, aproveitamento de 27%, sendo que o pior até então era de 46,6% na 5ª rodada; entre outros motivos.

Mas observando a tabela, pode-se constatar que quase todos os demais clubes que se encontram nas seis primeiras posições passaram por crises semelhantes, assim considerada uma má sequência de pelo menos 5 jogos: o Coritiba teve um aproveitamento de apenas 20% (3 pontos) nos cinco jogos em que enfrentou os adversários entre Ipatinga e Guaratinguetá; o Bahia teve o mesmo aproveitamento (20%) nos cinco jogos entre Icasa e Náutico; a Ponte somou apenas dois pontos (13%) nos cinco jogos entre Bahia e Figueirense; o Sport somou somente um ponto (6,66%) nos cinco primeiros jogos; o único regular, que foge a essa regra, é o América-MG, cujo o pior aproveitamento numa boa sequência de jogos foi de 38% (7 pontos) nos seis jogos entre Brasiliense e Santo André, mas provavelmente ainda enfrentará esse pesadelo nas 15 rodadas que restam.

Portanto, estamos em crise, mas que é normalíssima num campeonato longo e difícil como esse. Só não podemos esperar mais para enfrentá-la, com sabedoria, inspiração, transpiração, tranquilidade... E derrotá-la. Já tem até data marcada para essa grande batalha decisiva: no próximo sábado, contra o Brasiliense.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vida nova a partir do Brasiliense

Deu tudo errado na derrota para o Náutico, por 1 a 0, nesta terça-feira: jogou mal; quando poderia reagir teve William injustamente expulso; perdeu também João Felipe para o próximo jogo pelo terceiro cartão amarelo; e ainda veio a mosca do bolo, ou seja, o pênalti desperdiçado por Fernandes no final do jogo.

É óbvio que o time não desaprendeu de jogar futebol e pode render muito mais, mesmo com todos os defalques, mas quando o momento é ruim falta o principal num time de futebol, que é tranquilidade, confiança.

O exemplo mais nítido dessa falta de tranquilidade foi a jogada, logo antes do gol do Náutico, em que William chegou na cara do goleiro e, como tem feito nos últimos jogos, mais uma vez praticamente se livrou da bola, chutando em cima do goleiro.

A prova cabal dessa falta de confiança é a marca de três jogos sem balançar as redes, depois de uma sequência de 17 jogos em que marcou pelo menos um gol.

E quando a maré é ruim até os resultados paralelos não ajudam. A Ponte Preta, por exemplo, perdia para o Guará até os 40 minutos do segundo tempo e virou aos 50, num escanteio, o último lance do jogo. A Ponte, além de tomar a vaga do Figueirense no G4, ainda saiu da própria crise, pois iria para 4 jogos sem vitória. O América-MG também levava um sufoco do xará potiguar, inclusive com bola na trave, mas por muita sorte não levou o empate, matando o jogo depois, embora este fosse um resultado previsível.

Agora é esquecer a pedreira dos quatro primeiros jogos, que o Figueirense foi muito mal, ainda pior que no turno, quando já não havia ido bem. Nos 15 jogos restantes, o Figueirense conquistou 30 pontos no turno e agora precisa de apenas 25 no returno. Nada difícil, se recuperar a confiança, a tranquilidade.

Para isso, para reencontrar o caminho seguro rumo à Série A, para começar vida nova no campeonato, será fundamental uma vitória contra o Brasiliense, o jogo mais importante do ano para as pretensões do Figueira nesta Série B.

* Evandro Goebel: começou como uma grande promessa no Atlético-PR, mas não vingou, não só no furacão paranaense como nos demais clubes que passou. Sempre o considerei um jogador improdutivo, do tipo enganador, daquele que parece que é bom mas não é. Mas vou torcer para que finalmente esse catarinense de Blumenau desencante.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vinícius Pacheco volta ao Figueirense, segundo Fabiano Linhares


Vinícius Pacheco foi contratado pelo Figueirense e deve ser apresentado até a próxima terça-feira.

