sexta-feira, 31 de julho de 2009

Temos elenco para subir à Série A?

É de conhecimento de todos, tenho tocado nesse ponto várias vezes, e nosso treinador, Roberto Fernandes, tem dito isso com frequência: o campeonato da Série B é difícil e longo e para subir não é suficiente ter um bom time. É imprescindível ter um bom elenco.
Mas temos um bom elenco? Nosso elenco é suficiente em qualidade e quantidade? Temos substitutos confiáveis em todas as posições? Penso que ainda não, mas estamos muito próximos dessa condição.
Justifico minha opinião, analisando as posições:
Goleiro: é onde está o maior problema. Temos um excelente goleiro e só. Dálton é um bom goleiro tecnicamente, além de possuir ótima altura para a posição. Mas é totalmente inseguro, intranquilo, e não há nada pior que um goleiro apavorado. No treinamento, sem a pressão, deve arrasar, mas no jogo se mostra atrapalhado, estabanado. Um perigo. Gustavo me pareceu um excelente goleiro, mas ainda muito novo para assumir uma posição de alto risco. Como não dá para improvisar na posição, se não contratarem ninguém o jeito vai ser rezar todos os dias para que nada aconteça com o Wilson.
Zaga: era o maior problema no início do campeonato, mas agora estamos muito bem servidos, talvez com o melhor trio defensivo da Série B (Régis, Toninho e Édson) e ainda temos o jovem mas ótimo João Filipe, Róger Carvalho, que mostrou qualidade, e Dieyson, jovem promissor que pode ser utilizado numa eventualidade.
Laterais/alas: Lucas e Egídio estão muito bem e Pico está crescendo. Massari ainda precisa ser melhor avaliado. Não é a primeira prioridade, mas eu contrataria mais um lateral, até para permitir a liberação do Lucas para jogar no meio ou até no ataque.
Volantes: com a chegada do Jeovânio, acho que estamos bem, com Carlinhos e Jeovânio para primeiro volante e Paulinho e Alê para segundo. Acho que o Totó não é ruim como muitos falam e talvez esteja apenas passando por uma má fase. Rodrigo Paulista ainda precisa provar.
Meias: Vínicius Pacheco é um excelente jogador e Fernandes está muito bem. Cássio não emplacou, Talheti não tem a confiança do treinador (injusta) e o boleiro Jairo é o pior disparado do meio campo. Com a saída do Pedrinho é preciso contratar pelo menos mais um meia, mas o ideal seria liberar Jairo e Cássio e contratar outros dois.
No ataque temos o matador Rafael Coelho, que seria inquestionável tão somente pela quantidade de gols que está fazendo, mas faz muito mais que isso: tem dado excelentes assistências, tem uma força e velocidade incríveis, um chute potente e certeiro, e ainda é muito bom marcador. O grande nome do Figueira ao lado de Wilson. O seu companheiro é Schwenck, que não é unanimidade, mas dá conta do recado. Os demais atacantes ainda não emplacaram. Com a lesão de Clodoaldo, contrataria mais um homem de área, mas daqueles que além de fazer gols sabem jogar, pois nossa torcida nunca aprova goleadores caneleiros.
Conclusão: na minha opinião são necessárias as seguintes contratações, em ordem de prioridade: 1ª goleiro; 2ª meia; 3ª atacante de área e 4ª lateral (com a contratação de um lateral eu dispensaria um segundo meia, pois contaria com Lucas como opção para o setor).
Portanto, temos um elenco muito bom, seguramente um dos cinco melhores da Série B, mas ainda não está pronto. Ainda não é suficiente, na minha opinião. Mas estamos muito próximos disso e há muito tempo disponível para as devidas contratações. Só não sei se há disposição da Diretoria e recursos financeiros para isso.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mais uma importante vitória, mas vamos continuar com os pés no chão

