quinta-feira, 31 de março de 2011

Alvinegro demonstrando sua paixão


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Fico feliz quando vejo um torcedor mostrando publicamente a sua paixão pelo Figueira, como esse pescador alvinegro, da Praia do Porto, em Imbituba, SC, que pintou o símbolo do clube em seu instrumento de trabalho.

Não há campanha de marketing que supere essas atitudes voluntárias, espontâneas, muitas vezes simples, como  andar com a camisa do Figueirense, colocar uma bandeira em casa, utilizar um chaveirinho, entre outros atos que exteriorizem a sua paixão pelo Figueira.

Acho até que o clube poderia estimular essa prática, sorteando, por exemplo, brindes para quem ostentasse uma bandeira alvinegra em casa.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Figueirense 2 a 1 na Chapecoense: esperança e dúvida

Foi um jogo duro, como esperado, mas o Figueirense conseguiu vencer a líder Chapecoense, na tarde de domingo, de virada, com o gol da vitória  aos 45 minutos do segundo tempo, anotado por Fernandes.

O Figueirense não fez uma partida de encher os olhos, mas jogou o suficiente para merecer a vitória, que dá esperança de dias melhores sob o comando de Jorginho.

Neste jogo, Jorginho não inventou, colocou em campo um time dentro da normalidade, que eu inclusive sugeri antes da bola rolar. Também não inventou nas substituições, talvez podado por duas trocas forçadas em razão de lesões. Nem besteiras falou após o jogo.

Mas, afinal, o Jorginho real  é o desta jornada ou o que, entre outras lambanças, escalava três atacantes e os mantinha mesmo com um jogador a menos,  e ainda achava que estava absolutamente certo?

Se o que vimos ontem é o verdadeiro Jorginho, fica a esperança de dias melhores, de que possa comandar o Figueira rumo ao título do Catarinense e a um bom desempenho (não correr riscos de rebaixamento) na Série A.

Se o Jorginho normal é o de jornadas anteriores, este resultado só servirá para prorrogar um pouco o período em que enganará a diretoria e parte da torcida.

A resposta, só o tempo dirá.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Carta aberta a Jorginho (Little Jorge)*

"Caro Little Jorge, bom dia.


Meu caro, entendo que tu tens um padrão muito alto dos tempos de jogador. O que fizeste, por onde passaste, o que ganhaste, te colocam no topo de carreiras no futebol, conhecido pelo nome em boa parte do mundo.

Mas meu caro, se tu não conheces o Figueirense, sua torcida, nossa cidade, nossa gente, por favor, fique quieto, te abstenha, faça o teu trabalho, vença no campo e não tente vencer no embate das palavras. Não ache que as criticas a ti são como uma bola de tênis que tens que rebater contra.

Não tentes achar argumentos para as coisas erradas que estão acontecendo, apenas acerte e vença.

Falo tudo isto porque o teu discurso, repetido duas vezes já, de que o Figueirense não
 ganha nada faz tempo, não condiz com a realidade e atua contra ti mesmo. Depois não há o que reclamar da massa desorganizada gritando em coro burro (o técnico) organizadamente. É o inconsciente coletivo atuando na pratica.

A realidade é que o Figueirense, desde 1999, disputou 12 títulos estaduais e ganhou 6. Se tornou o maior vencedor de estaduais de SC, passou de seu rival, Bvai, em numero de vitorias, inclusive na casa deles.

Chegamos a uma final de Copa do Brasil, ficamos em setimo no brasileiro de 2006, saímos de situações muito complicadas com apoio de muita gente, de torcedores.

Apesar de estares dizendo que não ganhamos nada faz tempo, ganhamos o acesso ano passado, e, para um time médio em crescimento e estruturação (sem ajuda do Estado, da CBF e da Globo) chegar em segundo contra um Coritiba que, só de TV recebeu 11 vezes mais que nós, isto é sim um feito.

Se isto não é ganhar nada, então eu te pergunto, o que faríamos se tivéssemos a mesma cota de TV, estádios do Estado, ajuda dos árbitros e comentaristas nacionais falando de nós como os tem o Fluminense, o Vasco, o Flamengo e o Corinthians?

Aliás, se nada disto é vitoria para o Figueirense, na tua opinião, nos diga uma coisa aqui, Little Jorge:

E TU, O QUE TU GANHASTE NESTES ÚLTIMOS 2 ANOS COMO TÉCNICO?