A informação foi postada no blog do Fabiano Linhares, que cobre o Figueirense para a CBN, e está circulando nas redes sociais.

Acho uma boa contratação. No ano passado não emplacou como titular, mas o considero um bom jogador e acredito que será pelo menos uma boa opção para compor o grupo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu sacaria Reinaldo


Em time que ganha não se mexe e, por isso, sempre achei que Goiano procedia bem ao manter o mesmo time.

Mas agora a situação é diferente, pois a equipe caiu de produção, vem de duas derrotas seguidas e só conquistou uma vitória nos últimos cinco jogos.

Assim, mudanças são necessárias e, além das obrigatórias em razão de lesões e cartões, eu mexeria no ataque, substituindo Reinaldo por Firmino, principalmente por ser um jogo fora de casa.

O time está muito previsível e Reinaldo é um dos que mais contribui para isso, pois vem sendo facilmente marcado. Colocam um zagueiro nele e outro na sobra e Reinaldo não consegue fazer absolutamente nada.

Não que Reinaldo seja um mau atacante. Muito pelo contrário. Mas pelas características suas e da equipe, não está sendo produtivo.

Depois a equipe vinha jogando muito bem fora de casa com a presença de Firmino, que foi sacado justamente para a entrada de Reinaldo.

Firmino se revezava com Fernandes na frente e o time ficava mais perigoso, imprevisível, no ataque, e mais compacto no meio.

Firmino não vem jogando muito bem, mas entrando desde o começo e jogando mais na frente, mais livre, acredito que possa voltar a apresentar seu bom futebol.

Meu time: Wilson (Ricardo*), Lucas (Bruno*), João Filipe, João Paulo e Helder (Juninho); Baraka, Coutinho, Juninho (Túlio) e Fernandes; Firmino e William.
* Se o titular estiver lesionado.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Porque o mineiro Sandro Meira Ricci prejudicou o Figueirense?


Assistindo a partida em que o Figueirense perdeu para o América, por 1 a 0, me perguntei: porque esse árbitro está prejudicando o Figueira de forma deliberada? Será que baixou nele o espírito do Rodrigo Martins Cintra?

Ficou claro que o árbitro ficou transtornado quando a torcida passou a "elogiar" a sua santa mãezinha e só a partir daí passou a ignorar várias faltas a favor do Figueirense e a marcar todas a favor do América mineiro, deixando os jogadores e torcida indignados, culminando com a expulsão do ultrairritado Maicon. Todo mundo sentiu isso.

Hoje, pesquisando na Internet, constatei que, além do "fator Cintra", ou seja, a vingança maligna aos xingamentos da torcida, talvez Ricci tenha outro motivo, lá no seu íntimo, para o comportamento anormal: a sua relação umbilical com a terra do pão de queijo.

Isso mesmo: Sandro Meira Ricci nasceu em Poços de Caldas-MG e, embora tenha se mudado ainda criança para Brasília-DF, mantém uma relação afetuosa com sua terra natal, ou seja, é mineiro não só de nascimento como de coração.

Veja o que ele disse em entrevista ao blog Esporte Poços (clique aqui para acessar a entrevista completa): "... Meu pai, funcionário do Banco do Brasil na época, foi transferido para a capital federal. Passei infância e adolescência lá, porém, todos os feriados e férias escolares eu vinha a Poços...Hoje a internet não permite mais que você se distancie de suas origens. Sei o que está acontecendo aqui, fiquei triste ao saber que a Caldense havia caído para a segunda divisão... torço muito para o futebol desta terra maravilhosa (referindo-se a Poços)...Então minha ligação com Poços de Caldas é forte pois meus parentes todos estão aqui...". Alguma dúvida de que continua mineiro?

Agora uma pergunta: como o Senhor Sérgio Corrêa coloca um árbitro mineiro para apitar um jogo do América mineiro? Parece ou não mal intencionada a Comissão de Arbitragem? A tal Comissão não escala árbitros da federação com clubes envolvidos na partida, mas escalar um árbitro natural do estado em que um clube está envolvido no jogo não é tão grave ou ainda pior? Principalmente se o cara mantém vínculos afetivos, como demonstrado. E ainda me falaram que Sérgio Corrêa também é mineiro, mas isso eu não consegui confirmar.