O Figueirense precisou de apenas 45 minutos para vencer o Brasiliense por 3 a 1, nesta terça-feira, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B de 2009. No segundo tempo apenas administrou a partida.
A vitória foi importantíssima para a sequência da competição, pois mantém o Figueirense entre os primeiros colocados, agora a apenas três pontos do líder, o Atlético-GO.
Apesar das últimas vitórias e da sequência de boas atuações, é preciso que os profissionais mantenham os pés no chão, que não entrem na euforia de grande parte da torcida que já acha que vai ser barbada. Alguns falam inclusive que o acesso é pouco. Exigem o título da Série B (eu também quero um título nacional, mas da Série B?).
O que está me encantando no Figueirense é a vontade, a pegada, a determinação, a gana, a fome de bola (no bom sentido), é o correr atrás da bola como se corre atrás de um prato de comida, coisa que não havia no começo da competição. Definitivamente, Roberto Fernandes ganhou o grupo. O grupo de jogadores fechou com ele. E isso é tudo num time de futebol.
Como destaque individual coloco o Vinícius Pacheco, que voltou a jogar o futebol que apresentou no Paraná, quando era o melhor jogador do time. É um excelente jogador. A melhor das últimas contratações.
A se lamentar a lesão do Clodoaldo, que está praticamente fora do restante do campeonato e penso que o Figueirense precisa contratar outro goleador. Clodoaldo fazia uma boa partida, mas no geral não agradava a torcida. Aliás, o Figueirense precisa rever a contratação de goleadores, pois para agradar a torcida não pode ser apenas goleador. Tem que ser bom tecnicamente. E sem o apoio da torcida acabam ficando em segundo plano, não emplacando. São vários exemplos.
Também mantenho a minha opinião sobre o Dálton. Não mudou nada em dois anos. Parece ser um bom cara, dedicado, esforçado e tudo mais. Mas é um goleiro totalmente intranquilo, inseguro, estabanado, que não passa a mínima segurança, talvez pelas suas atuações em 2007. A confiança que tenho nele é a mesma que tenho no Bruno Perone, com o agravante que não dá para improvisar no gol. O Figueirense precisa contratar com urgência um goleiro reserva. Ou alguém confiaria no Dálton para ser o titular do Figueirense? Se não não há confiança para titular também não poder ser o reserva imediato.

domingo, 26 de julho de 2009

Figueirense 1 a 0 na Ponte: a vitória da consolidação

A vitória do Figueirense por 1 a 0, diante do bom time da Ponte Preta, em Campinas, significou muito mais que os três importantes pontos, significou mais que a entrada no G4. Foi muito mais que tudo isso. Foi a vitória da consolidação da campanha alvinegra.
Essa vitória, a terceira fora de casa em seis jogos, confirmou que esse esquema implantado pelo treinador, de jogar fechado e partir nos contra-ataques, é o ideal para jogar fora de casa. Confirmou que essas vitórias não estão ocorrendo por acaso, pois ninguém consegue um aproveitamento desses por acaso. Apresenta um futebol feio, proibitivo aos cardíacos, mas eficiente. É o esquema de resultados.
Neste jogo, acho que nosso treinador inventou um pouco mais do que precisava. Prefiro o esquema 3-5-2 tradicional, com dois alas e três zagueiros. Mas deu certo. Falar o quê? Depois as invenções tem lá seu lado positivo: deixa de ser um time previsível, que com o tempo fica fácil de ser marcado, de ser anulado.
Quanto ao próximo jogo, contra o Brasiliense, com a suspensão do Wilson em razão do terceiro cartão amarelo, teremos a entrada do Dalton. Já se passaram mais de dois anos de suas atuações desastrosas e não sei a situação atual do Dalton, se amadureceu técnica e emocionalmente, ou seja, se é um novo Dalton. Tomara que sim, porque o antigo Dalton me assusta.
Desde o começo do ano venho pedindo neste blog a contratação de um goleiro reserva para o Wilson, mas a nossa Diretoria entende que não é necessário, tanto que já declarou encerradas as contratações. Tomara que nossos diretores estejam certos. Vou torcer muito para isso.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Lucas e Rafael Coelho: minha dupla para o ataque do Figueirense