Nós somos torcedores do Figueirense querendo o melhor para ele, seu contínuo crescimento no cenário do futebol nacional e internacional. Se este status é pouco para ti, não argumente dizendo que nós não ganhamos nada, pois isto é argumento de torcedor adversário que já ganhou, como o Fluminense, a não ser que seja um recado de lá, é? Não faça isto, saia de cabeça erguida, a porta de entrada é a serventia da casa.

Quer vencer, vença, mas no campo, pois contra fatos não há argumentos. Não somos idiotas colonizados do cenário do futebol, não vais ganhar a gente falando que o que ofereces e mostras pra nós é muita areia pro nosso caminhão.

No domingo estaremos todos juntos com o time e contigo, mas não esqueces, entendemos de futebol, e sabemos quando um time esta bem treinado ou não.

Obrigado, bom trabalho"


*Rogério Costa,  leitor do blog

quinta-feira, 24 de março de 2011

Um desastre anunciado

No post que fiz sobre a demissão do Goiano, momentos após tomar conhecimento da notícia, escrevi que "Lodetti infringiu uma regra básica: não se demite um treinador querido pelos jogadores, pela torcida e com bons resultados. Não impunemente".

Pois a punição já veio: time intraquilo, desorganizado, sem rumo; torcida indignada, pedindo desde a cabeça do treinador até a do presidente; resultados desastrosos; clima insuportável, crise instalada. Punição tão rápida e vigorosa para não deixar nenhuma dúvida da causa, ou seja, uma cirurgia indevida e desastrosa.

E a punição veio apressada, a galope, porque, além de demitirem mal, contrataram pior ainda: Jorginho mostrou até agora, principalmente nos dois últimos jogos, que não tem a mínima condição de treinar um clube do porte do Figueirense.

No jogo contra o Marcílio, manteve até o final três atacantes, mesmo tendo um meia expulso, ficando um buraco no meio campo e o time de Itajaí só não empatou por pura sorte.

Já contra o Concórdia, o pior time do campeonato, escalou novamente três atacantes, sendo dois de área, mas jogou o primeiro tempo só no contra-ataque. Como escrevi antes do jogo, no Twitter, o Figueirense poderia até ganhar, principalmente pela fragilidade do adversário, mas não era um time equilibrado.

Tudo isso só para tentar provar que não é retranqueiro.

Lodetti agora está numa sinuca de bico: ou Jorginho desencanta  e seu time faz três grandes e vitoriosas partidas, contra Chapecoense, Avaí e Criciúma, ou terá que fazer uma nova cirurgia.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Figueirense faz péssima partida, mas vence Marcílio por 2 a 0

O Figueirense fez uma péssima partida na tarde deste domingo, mas, contando com muita sorte, acabou vencendo o Marcílio Dias por 2 a 0, na pior partida em casa dos últimos tempos.

Para piorar, a péssima atuação do árbitro Jeferson Schmitt, que saiu aplicando cartões sem critérios  e indevidos, inclusive o primeiro do Breitner.

O time entrou nervoso, desarrumado, criou pouquíssimas chances durante todo o jogo e ainda levou pressão do adversário, que não marcou por muito pouco, por boas defesas de Wilson e conclusões imperfeitas dos atacantes do time de Itajaí.

O Figueira não jogou bem e seu treinador não ajudou. Foi muito mal. Entrou com três atacantes no segundo tempo, coisa de técnico limitado, sem criatividade, e ainda manteve o trio com a expulsão de breitner (ainda se tivéssemos três grandes atacantes...Mas está difícil de encontrar dois titulares). Penso que foi o pior desempenho de Jorginho considerando-se os três jogos: contra o Jec retrancou indevidamente, mas é o seu estilo; contra o Brusque foi apenas azarado; hoje, com medo da reação da torcida,  passou atestado de burrice.

Como todos previam, menos a burra diretoria, a demissão desastrosa do Goiano geraria e gerou essa crise que agora está instalada no Scarpelli, com o torcedor indignado, jogadores nervosos, treinador que não passa segurança,  e o cenário é preocupante.

Jorginho, como falei quando de sua contratação, não é o cara, pelo menos para este momento, mas também possui um elenco muito limitado para trabalhar. No balaio de contratações deste ano não foi possível garimpar ninguém (ao contrário do ano passado, quando foi taxado de herança maldita). E nosso treinador já mostrou que, ao contrário do antecessor, não sabe tirar leite de pedra. Até agora, dá a impressão de que nem de vaca.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Encerrada a enquete "quem deveria ter saído do Figueirense", Márcio Goiano ou Lodetti

Foi encerrada a enquete, deste blog, que perguntava "Quem deveria ter saído", se Márcio Goiano ou Nestor Lodetti.

