segunda-feira, 30 de maio de 2011

Figueirense joga bem mas perde para o São Paulo

O Figueirense foi derrotado pelo São Paulo, pela segunda rodada do Brasileirão 2011, com um gol nos últimos segundos, mas apresentou um bom futebol, com bom toque de bola, muita raça, muita pegada, chegou a envolver o adversário em alguns momentos,  e poderia até ter vencido o tricolor paulista.

Faltou um pouco de malandragem, de esperteza, no final, para fazer uma catimba, uma cera, e garantir um importante ponto. Com um adversário desse nível, jogando fora de casa, não pode ter jogo depois dos 40 minutos, quanto mais depois dos 45. O time todo bobeou e Coutinho deu o cochilo mortal.

Foi uma pena. Não chegou a ser injusto, já que o São Paulo teve as melhores oportunidades, embora raras. Na verdade, somente duas chances reais. Foi apenas cruel pelo momento em que ocorreu, no apagar das luzes.

Mas considerando as duas rodadas, o Figueirense foi bem. Conquistar três pontos diante de dois favoritos ao título é uma boa marca e pouca gente, antes de o campeonato começar,  acreditava que isso pudesse acontecer.


No geral, até agora não dá para reclamar nem do azar.

Se continuar com essa vontade, com essa pegada, temos tudo para não correr riscos de rebaixamento, o que na minha opinião já é de bom tamanho.

Mas, repito, é preciso contratar um meia ofensivo com urgência. Wellington Nem é limitado e Fernandes possui as limitações físicas conhecidas de todos.

ALOÍSIO E RHAYNER

Gostei da estreia de ambos. Bom começo. Rhayner foi um pouco melhor. Parecia um jogo mais talhado para ele. Aloísio pode render mais, principalmente contra adversários menores, em que o Figueirense jogue no ataque.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Figueirense 1 a 0 Cruzeiro: vitória na raça


O Figueirense obteve, neste domingo, uma grande vitória sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, pela primeira rodada do Brasileirão 2011.

O Cruzeiro é um dos grandes favoritos ao título, uma grande equipe, muito superior ao Figueirense, tecnicamente, mas, com muita raça, vontade, determinação, superação, aplicação tática, e também bom futebol, o Figueira conseguiu surpreender a raposa e sair de campo com uma importantíssima vitória.

Depois de um início até certo ponto preocupante, em que foi dominado pelo adversário, aos poucos o Figueirense foi se acertando, igualando as ações e, na segunda etapa, após o gol, conseguiu ser superior ao Cruzeiro, criando, inclusive, pelo menos três chances reais de matar o jogo.

Destaque para Wilson, com uma atuação brilhante, Maicon e Bruno.

Chamou também a atenção o jogador Wellington Nem. Em suas primeiras atuações, sempre entrando durante o jogo, achei muito fraco, atrapalhado,  parecendo um jogador de várzea. Não disse nada porque havia tido poucas oportunidades. Não mudei muito de opinião, mas preciso reconhecer que W. Nem foi útil e produtivo neste jogo e mostrou algumas qualidades, como  ofensividade, coragem de partir para cima e rapidez. Mas ainda precisa jogar muito mais para ser o camisa 10 que o Figueira necessita.

Foi um excelente começo, mas é preciso manter os pés no chão, encarar cada jogo como uma decisão, o que foi feito hoje. Assim, com determinação e humildade, poderemos chegar longe.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O índice de acertos nas contratações do Figueirense preocupa

Um amigo meu repete com frequência que a pessoa mais importante numa equipe de futebol é a responsável pelas contratações de atletas e comissão técnica.

Talvez seja um exagero do meu amigo, pois para que um clube obtenha sucesso depende de profissionais competentes em todos os setores, ou seja, de uma boa administração, mas, sem dúvida, é fundamental que saiba contratar, principalmente para os de menor porte, com recursos financeiros escassos, como é o caso do Figueirense.


Em sua época áurea, o Figueirense, mesmo com orçamento muito inferior aos grandes clubes, obteve sucesso porque sempre soube garimpar jogadores com maestria, obviamente também errando, mas acertando mais.

Na atual gestão, o índice de acertos nas contratações é assustadoramente baixo. Neste ano, foram contratados quase duas dezenas de atletas e, a rigor, ninguém emplacou. Quem mais se aproximou da aprovação, na minha opinião, foi o paraguaio Pitoni, que a meu ver é um jogador bem mais ou menos, tanto ofensiva quanto defensivamente.

Contratar jogador não é nada simples, muito pelo contrário. É tão complicado que, com frequência, atletas com passagens brilhantes se transformam em fiasco no retorno aos mesmos clubes.É tão complexo que, além do aspecto técnico, das necessidades da equipe, da adaptação às questões financeiras, é levado em conta (ou deveria) o comportamento do atleta fora do campo. Mesmo assim é inadmissível esse nível de acertos (ou de erros).

E os erros se repetem tanto em relação aos jogadores vinculados  quanto aos não vinculados ao Eduardo Uram.

Em relação aos jogadores da parceria com a Brazil Soccer, imagino que não é o Eduardo Uram que define quais atletas serão contratados. Acredito que ele apresente uma lista com atletas disponíveis e "a pessoa responsável pelas contratações" analisa as opções e dá seu veredito. Com esse nível de acertos, talvez seja mais recomendado fazer um sorteio ou contratar com base na ordem alfabética.

Há rumores de que grande parte dos atletas contratados neste ano, algo em torno de dez ou doze, sejam dispensados agora. Talvez o mais indicado fosse dispensar quem os contratou.

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