Figueirense 0 a 1 América-MG: faltou tranquilidade

O Figueirense entrou em campo na liderança, com cinco pontos de distância para o quinto colocado, mas parecia que estava brigando para sair da zona do rebaixamento, tamanha a intranquilidade e até o descontrole em alguns momentos.

Essa intranquilidade era visível desde os primeiros minutos, mas mesmo assim o Figueirense conseguiu dominar o jogo a partir dos dez minutos e criar boas oportunidades.

A coisa começou a desandar quando baixou no arrogante árbitro Sandro Meira Ricci, após ser xingado pela torcida, o espírito do paulista Rodrigo Martins Cintra, aquele que costuma decidir quem ganha. Ricci passou a perseguir o Figueirense, principalmente William, não marcando diversas faltas favoráveis e até invertendo algumas, e os jogadores caíram na dele, se descontrolaram, culminando com a expulsão de Maicon.

Diga-se que Maicon deu uma entrada destemperada e não é a primeira vez que perde o controle, mas só foi expulso porque naquele momento o árbitro ainda estava tomado pelo espírito de vingança alá Martins Cintra. A entrada foi dura, mas a sola do pé não chegou a atingir o jogador adversário. Um amarelo estaria de bom tamanho.

Com um a menos a coisa ficou complicada para o segundo tempo, principalmente diante de um adversário tarimbado quanto o América, mas o Figueirense ainda teve uma grande chance com William, que, intranquilo, inseguro, desperdiçou.

O Figueirense marcou gols em todos os jogos da 4ª rodada do turno à primeira rodada do returno e agora atinge duas rodadas sem balançar as redes. Nos quatro últimos jogos, marcou apenas dois, o que é muito pouco para o melhor ataque da competição.

Conseguiu apenas cinco pontos nos últimos cinco jogos, com aproveitamento de 33,33%. O pior aproveitamento até então em cinco partidas era de 46,65% na quinta rodada. Isso também demonstra o mal momento do Figueira na competição.

Era certo que o Figueirense não conseguiria ultrapassar todas as 38 rodadas sem passar por um mau momento, e ele infelizmente chegou, talvez precipitado pela pressão da liderança, que não fez bem ao Figueira.

O sucesso ou insucesso doravante dependerá de como vai encarar e superar esse mau momento. Espero que acima de tudo com tranquilidade, sem desespero, afinal a situação do Figueirense ainda é muito boa. É hora de parar, respirar, repensar.

Deve-se levar em conta que era sabido da pedreira que enfrentaríamos nas quatro primeiras rodadas e ainda há um desses quatro grandes obstáculos, o Náutico fora. Depois, nas quinze rodadas seguintes, não haverá uma sequência tão complicada.

* Contra o América-MG, foram duas derrotas de seis pontos. O Figueirense abriria hoje com a vitória oito pontos em relação ao adversário, mas ficou a apenas dois de distância. Mas acho que o América não sobe. Não tem plantel, nem torcida. Não acredito que seja um concorrente direto.

* A CBF está perseguindo o Figueirense: colocam um caseiro e desconhecido nos jogos fora e um árbitro de Série A (pelo menos esse se acha, ou melhor, se acha superior à Série B) nos jogos em casa.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quem é Rafael Henrique Assis Cardoso?

Apareceu no BID (http://www.cbf.com.br/php/acumulado.php?c=00010SC), no dia 08/09/2010, o registro do contrato do atleta Rafael Henrique Assis Cardoso, conhecido como Assis, com o Figueirense, o qual terá duração até 31/12/2010.

O jogador atua na meia e completa 20 anos no próximo mês de outubro.

Passou por Cruzeiro, Ipatinga, Bahia, Leme e, neste ano, pelo Duque de Caxias.

Vem por empréstimo da Tombense, e isso indica que é atleta do empresário Eduardo Uram.