Participaram da enquete 71 pessoas, sendo que 61 (86%) votaram que Lodetti deveria ter saído e 10 (14%) marcaram a opção Goiano.

O sistema de enquetes do Blogger/Google não é confiável, mas o resultado já era esperado diante da reação contrária da torcida à saída de Goiano e a consequente reprovação à decisão desastrosa de Lodetti, com percentual semelhante, conforme várias enquetes realizadas.

Na minha opinião, embora não goste de Lodetti, nem este, nem Goiano, deveriam ter saído. Goiano porque fazia um excelente trabalho e tinha o aval da torcida, além do grupo na mão. Lodetti porque presidente é um cargo permanente, institucional. Não se pode mudar de presidente de uma hora para outra, a não ser que tivesse roubado ou praticado outro ato com este nível de gravidade, o que não é o caso.

Como já disse, acho que quando a torcida grita #foralodetti, na verdade quer apenas protestar contra o dirigente. Não a sua saída, fato que poderia mergulhar o clube, aí sim, numa grave crise, não só no futebol.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Brusque 1 a 1 Figueirense: castigo no último minuto

O Figueirense mais uma vez foi castigado pela máxima do futebol "quem não faz, leva". Perdeu inúmeras chances para matar o jogo, quase todas com o exímio definidor Wellington, e acabou levando o gol de empate no último minuto com um belo chute de Vinícius, um zagueiro perna de pau, aqui sem nenhuma ironia.

Como falei depois do jogo contra o Joinville, um time que precisa dos gols de Wellington não pode vencer. Repito o que disse há uns 30 dias: faz bem o seu papel de atacante, mas até agora mostrou ser um desastre na hora de definir. A não ser que esteja passando por uma fase negra, em que nada dá certo.

Não consegui ver a partida toda, mas,  do que vi, achei que o Figueirense fez uma boa partida, mandando no jogo na primeira etapa e, no geral, controlando bem o Brusque, sem dar chances ao adversário, que marcou seu gol na única chance real que teve.

O empate, desta vez,  também não pode ser creditado majoritariamente ao Jorginho. Eu não teria colocado o Jackson no lugar do Breitner e sim no de Wellington, ou Helder no lugar deste, deslocando Juninho para a meia cancha, em ambos os casos dando mais consistência ao meio, mas não acho que isso tenha sido determinante. O Brusque iria para cima de qualquer maneira.

Quanto a Jorginho: mexidas que não dão resultados; dois empates em jogos que estavam ganhos; gol sofrido no apagar das luzes; dois gols sofridos nas únicas chances reais dos adversários. Até agora, parece que não tem estrela. Vou torcer para seja apenas uma maré de azar.

sexta-feira, 11 de março de 2011

#Foralodetti?



Tenho notado nas redes sociais e em comentários feitos nos blogs alvinegros, com grande frequência, palavras de ordem tipo "Fora Lodetti!".

Resolvi entrar na onda e também fiz uma enquete (acima) com tema semelhante, perguntando quem deveria ter saído do Figueirense, se Márcio Goiano ou Nestor Lodetti.

Mas, afinal, é isso que a torcida do Figueirense quer, que Nestor Lodetti deixe a Presidência do Clube? Não é um Presidente que me agrada. É uma aposta mais arriscada que Jorginho. Não tem o perfil empreendedor, não tem liderança/carisma, não tem uma historia de sucesso como administrador de uma grande empresa. Nem bom senso ele tem, como mostra o caso Goiano, mas não quero que saia. Não se muda  presidente como se troca de camisa e nem como se substitui um treinador.

Por pior que seja um presidente de clube, por mais lambanças que faça, não se pode trocá-lo porque tomou uma decisão que a torcida não concordou. Os danos à instituição seriam muito maiores. Demitir Márcio Goiano foi uma decisão desastrosa segundo a quase  totalidade da torcida. Derrubar o Presidente por ter tomado essa decisão seria o cúmulo do amadorismo, digna dos piores times da várzea. 

Na verdade, acho que a torcida quer com o #foralodetti é protestar contra a decisão absurda do Presidente, mostrar seu inconformismo com essa situação, mas não propriamente a saída do dirigente, por mais que este tenha se queimado com o torcedor. Pelo menos da minha parte é essa a intenção, inclusive em relação à enquete provocativa, acima.

E depois, isso (a queda de Lodetti), é, com certeza,  algo impensável no clube. Felizmente. Houve apenas uma fugidinha estratégica ao exterior para escapar da fúria do torcedor, já que todo o estoque de coragem tinha sido usada para fazer a cagada e não sobrou nada para aguentar as consequências.

