sábado, 31 de outubro de 2009

Voltamos à briga pelo acesso

O acesso ainda é difícil, é uma tarefa árdua, mas a vitória de hoje sobre o Brasiliense, no Distrito Federal, por 4 a 0, voltou a colocar o Figueirense na briga, voltou a deixar o torcedor com esperança. Ainda não somos os favoritos, mas agora as chances são reais, não aquele sonho ilusório de torcedor. São apenas dois pontos de diferença.
Quanto ao jogo, lembrou-me a partida contra o Paraná, quando o Figueirense ficou vulnerável em seu sistema defensivo no primeiro tempo, deixando muitos buracos nas laterais e abusando da linha de impedimento, mas após o primeiro gol, marcado quando o adversário levava mais perigo, o Figueirense deslanchou e não deu mais oportunidades ao adversário. Até o placar foi igual e a única diferença é que o ataque do Brasiliense é mais fraco que o do Paraná e não levou o mesmo perigo à meta alvinegra.
A rodada só não foi perfeita devido à vitória da Portuguesa. Mas este campeonato, nesta reta final está assim, com resultados surpreendentes. Quem sabe a lusa já não tropeça na próxima rodada.
Agora é patrolar o Campinense e torcer por resultados favoráveis na próxima rodada.

Assista aos gols do Figueira:

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Duque de Caxias goleia o Atlético-GO

O jogo ainda não acabou, estamos com 15 do segundo tempo, e o resultado que o Figueirense precisava está ocorrendo. O Duque de Caxias está goleando o Atlético Goianiense por 5 a 1. Isso mesmo, 5 a 1.
Esse campeonato é realmente surpreendente. O Atlético vem de uma goleada sobre o Brasiliense por 5 a 1, integra o G4, e está sendo goleado por um time que briga pelo rebaixamento.
Agora só falta o Figueira fazer a parte dele, amanhã, contra o Brasiliense, que voltaremos para a briga.
Atualizando: acabou o jogo, com 5 a 1 para o Duque de Caxias. Terminou também Ipatinga 0 X 0 Ceará e Vila Nova 3 x 2 Ponte Preta.

Fiasco do Brasil na Copa do Mundo de Futebol Sub-17 da Nigéria


A seleção brasileira de futebol sub -17 está fazendo um papelão no mundial da categoria, que está sendo realizado na Nigéria.

É incrível, mas conseguiu ficar em terceiro em uma chave com México, Japão e Suíça, e certamente é a pior campanha da história de uma seleção de base do Brasil.

Nas três partidas que disputou no campeonato, o Brasil venceu o Japão por 3 a 2, com as calças na mão e com um gol contra do goleiro japonês no último lance do jogo, depois perdeu para o México por 1 a 0 e, hoje, foi derrotado pela Suíca também por 1 a 0.

Agora vai torcer para ser um dos terceiros melhores classificados e passar à próxima fase.

Andei dando uma olhada na convocação e dá para entender o porquê do vexame. Não é uma seleção do Brasil, mas sim uma seleção do Clube dos 13. Entre os 21 convocados, apenas Zezinho, destaque do Juventude na Série B, não pertence a um clube vinculado àquela entidade. Foram claramente convocados pelo nome dos clubes, muitos desses clubes tem sido verdadeiros fiascos em todas as competições de base que disputam. Será que foi o Fábio Kof que convocou?

É natural que a maioria dos convocados pertençam aos grandes clubes, principalmente àqueles que investem forte na base, como Inter e São Paulo, mas será que não havia jogadores melhores nas centenas de outros clubes espalhados pelo Brasil, inclusive no Figueirense, um reconhecido celeiro de jogadores, com elevado investimento na base? Se Roberto Carlos tivesse 17 anos hoje certamente ficaria de fora da convocação, pois ninguém o convocaria no União São João de Araras.