Sinceramente, não sou daqueles que acham que cada jogador tem que jogar na sua "posição de origem" ou "real posição". Gosto das improvisações. O que não gosto são das más improvisações, como a do Schmoller na ala no jogo contra o Juventude.
Se não fossem as improvisações, talvez não tivessem surgido jogadores como André Santos (era meia ou volante na base), Filipe (meia), Albeneir (meia), Triguinho (atacante) entre tantos outros.
Dentro desse pensamento, imaginei: porque não escalar o Lucas no ataque, ao lado do Rafael Coelho? Acredito que formaria uma dupla infernal, para apavorar qualquer defesa.
Lucas, na minha opinião, tem mais características de atacante do que ala. Como ala cria boas jogadas ofensivas, mas precisa voltar para marcar (o que não sabe), o que acaba causando um desgaste físico natural, diminuindo seu poder ofensivo. Como atacante, só faltaria a ele um melhor poder de decisão, o que não seria problema com o Coelho ao seu lado.
Talvez o único problema seria quem escalar no seu lugar na ala. Eu colocaria o Pico, que está crescendo de produção e parece ter melhorado o seu condicionamento físico. Do ponto de vista defensivo, daria mais segurança e para um jogo fora, diante de um dos melhores times da Série B, acho que não seria uma má opção.
Meu time ficaria assim: Wilson, João Filipe, Toninho e Régis (se o Édson ficar vai ter que arrumar um lugar para ele nessa zaga, depois que entrar em forma), Pico, Carlinhos, Paulinho Fernandes e Egídio, Lucas e Rafael Coelho. Aos 15 do segundo tempo tiraria o Fernandes, cansado, e colocaria o V. Pacheco.
Quanto às notícias do dia, já amplamente divulgadas pela blogosfera alvinegra, fiquei muito feliz com a contratação do Geovâneo. Esse sim é o volante do tipo que eu gosto. O Róger não era. O Substituto é muito melhor que o substituído e nem precisa jogar tudo que jogava há três anos. Saímos no lucro.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Estamos nos trilhos

O Figueirense mostrou ainda algumas deficiências defensivamente na vitória diante do Vila Nova, por 3 a 1, o que é natural num time que na minha opinião está formado, mas que ainda não está consolidado, que ainda não possui a consistência que somente uma boa sequência de jogos com essa formação vai proporcionar.
Também deve ser levado em conta que o time contava com quatro desfalques e teve a estreia de um zagueiro, Édson, fora de ritmo devido ao tempo parado (mesmo assim o jogador não comprometeu).
Penso que o futebol do time está crescendo com consistência e a pontuação é excelente pelo futebol apresentado no início do campeonato e acredito que se ficarmos entre os oito primeiros no final do primeiro turno é praticamente certa a subida, pois possuímos elenco qualificado, as contas em dia, estrutura, etc.
Futebol é uma caixinha de surpresas, mas elenco, planejamento, estrutura, conta muito num campeonato longo e difícil como esse.
Estou com muito mais confiança no acesso que teria se torcesse para o líder Guarani, por exemplo, que acredito seja o grande cavalo paraguaio do campeonato (já falei isso aqui há umas duas rodadas).
Penso que há apenas duas equipes mais favoritas ao acesso que o Figueirense: a Ponte, pelo plantel e pelo time e o Vasco pelo poder financeiro. Para as outras duas vagas, não vejo ninguém melhor que nós.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Terra arrasada de novo?

Depois da atuação contra o Fortaleza a torcida do Figueira, ou a grande maioria, ficou numa euforia só, mas bastou uma má atuação e uma derrota para o Juventude para ficar aquele clima de terra arrasada.
Quanto ao jogo contra o Juventude, só consegui assistir o segundo tempo e alguns lances do primeiro, mas dá para tirar algumas conclusões.
A primeira, de que nosso treinador mais uma vez inventou e foi o grande responsável pela derrota, por ter armado um 3-5-2 com um zagueiro/volante de ala, quando possui um bom lateral reserva para a posição (Pico). Além disso fez outra substituição esquisita: tirou um volante, deixando apenas dois na meia, sendo um deles o Fernandes, que não sabe marcar, para colocar três atacantes.
Apesar das lambanças do nosso treinador, achei que o time teve uma atuação bem razoável no segundo tempo, inclusive criando boas situações de gol.
Continuo achando que nosso elenco é um dos melhores da Série B, mas nosso treinador parece que a cada dia vem tentando provar que não está a altura do grupo de jogadores.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Róger não faz falta

Eu me enganei bastante com o volante Róger, recentemente vendido para a Alemanha. No começo achei um jogador horroroso, pelo menos para a posição, mas depois vi que possuía muitas qualidades.
Mesmo considerando um bom jogador tecnicamente, não o contrataria para o meu time, pois prefiro volantes mais rápidos, mais ágeis, e isso Rórger não é.
Prefiro mil vezes um volante tipo o Carlinhos, que é inferior tecnicamente, mas que dá mais equilíbrio ao time. Róger parecia um zagueirão na frente da área e comprometia o meio campo. Não me lembro de uma boa partida do Figueirense em que Róger tenha atuado.
É verdade que o time ficava capenga não só pela presença do Róger, mas principalmente devido a invenções de nosso treinador, mas penso que sua saída contribuiu para acertar o time.
Embora não acompanhe o dia a dia do Figueirense, também não gostava do tipo de liderança que aparentemente Róger exercia sobre o grupo. Era um capitão bastante contestável.
Sei que a minha opinião contraria praticamente toda a torcida, mas é o que penso e o objetivo deste blog é esse: colocar a opinião de um simples torcedor.
Por outro lado, penso que está faltando um volante, ou melhor, um primeiro volante, do tipo pegador, marcador, até pelo histórico de lesões do Carlinhos, e pra ontem.