Portanto, #ficalodetti. Mas, pelo que vi até agora, principalmente na última semana, que o tempo do mandato passe bem rápido.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Figueirense perde 2 pontos em Joinville

Não foi desta vez que o Figueirense conseguiu arrancar sua primeira vitória fora de casa, pelo Campeonato Catarinense de 2011. 

Jogando em Joinville na noite desta quarta-feira, com a estreia de Jorginho, o time largou na frente com gol de Breitner, de falta, perdeu várias oportunidades para encaminhar a vitória, principalmente com o atacante Wellington, e acabou levando o gol de empate na única chance do Jec em 90 minutos.

O Figueirense não fez uma grande partida tecnicamente, e nem sei se seria possível diante do estado do gramado, totalmente encharcado, mas criou boas oportunidades e só não venceu por incompetência nas conclusões. Wellington, como já disse, até que faz bem o seu papel na área, mas, até agora, é um desastre como matador. Como diria o Miguel, "namora, namora, mas não beija".

O JEC montou um péssimo time neste ano, que envergonha o passado de conquistas desse clube, e fez de tudo para perder. E só não perdeu porque o Figueirense dependia dos gols de Wellington para vencer.

Wellington não emplacou, Washington não vingou,  Dudu não empolgou e Leny nem estreou. Portanto, precisamos de contratação para o setor.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Porque, afinal, Márcio Goiano caiu

Foto do Blog do Cacau
Passados dez dias da queda de Márcio Goiano, muitas pessoas ainda se perguntam qual o real motivo da sua saída. Pressão de parceiro do clube? Perda da final? Não escalava os preferidos da Diretoria? O resultado em campo não foi satisfatório? O comportamento, o método de trabalho do treinador não era adequado? Bateu de frente com a Diretoria, ao cobrar contratações após a perda do título? O que causou a queda de um treinador vitorioso e com o aval da torcida?

Pressão de parceiro do clube: segundo o próprio Márcio Goiano, este teria sido o principal motivo para a sua queda. Acredito que tenha havido pressão e vai continuar havendo e que pode ter contribuído para o desfecho final, mas não penso que isso tenha sido determinante para a saída de Goiano. A não ser que nosso Presidente seja um pau mandado, uma rainha da Inglaterra, um laranja, o que não acredito.

Perda da final: a simples perda da final não seria motivo para demissão para diretoria alguma, por mais amadora que seja. Nem a do Jec, a mais amadora de todas, ousaria demitir um treinador por ter perdido um título, com o time jogando bem a maioria das partidas.

Não escalava os preferidos da Diretoria: Um dos motivos alegados por Nestor Lodetti, segundo Roberto Alves, para a demissão de Goiano, seria que o mesmo insistia com certos jogadores que não agradariam a Diretoria. Esta foi a explicação mais desastrosa que vi. Então acabaram de montar um elenco para 2011 e nele há jogadores que devem ser escalados e outros não? É o fim da picada. Uma diretoria profissional deveria trabalhar justamente pelo contrário, ou seja, para que nenhum atleta seja discriminado. Isso é coisa para ser dita por um torcedor, mas jamais por um presidente, por mais amador que este seja. Mas pode ser incluída nos descontentamentos gerais da Diretoria, mas não como causa determinante.

O resultado em campo não foi satisfatório: O cara pegou um time desacreditado, fez esse time jogar, conseguiu o principal objetivo do ano passado, que foi o acesso à Série A, teve um bom desempenho no Catarinense deste ano, perdendo a final numa tarde infeliz, e o desempenho não foi bom? Esse não pode ser o real motivo.


O comportamento, o método de trabalho do treinador não era adequado:  Não era segredo para ninguém que Nestor Lodetti e sua diretoria não gostavam do Márcio Goiano. Tiveram que o engolir pelos resultados em campo e, principalmente, pela pressão da torcida. Mas Márcio Goiano já estava no clube há mais de um ano e já era muito bem conhecido de todos e com certeza não mudou nada. Se a personalidade do treinador foi o real motivo da demissão, porque  renovaram com ele no final do ano passado?