Imagino que tenha vindo para ser testado e talvez por isso nem tenha sido anunciado pelo clube. Se vingar, anuncia depois.


domingo, 12 de setembro de 2010

Portuguesa 1 X 0 Figueirense: não jogou mal

O Figueirense perdeu para a Portuguesa por 1 a 0, na tarde deste sábado, no Canindé, mas não acho que tenha jogado mal, não acho que tenha apresentado um "futebol burocrático", como disse o pessoal da CBN, não acho que precise mudar o time, como muita gente está dizendo.

A Lusa marcou seu gol logo no começo do jogo e não jogou mais, ficou só se defendendo, como se fosse um time pequeno diante de um time grande, e dificultou muito para o Figueira, que martelou, martelou, mas não conseguiu furar a retranca adversária.

O Figueirense levou o gol mas não se abalou. Continuou tocando a bola, como sempre faz, e esperando o melhor momento para criar as jogadas ofensivas, criar as chances de gol.

E conseguiu criar boas oportunidades, uma no primeiro tempo, com William, que fez grande jogada, ficou na cara do goleiro e deu um chute potente, só que quase no meio do gol. Se fosse em outros momentos, William teria tirado do goleiro, com tranquilidade, mas o jejum de gols, as sequentes bolas na trave, parecem que tiraram um pouco da sua segurança nas conclusões.

No segundo tempo teve mais duas chances reais, sendo a primeira, a maior de todas no jogo, com Jorge Carvalho, que perdeu embaixo da trave, já com o goleiro batido, mas este conseguiu se recuperar diante do totozinho do zagueiro. A segunda foi com o atacante Reinaldo, após cruzamento de Helder, mas foi bem mais difícil. Reinaldo teve que se jogar de carrinho para alcançar a bola e esta ainda quicou momentos antes do atacante alcançá-la, tornando difícil a conclusão. Foi uma chance, mas não essa barbada que todo mundo está falando.

O único senão na atuação do Figueirense, foi quanto ao último passe ou o último cruzamento. O Figueirense chegou dezenas de vezes pela ponta, mas o cruzamento era feito de qualquer forma. Principalmente com o Lucas, que não jogou mal, mas talvez pela falta de ritmo de jogo cruzava de qualquer forma e de qualquer lugar. Não partia para cima do lateral, como de costume, para chegar à linha de fundo. A bola era lançada na área e não dava em nada, já que Reinaldo estava sempre no meio de três zagueiros. Outros jogadores que chegaram na ponta também procediam do mesmo jeito. É preferível cruzar apenas metade das vezes, mas da linha de fundo, pois sempre leva mais perigo.

Não deu para vencer a Lusa, mas sem dramas, sem mudanças drásticas, ou melhor, sem mudanças. Eu não mexeria no time, nem mesmo na mutisugerida saída de Coutinho e deslocamento de Juninho para o meio campo. Continuaria deixando essa opção para o segundo tempo, se as coisas não estiverem dando certo.

Agora é encarar o América-MG, outra partida complicada, em que o Figueirense precisa vencer para se distanciar do adversário, forte concorrente ao acesso.

* Nos últimos 5 jogos o Figueirense conquistou 8 pontos, com aproveitamento de 53,33%.

* No campeonato, são 39 pontos, com aproveitamento de 61,90%.

* O Avaí precisa de 7 vitórias em 17 jogos para escapar do rebaixamento, enquanto o Figueirense necessita de 8 e mais um empate (nos meus cálculos) no mesmo número de partidas para conquistar o acesso. Qual a missão mais difícil?

* Nicássio corre sério risco de jogar apenas uma partida pelo Fortaleza, já que o time tem tudo para ser desclassificado na Série C, no próximo final de semana.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Deixem os meninos jogar

Foto Carlos Amorim

Dorival Júnior, nosso ex-técnico, deu uma entrevista interessante à Fifa (clique aqui para acessar), na qual disse uma frase que me chamou a atenção: "existe (no Santos) essa cultura de privilegiar jogadores técnicos que, de repente, em outro clube seriam, entre aspas, discriminados".