Depois acho muito estranho que coloquem treinadores desconhecidos para comandar as seleções de base. Será que é para a CBF interferir nas convocações? Aposto que sim. Enquanto isso a Argentina tem apostado em treinadores de ponta para comandar suas seleções de base e se destacado nas competições. É a seleção que mais conquistou campeonatos sub-20, embora tenha largado atrás do Brasil.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Figueirense vence Criciúma na Copa SC por 2 a 1, de virada

Terminou agora a partida entre Figueirense e Criciúma pela Copa SC, com a vitória do Figueira por 2 a 1, de Virada. Os três gols sairam nos últimos 15 minutos do segundo tempo.
O Criciúma marcou seu gol com Ronaldo Capixaba, aos 32 minutos da etapa final, em cobrança de pênalti, mas, logo a seguir, Marquinhos de cabeça, aos 36, empatou para o Figueira e Douglas, aos 43, também de cabeça, fez o gol da vitória alvinegra.
Atualizando: atendendo a pedido, segue a seguir link para as tabelas da Copa SC e de outras competições da FCF: http://fcfs.no-ip.org/COMPETICOES/

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Figueirense poderia aproveitar melhor a Copa SC


Penso que a Copa SC é uma ótima oportunidade para o Figueirense lançar jogadores juniores, juvenis e até os já profissionalizados que não tiveram oportunidades no time principal e descobrir quem é quem. Mas, na minha opinião, essa tarefa fica comprometida por uma simples razão: treinador.

Penso que o ideal seria o time ser comandado pelo auxiliar do Márcio Araújo, ou, melhor ainda, por um treinador de fora, que veja com outros olhos os defeitos e qualidades dos juniores, a principal fonte do time B; que detecte, enquanto há tempo, o volante que não sabe marcar, o atacante que não sabe chutar, o meia que não sabe lançar, e por aí vai, coisa que normalmente só aparece quando o jogador é lançado no time principal; e corrigir os defeitos ou encaixar o atleta numa posição que coincida com suas características.

Além disso, um treinador de fora seria uma motivação extra para a garotada.

A única questão a ser definida, neste caso, seria estabelecer uma regra que garantisse a escalação de um percentual mínimo de atletas da base.

Acrescento que o Hemerson Maria tem o seu valor, é um excelente descobridor de talentos, mas não o vejo com características para comandar um time profissional, ainda que seja o time B. Falta-lhe, a meu ver, principalmente carisma e liderança para a tarefa.

domingo, 25 de outubro de 2009

Faltou gordura para o Figueirense

Estava analisando a situação atual do Figueirense e cheguei a conclusão que o maior problema nesta reta final foi a falta de gordura, foi não ter acumulado pontos suficientes para queimar nos tropeços, nos resultados imprevistos, coisa que os atuais integrantes do G4 fizeram muito bem, e é isto que os diferencia do Figueirense.
Os tropeços na Série B são normais e inevitáveis e inclusive os integrantes do G4 tropeçaram. O Atlético, por exemplo, perdeu neste segundo turno para ABC e Paraná. O Ceará empatou em casa recentemente com o Juventude e perdeu para o Paraná, enquanto que o Guarani empatou em casa com o Vila e foi derrotado fora por Paraná, América e Juventude.
O Figueirense fazia uma campanha impecável em casa neste segundo turno, com 100% de aproveitamento, mas bastou o primeiro tropeço, diante da boa equipe da Ponte, combinado com um aproveitamento fora de casa abaixo do primeiro turno, para a sua situação no campeonato ficar complicadíssima.
A própria derrota para a Ponte, na minha opinião, foi fruto principalmente do desgaste ocasionado por essa pressão contínua por resultados, de jogar sempre no limite, não podendo perder nem empatar, quase sempre dois jogos por semana.
Por conta disso tudo, penso que o Márcio Araújo é o menos culpado pela atual situação do Figueirense, pois recebeu toda essa herança, com o time desarrumado e posicionado bem atrás do G4. Acertou o time, conquistou uma arrancada espetacular, mas não está conseguindo que o time sustente esse mesmo fôlego.
Agora a situação está muito difícil, não só pela situação da tabela como pelo momento do time e pelo momento dos atuais integrantes do G4, mas enquanto houver chances é preciso lutar e acreditar até o fim. Uma arrancada com 5 vitórias seguidas é difícil, mas não impossível. Alguém acreditava que o Figueirense venceria Atlético, Paraná, Vasco e Bahia em sequência? Eu não. Mas venceu.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Foi uma ducha de água fria e não uma pá de cal


A derrota de ontem para o Vila Nova, por 2 a 1, combinada com os terríveis resultados paralelos dos concorrentes ao G4 foi dolorosa, mas não foi a pá de cal. Não sepultou nossas chances. Foi apenas uma ducha de água fria nas nossas certezas. Antes desta rodada, o acesso era praticamente certo, até para os adversários. Agora vieram as dúvidas, as incertezas, os pontos de interrogação.