Bateu de frente com a Diretoria, ao cobrar contratações após a perda do título: Após a derrota para o Criciúma, Márcio Goiano reclamou da falta de opções para certas posições e cobrou contratações da diretoria, o que achei errado, fora de hora, poderia ter sido repreendido por isso, mas não demitido. Porém, Nestor Lodetti, em entrevista que concedeu à CBN,  considerou uma afronta, um ato desleal, e que se fosse preciso faria uma cirurgia. Lodetti considerou as cobranças de Márcio Goiano uma apunhalada pelas costas e enlouqueceu, ficando completamente transtornado na própria entrevista. Na minha opinião, essa foi a causa determinante para a demissão de Márcio Goiano. Não foi uma demissão técnica. Foi totalmente passional. Colocou em prática  o "profissionalismo com paixão", tão comentado quando da mudança de gestão, só que deixando a parte profissional de lado.

Embora o motivo determinante tenha sido a cobrança de Márcio Goiano após a derrota, parece claro que outros motivos mencionados anteriormente contribuíram para o desfecho final, especialmente a antipatia em relação ao antigo treinador, a pressão de parceiros, o descontentamento com uma ou outra escalação, a personalidade forte de Márcio Goiano, a perda do título em casa. Essas questões facilitaram a decisão. Mas tudo isso somado não chega nem perto do motivo determinante, que foi o antigo treinador ter afrontado a diretoria, no entendimento desta. Mesmo com todas as outras questões, se não fosse a entrevista de Márcio Goiano com as cobranças à diretoria,  ele ficaria no cargo, com certeza. 

Márcio Goiano já é passado, mas achei que seria necessário fazer uma análise de sua demissão após um monte de explicações e suposições que rolaram, embora meia hora após saber da queda do treinador eu tenha chegado à mesma conclusão. Acho importante esclarecer a queda do treinador até para saber o que se esperar desta diretoria e do futuro do clube. E o futuro, no meu modo de ver, é preocupante.

sábado, 5 de março de 2011

Figueirense de Márcio Goiano goleia Metrô por 5 a 1

O Figueirense passou fácil pelo Metropolitano, de Blumenau, na noite desta sexta-feira, vencendo por 5 a 1 e largando na  frente neste segundo turno.

O time que jogou não foi o de Abel Ribeiro, muito menos o de Jorginho. Ainda não teve o dedo de ninguém. Foi o time de Márcio Goiano, jogando para cima, sempre em busca do gol, independentemente do placar, principalmente quando joga em casa.

Achei que a equipe poderia se abalar com a saída de Márcio Goiano, mas isso não aconteceu, felizmente, pelo menos neste primeiro jogo.

Destaque positivo para o volante Jackson, da base, natural de São José, que estreou muito bem.

Destaque negativo para o atacante Wellington, o consagrador de goleiros. Nunca vi um atacante de área perder tantos gols. O cara faz até bem o papel de pivô, mas na hora de concluir é um desastre. Aquela cabeçada dele lá pelos 30 minutos do primeiro tempo é emblemática: não só o goleiro, como todos os torcedores  notaram, pelos precedentes, que ele iria cabecear naquele local, de olhos fechados. Um atacante minimamente inteligente, com o mínimo de cacoete de matador,  cabecearia no contrapé do goleiro. Ou em cima. Ou embaixo. Jamais ali. Se fosse a primeira vez daria para tolerar.

Como disse o Márcio Goiano, precisamos de atacantes. E com urgência. Ainda estamos jogando desfalcados do William e Firmino. Nenhuma contratação para o setor aprovou até agora. Talvez Lenny, se algum dia sair do DM..

Quanto ao futuro, a partir de agora Jorginho terá a oportunidade de fazer as mexidas que entender necessárias para deixar o time com a sua cara. Espero que altere o mínimo possível, tanto nas peças quanto no modo de atuar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Lodetti achou que tinha feito pouca merda ontem

Minha homenagem a Nestor Lodetti e sua grande obra

Depois da grande merda de ontem, com a demissão de Márcio Goiano, Nestor Lodetti não se deu por satisfeito e fez outra hoje, contratando Jorginho para o lugar do treinador dispensado.

Jorginho não tem o perfil de treinador que eu gosto, não tem bagagem e vai ter de encarar um ambiente totalmente desfavorável, hostil, principalmente por parte da torcida, que vai custar a digerir a dispensa de um ídolo.

O novo treinador não tem nada a ver com isso, com as lambanças do nosso Presidente e dos demais trapalhões, e torço para queimar a língua, e que mostre o que não mostrou até hoje, fazendo um grande trabalho, mas acho bem difícil, improvável.

O certo, pelo menos no curto prazo, é que essa diretoria amadora, com um presidente passional, criou uma crise onde não havia.

Mas, agora que já é ato consumado, só nos resta torcer para tudo dar certo. E rezar.

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