Concordo com o nobre treinador, pois realmente essa questão cultural no Santos é bem evidente e com certeza é fundamental para que surjam talentos do quilate de Neymar e Robinho. Lá preferir driblar a passar não é visto como um defeito e o cara não é vaiado ou xingado quando perde a bola ao tentar um drible. Isso é cultural e certamente está impregnado em todos os setores, desde as categorias de base à equipe profissional, passando pela torcida.

No Figueirense, infelizmente não temos essa mesma cultura e não há nenhuma tolerância com o drible mal sucedido. O jogador que dribla com frequência, que parte para cima do adversário, como Lucas e Firmino, são mal vistos por grande parte da torcida e taxados de individualistas. Como diria Dorival Júnior, são "discriminados".

Por mais personalidade que o atleta tenha, como é caso de Firmino e Lucas, com as vaias, os apupos, os questionamentos, as críticas, a tendência é de perderem com o tempo a confiança, diminuindo o êxito nos dribles e aumentando ainda mais as vaias.

É como uma bola de neve e se o cara insistir pode ser perseguido pela torcida até virar um jogador comum e fazer sempre o óbvio. Terá o seu talento totalmente castrado.

Não que a torcida faça isso conscientemente, deliberadamente, com a intenção de prejudicar o atleta e a equipe, mas na minha opinião é isso que acontece, é esse o desfecho final.

Eu penso totalmente diferente em relação aos dribles. Prefiro o jogador que faz o diferente, que ousa, que parte para cima. Mesmo que erre metade das tentativas, pois nas que obtiver êxito vai levar perigo e sempre vai precisar de mais de um marcador, sempre vai deixar a defesa adversária intranquila, apavorada.

Por isso eu apelo: deixem os meninos do Scarpelli jogar.


* Túlio é uma boa? Particularmente, não gosto de volantes com essa faixa de idade. Acho que é uma posição em que a capacidade física é fundamental, pois tem que pegar no meio, dar cobertura nas laterais, etc. Mas há exceções, jogadores que cumpriram bem essa função até depois do 40 anos, como Capitão, ex-portuguesa, e Fernando. A impressão que tenho, porém, é que Túlio não tem apresentado esse pique todo nos últimos clubes que passou. Mas vamos torcer.

* O assédio do Grêmio ao Ygor já passou dos limites. A Diretoria já disse que não quer negociar, o atleta já declarou que quer ficar, o empresário já afirmou que o atleta fica, mas a direção gremista insiste, inclusive assediado o jogador com propostas tentadoras. Tudo por insistência do Renato Gaúcho, o bundão. Por falar nisso, saiu ainda agora no Twitter do Figueira: "A diretoria do Figueirense, parceiros e empresários reafirmam que o volante Ygor permanece no Figueirense."

* Bons resultados nesta sexta-feira pela Série B. O Náutico pedeu em casa para o Duque de Caxias, por 2 a 0, enquanto a Ponte conseguiu apenas um empate diante do Paraná, em Curitiba. A Ponte está com uma equipe muito boa, jogou muito bem. Saiu perdendo por 2 a 0 e por pouco não virou.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vadão balança mas não cai


Era dada como certa a demissão de Vadão do cargo de treinador da Portuguesa, em caso de derrota para o Vila Nova, na última rodada.

A derrota veio, mas a Diretoria da Lusa resolveu manter o técnico, provavelmente dando-lhe a última chance contra o Figueira.

A princípio, é melhor para o Figueirense, pois é sempre complicado enfrentar um adversário com técnico estreante.

Assim, com a manutenção do comandante, a Lusa continua em crise, inclusive com rumores de que alguns jogadores querem derrubar Vadão.

Mesmo com todos esses problemas envolvendo o adversário deste sábado, tem tudo para ser um jogo bem complicado.

Figueirense 1 a 0 São Caetano: vitória no sufoco, no detalhe


O Figueirense venceu o São Caetano, nesta noite, por 1 a 0, na abertura do returno da Série B e chegou aos 39 pontos, três a frente do segundo e seis do quinto colocados.