Mas não podemos jogar a toalha, de forma alguma. Estamos em quinto e enfrentaremos adversários mais frágeis que os concorrentes, embora isso não signifique a certeza das vitórias. Não acreditar na classificação é o mesmo que considerar que os quatro classificados já estão definidos com 7 rodadas de antecedência, com 21 pontos em disputa. Se até a Ponte Preta, com 5 pontos a menos na tabela, acredita no acesso, porque não deveríamos acreditar?

Mas é preciso que a torcida continue apoiando dentro de casa e vaiando incansavelmente só o adversário, a começar pelo jogo de sábado, contra a macaca, que será muito difícil.

Temos um bom elenco e um técnico competente. Só espero que nosso treinador adote a minha tese de que "em time que encaixou há pouco tempo, que ainda está em processo de consolidação, deve-se mexer o mínimo possível, apenas em caso de lesões e suspensões, e mesmo assim substituindo os titulares por reservas com características o mais semelhante possível" e com isso volte a formar o sistema defensivo, que estava redondinho, encaixado, com Édson, Róger Carvalho e Toninho, com os dois alas Lucas e Egídio, além de Brum e Paulinho na frente da zaga. Foi assim que demos a grande arrancada, com 4 vitórias seguidas, para encostar no G4. Não há razão para mudar. O Jeovânio que aguarde a sua vez, apesar de ser um grande volante. Até o nosso artilheiro Rafael Coelho pode aguardar, entrando apenas no segundo tempo.

Uma rodada desastrosa

A 31ª rodada da Série B foi um desastre para o Figueirense. Além da derrota em Goiânia para o frágil time do Vila Nova por 2 a 1, com o segundo gol no finalzinho, seus rivais mais próximos, Portuguesa e Atlético, venceram, este com um gol no apagar das luzes, contra o Fortaleza fora de casa. Deu tudo errado.
Foi uma ducha de água fria. Quando parecia que tudo estava se encaminhando para o acesso, acontece esse tropeço quando não poderia acontecer, além de resultados paralelos terríveis. Foi o segundo tropeço seguido fora de casa e para times inferiores, muito inferiores. Aliás, o desempenho fora de casa neste segundo turno está bem fraco, com apenas 2 vitórias em 7 jogos. Acertou em casa e desarrumou fora.
O Figueirense está na briga, não pode jogar a toalha, até porque os demais times também podem tropeçar. Mas ficou muito mais difícil.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ajude o Zunino a resolver um dilema

Nilson Zunino, Presidente do nosso rival, está com um problema. Ele pretende aumentar o número de sócios para 25 mil até o próximo ano, segundo entrevista no DC deste domingo, mas o estádio só tem capacidade para 15 mil. Qual a solução? Dê a sua sugestão para o Zunino.
Eu vou contribuir com duas: 1. Cada avaiano senta no colo de outro; 2. Substituir as cadeiras por banquetas de gaúcho invertidas (com os quatro pés para cima). Em cada banqueta podem sentar quatro avaianos e aí o Zunino pode aumentar o quadro de sócios para 60 mil. Acho que esta segunda sugestão é melhor, pois a primeira vai dar briga e todo mundo sabe porque.

sábado, 17 de outubro de 2009

Chegamos no G4


Com a derrota do Atlético-GO, em casa, para a Portuguesa, nesta tarde de sábado, chegamos finalmente ao G4. E para ficar. Agora estamos na quarta posição da tabela, com 51 pontos.