Avaiano com crise de abstinência de vitórias - ou pontos

Essa é do excelente Blog Sofredores, que mostra um avaino surtando devido a uma crise de abstinência de vitórias (ou seria pontos?).

sábado, 11 de julho de 2009

Enfim uma vitória convincente

No jogo contra o Fortaleza, ontem, finalmente o Figueirense obteve uma vitória convincente, incontestável, que nos deu muitas esperanças e certamente a confiança que o grupo de jogadores precisava para seguir em frente, nessa longa jornada rumo à Série A.
Desta vez, como havia dado a entender, nosso treinador não inventou, montou o esquema que se adequa às características dos principais jogadores e formou um time equilibrado e consistente e espero que tenha aprendido definitivamente a lição: quem define o esquema a ser utilizado são as características do grupo de jogadores e não preferências pessoais do treinador.
Apesar da vitória espetacular, é evidente que o Figueirense não vai vencer todas as partidas de agora em diante, pois é um campeonato bastante equilibrado e longo e certamente algumas derrotas ainda ocorrerão, mas espero que a torcida não faça terra arrasada com o primeiro revés que vier. O time parece que já encontrou o equilíbrio. Espero que a torcida também.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Roberto Fernandes agora sabe qual o papel de um treinador

Roberto Fernandes disse, em entrevista após o jogo contra o Bahia, que "a função do técnico é montar a equipe de acordo com as características dos jogadores".
Por coincidência, no final do mês de junho eu escrevi que "o correto é montar um time que aproveite ao máximo as características dos jogadores, que valorize os pontos fortes e não exponha os pontos fracos de cada um. Adilson Batista é um mestre nessa tarefa." E "Roberto Fernandes não é nenhum Adilson Batista, mas penso que se quer ter sucesso no Figueira, e como treinador de modo geral, vai ter que se espelhar no nosso antigo treinador".
Será que finalmente nosso treinador se deu conta dessa tarefa, que considero essencial?
Para ficar completa, acrescentaria na frase do Roberto Fernandes o seguinte: "a função do técnico é montar uma equipe equilibrada de acordo com as características dos jogadores". Nosso treinador na maioria dos jogos não fez nem uma coisa nem outra, ou seja, não montou uma equipe de acordo com as características dos jogadores e formou um time totalmente desequilibrado.
Espero que não seja apenas discurso e que nunca mais invente times totalmente inconsistentes, como nos jogos contra Vasco e Paraná.
Quanto à saída de Pedrinho, vejo como positiva, pois abre espaço para a contratação de um jogador que realmente faça a diferença.
Pedrinho é um grande cara, de muito caráter, de muita luta, que honrou a camisa do Figueira. Mas a má fase já dura alguns anos e atualmente é um jogador que não vale o quanto custa. Que tenha muito sucesso em outro clube. Vou torcer por ele.

domingo, 5 de julho de 2009

Aos trancos e barrancos

O futebol apresentado ainda não anima, ainda não dá confiança aos torcedores do Figueirense, mas a pontuação é muito boa. Em caso de vitória no próximo jogo, contra o Fortaleza, superará em um ponto a meta estabelecida pela Diretoria para os primeiros 10 jogos, que é de 16 pontos, pontuação que percentualmente seria suficiente para chegar no G4 no final do campeonato.
O problema é que o Figueira, na minha opinião, não está apresentando um futebol proporcional à pontuação conquistada. Está com mais sorte que juízo.
Por outro lado, se mesmo com o time não encaixando, em muitos jogos vencendo aos trancos e barrancos, conquistamos essa boa pontuação, imaginem na hora que esse time acertar, principalmente o setor de meio de campo.
O interessante é que justamente nos setores nos quais não temos problemas, que são o eficiente ataque e a segurança do nosso goleiro, Roberto Alves e Miguel Livramento, após o jogo encontraram defeitos. Para Miguel a torcida tem vaiado o goleiro Wilson e para o Roberto o Figueirense precisa acertar a finalização, pois estaria perdendo muitos gols principalmente nos jogos em casa. (Será que ele estava se referindo ao time certo?)
O Miguel só tem razão numa coisa: "Farinha de mandioca cria gente tola".