Foi uma partida dificílima, vencida no detalhe, com poucas chances de gol, em que o adversário poderia até ter vencido.

Não há como criticar o que deu certo, mas como falei após o jogo contra o Paraná, prefiro o time com mais fome de vitória, indo para cima. Em alguns momentos do jogo, parecia que o Figueirense estava querendo defender a liderança e conformado com o empate.

Hoje deu certo, mas nos próximos jogos em casa espero que o time seja mais incisivo, incendiando a torcida, transformando o Scarpelli num caldeirão, como já fez neste ano. Acho que assim as chances de vitória serão sempre maiores.

DESTAQUES

* William está com um azar medonho. Se as bolas que têm acertado na trave tivessem entrado, seria o artilheiro do campeonato. Continua jogando bem, mas esse azar parece tirar um pouco de sua tranquilidade.

* Juninho continua jogando muito bem. Quando não marca dá assistências.

* Com 39 pontos em 60 disputados, o Figueirense atingiu 65% de aproveitamento.

* Com 11 pontos nos últimos 15 disputados, alcançou 73,33% nesse período.

* O Figueirense está invicto a 7 jogos e perdeu só uma partida das últimas quinze disputadas (com pênalti roubado, em Recife).

* Sequência complicada: Lusa fora (provavelmente com novo treinador), América-MG em casa e Náutico fora (invicto nos Aflitos).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Gráfico mostra a regularidade da campanha do Figueirense

Clique na imagem para ampliar


Fiz este gráfico para mostrar a regularidade do Figueirense no primeiro turno da Série B.

Na cor vinho está o percentual acumulado de aproveitamento até cada rodada considerada. Na primeira e segunda rodadas o Figueirense estava com 100% e o pior desempenho foi na 5ª rodada, com 46,66%.

Na cor lilás está o percentual de aproveitamento nas últimas cinco rodadas (1ª a 5ª, 2ª a 6ª, 3ª a 7ª ...) e é interessante para verificar o desempenho no curto prazo. Nas últimas cinco rodadas, por exemplo, o Figueirense teve um aproveitamento de 60% dos pontos e o auge foi na 10ª e 11ª rodadas, com 86,66% de aproveitamento.

O ideal seria o Figueirense manter o percentual lilás o mais próximo possível ou acima do vinho, embora com 50% de aproveitamento no segundo turno, próximo do pior desempenho no primeiro, já seja suficiente para subir, pois atingiria 64 pontos.


* Por falar em gráfico, desempenho brilhante é o do time dos Carianos nos últimos cinco jogos: 1 ponto em 15 disputados, aproveitamento de 6,66%. É mole?

domingo, 5 de setembro de 2010

Lucas está batendo um bolão no DM


Lucas tem feito grandes atuações nesta Série B, inclusive sendo um dos artilheiros da equipe na competição.

No entanto, sempre foi muito contestado por grande parte da torcida. Bastava uma má jogada para ser vaiado ou uma má partida e começava uma campanha para que fosse sacado do time titular.

Mas bastou que se lesionasse, fosse para o Departamento Médico e entrasse em campo Bruno, seu substituto e preferido por parcela da torcida, para que a rejeição a seu nome virasse pó.

Não que Bruno seja um mau jogador, mas Lucas está muito na frente, é muito mais útil ao time, principalmente por suas características ofensivas, fator não observado por aqueles sabichões que pensavam entender mais que o treinador com base em uma única partida do substituto.

O importante é que agora, no DM, finalmente Lucas ganhou a posição e terá mais tranquilidade para desenvolver o seu futebol, ajudando o Figueirense a conquistar seu objetivo.

sábado, 4 de setembro de 2010

Figueirense 1 a 1 com o Paraná: só faltou aquela gana pela vitória


O Figueirense arrancou um empate em 1 a 1 em Curitiba, diante do Paraná, nesta tarde, e se manteve na liderança isolada da competição, com 36 pontos, cinco a mais que o quinto colocado, conquistando o título simbólico do primeiro turno.