A rodada poderia ter sido ainda melhor para o Figueira se o Ceará não tivesse marcado o segundo gol contra o Brasiliense aos 44 do segundo tempo, na vitória que conquistou em casa por 2 a 1. Também acho que o empate no jogo de Goiânia seria melhor, já que a Portuguesa, com o gol nos acréscimos, entrou na briga.

Agora é seguir firme e não dar chances aos adversários. Força Figueira!

Mais uma importante vitória



O Figueirense conquistou mais uma importante vitória na sua escalada rumo à Série A do Campeonato Brasileiro, diante do Juventude, por 3 a 1, ontem, no estádio Orlando Scarpelli.


O Figueirense não apresentou um futebol encantador, mas jogou bem, com consistência, o suficiente para vencer a equipe do Juventude com segurança, sem riscos, sem ataques cardíacos dos torcedores alvinegros.


E o Juventude não é esse time ruim que quase todo mundo está falando. Está apenas em má fase, quando as coisas não dão certo, mas possui bons jogadores e um técnico competente. Já tirou pontos fora de casa de time da ponta, como do Ceará. Portanto, não chutamos cachorro morto. Aliás, não há cachorro morto nessa série B. Nem o Campinense.

O grande fato positivo do jogo de ontem foi a atuação de Jeovânio, que mostrou ter recuperado a sua forma física e seu grande futebol. Aliás, se o Figueirense tivesse em todas as posições a qualidade e quantidade que possui em relação aos volantes, seria o líder disparado desta Série B.

Agora é jogar contra o Vila Nova no Serra Dourada como jogou contra o Vasco. Partindo para cima, se impondo como favorito, jogando no ataque. Nada de jogar no erro do adversário. Esse é o jogo para o Figueirense se firmar no G4 e para isso precisa buscar a vitória a qualquer preço, sem trégua ao adversário. Tem que encarar o empate nessa partida como uma derrota, até porque os demais integrantes do grupo de cima estão pensando assim e buscando a vitória dentro ou fora de casa.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Uma besteira repetida mil vezes vira uma verdade inquestionável


Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, disse que "uma mentira dita mil vezes se torna uma verdade" e tenho notado que, na crônica esportiva da capital, uma besteira repetida muitas vezes também vira uma verdade, e inquestionável.

São muitas dessas besteiras, geralmente ditas pelos dinossauros da crônica esportiva, mas engolidas por todos ou quase todos. Vou citar apenas duas.

A primeira é "se o campo é ruim para um time também é para o adversário". Isso não é verdade, pois o time da casa conhece o campo, está acostumado com aquele gramado, sabe até onde estão os buracos e montinhos artilheiros. O time visitante sempre estará em desvantagem num campo que fuja totalmente do padrão.

Outra besteira é "perdido de um ou perdido de dez é a mesma coisa". Não é a mesma coisa. Um time que leva uma grande goleada, como o Figueirense diante do Grêmio no ano passado, pode perder a confiança, pode perder o rumo para o restante do campeonato. Só é a mesma coisa em termos de pontuação. Mas não é só isso que importa.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Roubar a loja do Avaí: crime impossível


De acordo com uma notícia divulgada hoje, um cidadão que possuiria uma tatuagem do Figueirense no braço teria tentado roubar a loja do Avaí e acabou sendo preso em razão disso.

Na verdade, esse fato caracteriza o que é denominado no meio jurídico como "crime impossível", afinal alguém só pode roubar uma coisa que tenha valor, o que é impossível na loja do Avaí. É o mesmo que tentar matar um defunto ou envenenar uma pessoa com açúcar.

Uma sugestão para os donos da loja, para que evitem esses mal entendidos, é colocar uma placa similar a da foto ao lado, que encontrei na Internet.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Nosso rival amarelão bate mais um recorde


O nosso rival amarelão não para de bater recordes na Série A. O último foi a quantidade de amareladas num único campeonato, quebrado no jogo contra o Botafogo, quando, pela milésima vez, depois de estar vencendo por 2 a 0, cede o empate ao adversário (quando não perde de virada).