sábado, 4 de julho de 2009

Uma vitória da superação e contra um árbitro mal intencionado

A vitória foi espetacular, principalmente por jogar com 10 jogadores na maior parte do jogo e ainda contra um árbitro visivelmente de má-fé. A má fé do árbitro ficou clara com o tratamento diferenciado na questão dos cartões amarelos, quando sempre amarelava o Figueirense e não procedia da mesma forma em relação aos jogadores do Bahia. E ficou comprovada a má intenção com a expulsão do Totó. Alguém já viu alguém levar cartão amarelo em lance semelhante? O cartão amarelo só é justificável quando o jogador toca a mão na bola de forma acintosa, o que claramente não foi o caso. Só a nossa imprensa local, que é bem fraquinha, não sabe disso.
Mas, quanto ao futuro, quanto ao acesso, quanto ao time, penso que permanecemos na mesma, pois foi uma vitória da raça, da superação, do 100% de aproveitamento no ataque, da sorte. É possível vencer um jogo assim. É possível vencer até vários jogos assim. Mas não se vence um campeonato assim. Para vencer um campeonato (no caso chegar no G4) é preciso um time no sentido amplo da palavra, que saiba atacar e se defender com consistência, e isso infelizmente ainda não temos. Estamos longe disso.
Penso que temos material humano para montar um bom time, mas acho que tão importante quanto algumas contratações, seria algumas dispensas, de algumas peças que "contaminam" o time e até a confiança da torcida, não do ponto de vista disciplinar, mas técnica mesmo. Refiro-me principalmente ao Perone e ao Jairo, dois que não jogam nem no Guarani da Palhoça, mas que a Diretoria insiste. O Perone até no banco me deixa nervoso.
No geral penso que nosso plantel é muito melhor que está aparentando, pois quando a fase não está boa, quando o time não encaixa, só aparecem os defeitos. Até a Seleção Brasileira quando não acerta, como ocorreu no início da Era Felipão, os jogadores passam a ser contestados.
Mas para acertar o time, além de pelo menos umas duas ou três contratações, é importante também que nosso treinador pare de inventar, como fez com Fernandes e Pedrinho atuando juntos.
Não posso deixar de destacar a grande atuação, mais uma vez, do Wilson, que inclusive defendeu um pênalti, e especialmente a eficiência do Rafael Coelho, ainda contestado por parte da torcida, mas que possui um aproveitamento, não só no jogo, mas em toda a Série A, espetacular. Não me lembro dele perdendo uma única oportunidade em lances claros de gol. É o grande nome do Figueirense no campeonato. Não tenho nenhuma dúvida disso.
Ataque temos. Defesa, com a saída do Perone (do time titular), e os demais zagueiros fora do DM, também acho que temos, precisando talvez de mais um lateral e um zagueiro. Falta acertar o meio campo, que na minha opinião não possui nenhum titular absoluto. O pior: ninguém está merecendo ser titular absoluto nessa faixa do campo. Quem sabe o Vinícius Pacheco.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A bruxa anda solta

A bruxa volta a rondar o Figueirense. Além das ausências de João Filipe e Róger, este definitiva, ainda estão fora do jogo Fernandes, Pedrinho e Carlinhos.
A Enfermaria, que estava quase vazia, volta a ficar agitada, infelizmente.
Mas tem males que vem para o bem. Fernandes e Pedrinho juntos no meio campo eu considerava o maior dos absurdos do Roberto Fernandes. Ficava um time capenga, quase sem meio campo. O ideal, na minha opinião, seria jogar um dos dois, de preferência o Fernandes. Quis o destino, porém, que os dois se lesionassem ao mesmo tempo. Quem sabe não foi uma forcinha do destino para que o nosso treinador consiga finalmente acertar esse meio, o que poderia ser facilitado se tivesse ocorrido a liberação do Vinícius Pacheco.
Só nos resta torcer para que tudo dê certo.
Para descontrair um pouco, nada melhor que tirar uma honda com o nosso rival. Para isso pretendo ir montando, aos poucos, o Avaianês, o dicionário dos avaianos. Darei o ponta-pé inicial e espero contribuições. Lá vão as duas primeiras:
- Fraudado: time que perdeu para outro com fraudas;
- Encilhado: cavalinho do Silas pronto para picar a mula.

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