Não foi um jogo fácil, como nunca é contra o Paraná fora de casa, e o placar acabou sendo justo, num jogo em que o Figueirense teve chances para vencer, mas também poderia perder.

O empate é um resultado que normalmente deve ser lamentado diante de adversários inferiores tecnicamente, mesmo fora de casa, por aqueles que brigam pelo topo da tabela. No sistema de três pontos é tão ruim que se o time empatar todos os jogos do campeonato permanece invicto mas é rebaixado. Mas, neste caso, com o time desfalcado de peças fundamentais e considerando o momento do campeonato, conquistando a liderança isolada ao final do turno e o que isso pode significar de confiança, de afirmação, para o restante do campeonato, valeu.

De negativo, senti que faltou ao Figueirense, neste jogo, aquela gana pela vitória. Parecia estar contente com o empate, o que eu ainda não havia visto no time de Márcio Goiano. Mas espero que seja circunstancial, pelos motivos citados no parágrafo anterior.

Que venha o São Caetano. Com humildade, com serenidade, com seriedade, mas com gana de vencer, afinal o Figueirense só conquistou essa expressiva quantidade de pontos no primeiro turno porque não teve medo de perder e assim ficou sempre mais perto das vitórias.

Espero que continue assim.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Aniversário de pobre


Essa "inticada" foi postada pelo Pedreiro, dos Sofredores (Clique aqui para acessar).

A foto é da festa de aniversário do glorioso Avaí.

Parece ou não aniversário de pobre?

Espia só o bolo de um metro quadrado decorado com 10 morangos (metades) bem espalhados (para render mais).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Figueirense 2 a 2 Guará: o tropeço poderia ter sido maior


O Figueirense apenas empatou em casa com o Guaratinguetá nesta terça-feira, mas, pelas circunstâncias do jogo, não foi um resultado tão ruim.

O Figueirense começou bem e logo aos sete minutos o lateral Bruno perdeu uma chance incrível, embaixo da trave.

A desgraça começou a se desenhar aos dez: Bruno, que fez uma péssima partida, não acertando um cruzamento e errando muitos passes, atravessou mal a bola, que foi parar nos pés do adversário e armou um contra-ataque. O atacante foi perseguido por Jeovânio, que também não fez uma boa partida, conseguiu cruzar para a área e outro atleta do Guará, entre Bruno e João Felipe, que ficaram olhando e falharam feio, acabou fazendo o gol. Esse lance foi uma falha terrível de Bruno, Jeovânio, João Felipe e Bruno (novamente), e também, em menor grau, de Ricardo, que saiu e ficou no meio do caminho.

Nada dava certo e aos 17 minutos Juninho cruzou, a bola bateu no zagueiro, na trave do Guará e foi para fora.

Se pelo lado do Figueirense a bola batia na trave e saía, pelo lado da equipe paulista batia e entrava e foi assim que chegou ao segundo gol, aos 22 minutos do primeiro tempo.

A sorte começou a mudar aos 24, quando Ricardo deu rebote após um chute forte, o atacante chegou na cara do goleiro mas chutou para fora, rente à trave. Se tivesse feito o 3 a 0, matava o jogo.

O Figueirense sofreu um apagão após o primeiro gol do adversário, que só terminou com o golaço de Reinaldo, aos 45 da etapa inicial.

No segundo tempo o Figueirense foi todo pressão e conseguiu chegar ao gol de empate, com Juninho, mais uma vez o melhor em campo.

Parecia que iria conseguir virar, mas me parece que faltou forças, pois o esforço para conseguir o empate após sair atrás do placar com dois gols de diferença foi muito grande e os atletas acabaram ficando muito desgastados.

Não dá para reclamar do árbitro, que é do tipo que fomos vítima em Salvador e Recife, ou seja, fraco e caseiro, mas para nosso azar não houve nenhum lance duvidoso na área do adversário.

O tropeço serve pelo menos para os deslumbrados, aqueles que achavam que o acesso já estava garantido, caírem na real. Vai ser uma guerra até o final e as nossas armas para vencê-la serão a humildade, a seriedade, os pés no chão.

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