Outro recorde que bode ser batido é o de tartaruga no poste, pois jamais uma tartaruga permaneceu mais de um ano em cima de um poste. Aliás, esse recorde está fácil de ser batido, mas se continuar amarelando desse jeito...

domingo, 11 de outubro de 2009

Time em consolidação se mexe o mínimo possível

Eu defendo a tese de que em time que encaixou a pouco tempo, que ainda está em processo de consolidação, deve-se mexer o mínimo possível, apenas em caso de lesões e suspensões, e mesmo assim substituindo os titulares por reservas com características o mais semelhantes possíveis. Só quando os jogadores se conhecem suficientemente bem e sabem de olhos fechados o espaço que cada um ocupa no campo, é que deveriam ocorrer alterações mais radicais, como "jogar de acordo com o adversário".

Roberto Fernandes não pensava assim. Quase todos os treinadores não pensam assim e infelizmente parece que nosso atual treinador também não. É um bom treinador, tem crédito, não pode ser crucificado por isso, mas, infelizmente, inventou no jogo contra o Fortaleza. Poderia ter feito o mais simples, que seria substituir Egídio por outro jogador com características ofensivas (V. Pacheco) e colocar um volante no lugar do Paulinho. Pela escalação oficial, porém, colocou o zagueiro Édson de lateral esquerdo, recuou Brum para a zaga e colocou Diego Paulista de Volante (embora na prática vi este de ala esquerda, o que não muda minha crítica). Ou seja, poderia mexer em duas posições e mexeu em quatro, desarrumando todo o setor defensivo, que ficou vulnerável mesmo com um time mais defensivo que nas partidas anteriores.

Infelizmente, Márcio Araújo, com o ego insuflado por quatro vitórias seguidas, não resistiu à tentação de botar o dedo de treinador onde não devia. Mas é um cara inteligente e já aprendeu a lição.


sábado, 10 de outubro de 2009

Perdemos uma batalha

Perdemos uma batalha, mas a guerra continua até o final. Faltam ainda 9 jogos e nas últimas 9 partidas o Figueirense conquistou 6 vitórias e 18 pontos. Se conseguiu esse aproveitamento contra adversários reconhecidamente mais fortes, porque não contra os mais fracos?
Com mais 18 pontos o Figueirense chegaria a 66 e garantiria uma vaga, que poderá conquistar até com 5 vitórias e um total de 63 pontos. Para isso, obviamente, tem que voltar a jogar o futebol que havia mostrado nas rodadas anteriores e não vejo motivos para que isso não ocorra.
No jogo de hoje, na derrota por 3 a 1 para o Fortaleza, no Castelão, o Figueirense até que iniciou bem a partida, equilibrando as ações, mas somente até o primeiro gol do Fortaleza. Dali em diante o Fortaleza foi soberano e poderia ter aplicado uma goleada não fosse a grande atuação do goleiro Wilson.
Não sei se foi determinante para o resultado, mas não gostei da escalação, principalmente de um volante na lateral esquerda, independentemente de qual volante fosse escalado. O Diego Paulista não comprometeu, mas limitou-se apenas a defender, o que é natural. No esquema 3-5-2 é inaceitável um volante ou zagueiro na ala. Já falei isso na época do Roberto Fernandes. O ideal seria escalar um jogador ofensivo naquela posição, como o Vinícius Pacheco. Com um volante na ala esquerda e Lucas numa péssima jornada o time ficou completamente anulado ofensivamente.
Mas não foi somente isso. O time todo parecia sonolento, com destaque para Maicom, o mais dorminhoco de todos, Bóvio e Lucas, que também não jogaram nada.
Parecia o primeiro tempo de jogo contra o Paraná, com a diferença que naquele jogo tivemos sorte, muita sorte, não levamos os gols no primeiro tempo e ainda fizemos os gols na hora certa.
Além de coletivamente o time não ter produzido, ainda tivemos algumas falhas individuais, duas delas ocasionando gols do adversário. O primeiro gol do Fortaleza, quando Brum falhou feio, errando a bola, e no terceiro gol, quando Róger Carvalho ficou olhando para a bola e não acompanhou Rogerinho, que se afastou e recebeu o cruzamento livre para definir. Mas ambos têm crédito. Já no segundo gol, não considero uma falha do Wilson, já que a bola estava na altura da cabeça dos atacantes, ele disputou a bola e perdeu. Houve apenas uma falha de marcação do cara que fez o gol.
Agora é acertar o time e não deixar que essa derrota tire a confiança do grupo, afinal todo mundo sabia que não venceríamos todas as partidas até o final do campeonato. Melhor, podemos perder mais três, ou talvez quatro, partidas e mesmo assim chegarmos no G4. Precisamos apenas de mais cinco ou seis vitórias. Isso é possível. Esse grupo já mostrou que é possível. E eu acredito.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Parabéns e obrigado Fernandes: um jogador fora de série e um ser humano da melhor qualidade


