segunda-feira, 25 de abril de 2011

Faltou atacante

O Figueirense perdeu por 2 a 0 para o Avaí, neste domingo, e se despediu do Campeonato Catarinense de 2011, com duas falhas do sistema defensivo, mas, na realidade, o grande problema está no ataque.

Um time com um ataque formado por Reinaldo e Wellington não pode chegar a lugar algum. Reinaldo, embora tenha sido bastante questionado no ano passado, até pode jogar, desde que com um companheiro rápido, veloz, como William no ano passado. Com o volantão Wellington ao seu lado, fica complicado.

É um ataque lento, previsível, fácil de ser marcado, até por uma zaga frágil como a do Avaí. A bola chegava na dupla e não dava para sonhar com nada, como uma arrancada, uma jogada individual. Dava para sonhar apenas com  um chutasso do Reinaldo no ângulo, como no outro clássico, mas isso não acontece com a frequência sonhada.

O Avaí jogou como time pequeno, dando chutões para a frente, mas mesmo assim levou mais perigo, criou mais chances reais, fruto de uma dupla de ataque bem melhor que a nossa, mesmo sendo formada por William e Coelho, refugos do Grêmio e Vasco, respectivamente.

Márcio Goiano disse, antes de ser demitido, que o Figueirense tinha um bom time até o meio campo. Se a Diretoria tivesse ouvido o que ele disse, talvez não tivesse fracassado mais uma vez.

O certo é que, se não contratar atacantes que cheguem para serem titulares, o Figueira é um dos grandes favoritos ao rebaixamento. Há tempo para evitar o pior.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Figueirense mete 6 a 0 no Imbituba em jogo treino visando o clássico

O jogo do Figueirense contra o Imbituba poderia valer muito. Poderia valer a liderança do segundo turno e uma baita vantagem para as finais. Mas, diante da vitória da Chapecoense, não valeu nada. Foi apenas um jogo treino para o clássico que decide uma vaga na final.

E  o Imbituba foi o adversário perfeito para o jogo treino. Se comportou direitinho; sem dar botinadas; atacando bastante para testar o nosso sistema defensivo, mas chutando sempre para fora do estádio; deixando buracos enormes na defesa para testar nossos atacantes; enfim, o rival dos sonhos para corrigir os erros e ganhar confiança.

Desta vez não tivemos a mesma sorte que no turno, quando nos classificamos em primeiro em razão de resultados improváveis. No segundo turno, o improvável nos tirou a liderança.

Mas quem quer ser campeão tem que superar as adversidades. Que venha o Avaí. Que venha a Chapecoense. 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Figueirense 3 a 2 no Criciúma: superação



O filme parecia se repetir: o Figueirense não conseguindo sair da marcação do Criciúma, intranquilo em alguns momentos; o adversário com marcação cerrada, catimbando, fazendo cera e ainda conseguindo sair na frente no primeiro tempo.

Para piorar, o time, cheio de desfalques, desfigurado, fraco, ainda teve um de seus principais jogadores, Reinaldo, lesionado na etapa inicial.

Tudo caminhava para o mesmo trágico desfecho da decisão do primeiro turno, mas desta vez o filme teve um final diferente. E feliz.

O Figueirense, na base da raça, da superação, conseguiu na segunda etapa uma grande virada sobre o tigre, chegando a estar vencendo por 3 a 1, mas no final o adversário diminuiu para 3 a 2.

Grande vitória, que pode dar moral a Jorginho e seus comandados para a conquista do título.

O Figueirense tem time para ser campeão, desde que seus principais jogadores, especialmente Maicon, estejam aptos a atuar nas rodadas finais.

De negativo registro a atitude de Pitoni, que tirou a camisa para comemorar o gol, mesmo estando pendurado, e desfalcará a equipe numa partida importantíssima, que poderá definir o primeiro lugar no returno, e só não foi expulso em seguida porque o árbitro era o "Mundinho". Aliás, Reinaldo havia feito o mesmo no clássico e pelo jeito a direção não tomou nenhuma medida, tanto que o gesto, inadmissível, foi repetido.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Avaí 0 X 1 Figueirense: quem manda na Ressacada é o Figueira

Mesmo sem apresentar um grande futebol, o Figueirense foi na Ressacada, casa do adversário, e derrotou o Avaí, seu maior rival, por 1 a 0, mostrando que manda também por lá, onde já obteve mais vitórias que derrotas.

O Figueirense não venceu por impor um futebol superior, mas sim no detalhe, em aproveitar melhor as poucas chances que teve e muita raça para segurar o resultado. Mas quem se importa com isso? No clássico, o que vale, o que conta, é a vitória, seja do jeito que for.

A vitória valeu também para dar um pouco de tranquilidade ao Jorginho, que marcou pontos com a torcida, pela vitória; por ter apostado no Édson "errado", inclusive para mim, mas que foi o melhor em campo ao lado de Wilson; por ter espantado de vez a pecha de azarado, sem estrela, dos primeiros jogos.

Agora, não dá para se iludir: o time que entrou em campo e venceu o Avaí é fraco. Não por culpa do Jorginho, mas pelas limitações do elenco, no qual não há peças de reposição a altura dos titulares lesionados ou suspensos.

Sorte que do outro lado  da ponte os problemas são ainda maiores.

Reveja o golaço de Reinaldo no canal Sportv

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