Amanhã, no jogo contra o Fortaleza, lá no Ceará, Fernandes completará 300 jogos com a camisa do Figueirense.
Não é uma marca qualquer, ou melhor, nunca foi. Mas na atualidade, quando os jogadores mudam mais de time que de namorada, é um feito espetacular.
A marca de 300 jogos também ajuda a desmistificar a fama de jogador bichado, de canela de vidro, que muita gente insiste em lhe atribuir. Afinal, 300 jogos em 10 anos está dentro da média, sem falar que Fernandes passou dois períodos no exterior.
Se não bastasse ser um jogador especial, Fernandes é inquestionável como ser humano, pela simplicidade, dignidade, hombridade. Assim, só poderia ser o ídolo do time do povo.
Para quem ainda não assistiu, um vídeo especial, produzido pelo Figueirense em homenagem a Fernan10x30.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Figueirense tem a mesma pontuação na 28ª rodada que o 5º em 2008

Há quase uma unanimidade de que neste ano a pontuação necessária para subir será bem maior que nos anos anteriores. No entanto, no ano passado, após a 28ª rodada, o 5º colocado, Santo André, possuía a mesma pontuação que o Figueirense, atual 5º na tabela. Além disso, o Vila Nova, com 51 pontos e em segundo no ano passado, nem ficou no G4 no final.
Portanto, ainda é cedo para afirmar que neste ano serão necessários mais pontos para subir, embora isso seja possível.
Considerando as séries A e B em pontos corridos com 20 clubes, o máximo que um clube conseguiu e ficou fora do G4 foram 64 pontos, situação verificada com o Flamengo no ano passado.
O Diário do Nordeste faz uma análise interessante sobre essa questão da pontuação necessária para subir. Clique aqui para acessar.

domingo, 4 de outubro de 2009

Figueirense é o líder do returno

Foto de Carlos Amorim (clique para ampliar)


Com a vitória de ontem sobre o Bahia por 2 a 0, o Figueirense chegou aos 19 pontos no segundo turno e ultrapassou o Guarani, com mesma pontuação mas saldo de gols inferior, 7 do Figueira contra 5 do time de Campinas. Vasco e Ceará, com 17 pontos, e ABC e portuguesa, com 16, vêm na na sequência.

O que realmente interessa é a soma dos dois turnos, mas esse desempenho no returno mostra a ascensão do Figueirense, a evolução do time na hora certa.

Vamos continuar com os pés no chão e temos de estar preparados até para eventuais tropeços, como uma derrota aqui e um empate ali, mas estamos com tudo para subir.


sábado, 3 de outubro de 2009

O acesso é possível e é provável

Foto: Carlos Amorim (clique nela para ampliar)
Há umas 5 rodadas eu escrevi que o acesso era possível mas não provável, pois entendia que, embora tivesse (e tem) um dos melhores elencos, para subir o time precisava encaixar e passadas vinte e poucas rodadas isso ainda não havia ocorrido.
Agora encaixou e na hora certa e por isso estou bem mais otimista. Entendo que o Figueirense é atualmente o terceiro maior favorito ao acesso, atrás apenas do Vasco e do surpreendente Guarani.
E o que me faz acreditar nesse acesso é uma conjunção de fatores: 1. Dos que disputam a vaga, o Figueirense enfrentará os adversários mais fracos (clique no link do adversário para ver sua situação: Atlético, Ceará, Portuguesa, Vasco e Guarani); 2. O time encaixou na hora certa; 3. O Figueirense tem plantel; 4. Está com um treinador inteligente, equilibrado, pés no chão e experiente; 5. A torcida finalmente fechou, incondicionalmente, com o time e vice-versa; 6. O ambiente é o melhor possível e estou certo de que nem com um tropeço a coisa vai desandar; 7. Dos cinco primeiros apenas o Figueirense já passou por uma grande turbulência e, melhor, sobreviveu; 8. Já passou por momentos de pressão e não vai tremer na hora H; 9. O treinador está com o grupo na mão; 10. O Scarpelli voltou a ser um caldeirão. Chega ou quer mais?
Com tudo isso, não tem como não subir. Mas é preciso continuar com os pés no chão. Já tem gente exigindo estrelinha. Pessoal, o que interessa é o acesso. Esse negócio de valorizar título de divisões inferiores é coisa de avaiano.
Quanto à vitória diante do Bahia, por 2 a 0, foi a partida da paciência, da inteligência, da maturidade, da organização, da superação. Jogou com espírito de Série B, venceu e convenceu. Com autoridade. Hoje nem precisamos da sorte.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A exploração tributária dos nossos clubes

Já imaginaram os reflexos causados na economia, tanto de nossa cidade como do estado de Santa Catarina, com a participação de nossos times nos campeonatos nacionais mais importantes, como Copa do Brasil, Campeonatos da Séries A e B? Além das torcidas dos clubes adversários que para cá se deslocam, algumas bastante numerosas, há os profissionais envolvidos com os certames, como atletas, técnicos, dirigentes, árbitros, jornalistas de rádios, TV e jornais e seus auxiliares, entre outros. Isso aumenta as vendas no comércio e o movimento nos restaurantes, eleva o número de hóspedes em hotéis e pousadas, além da procura por serviços variados, como táxis, diversões, e até as "meninas" da Conselheiro Mafra e de outros locais mais sofisticados faturam mais.
Para os governos significa um aumento substancial da arrecadação de impostos e taxas, além da divulgação gratuita, na mídia nacional, do nosso estado e da nossa cidade, com valor incalculável. E de que maneira nossos governantes retribuem? Com nada. Com nenhuma recompensa financeira pelos relevantes serviços prestados. Muito pelo contrário. A única preocupação é aumentar ainda mais a arrecadação, cobrando implacavelmente todos os impostos e taxas, como IPTU, ISS... Até para a PM efetuar a segurança em dias de jogos é cobrada uma taxa.
Eu, pessoalmente, sou contra a caridade com clubes de futebol. Hoje não há mais espaço para prefeitos e governadores que fazem doação para ajudar clubes endividados a saudarem suas folhas de pagamento. Isso só leva à eterna dependência, ao comodismo e à ineficiência. Mas sou favorável a que os clubes sejam recompensados pelos serviços prestados e não com uma merreca qualquer. Tem que ser com um valor substancial, proporcional aos benefícios gerados a Santa Catarina e Florianópolis. Até para que nossos clubes sejam fortalecidos, possam continuar disputando grandes eventos e gerando todos esses reflexos positivos.
Talvez seja complicado recompensar financeiramente os clubes com a isenção de tributos. Teria de mexer na legislação, o que sempre é complicado. Mas há outras formas, e a mais fácil provavelmente seria com patrocínio nas camisas dos times ou em placas de publicidade. Pelo jeito, porém, ninguém pensa assim, tanto que nem as dívidas com o IPTU de Figueirense e Avaí puderam ser quitadas dessa forma e estão sendo cobradas judicialmente (leia aqui sobre o assunto no blog Gigante Alvinegro).
Outras cidades e estados, mais inteligentes, já perceberam a importância de fortalecerem seus clubes. O Rio Grande do Sul é um deles, que há vários anos patrocina a dupla gre-nal, através do banco oficial, além de outras formas de retribuição.
Nossos governantes preferem gastar milhões com eventos esportivos ocasionais, como a corrida de kart nos Igleses, com retornos duvidosos, muitos dos quais causando enormes transtornos aos moradores. À galinha dos ovos de ouro de todos os dias só resta as pesadas mãos do fisco.

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