terça-feira, 31 de agosto de 2010

Figueirense teria desistido de Pedro Ken

Segundo o jornalista Henrique André, da TV Horizonte, e o Cruzeiro News, via Twitter, o Figueirense teria desistido da contratação do meia Pedro Ken, anunciado após o jogo diante do Coritiba como um possível reforço para o restante da Série B.

Espero que essa informação não proceda e o Figueirense concretize o negócio, pois se trata de um bom jogador, embora não tenha agradado à torcida cruzeirense.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Homenagem ao Avaí

No dia 1º de setembro o Avaí, nosso eterno rival, estará de aniversário.

Sei que o assunto é bastante polêmico e certamente provocará a ira de muitos torcedores, mas, sinceramente, acho que seria interessante o Figueirense fazer uma pequena homenagem ao time azul, até aproveitando o bom relacionamento das atuais respectivas diretorias.

Poderia ser uma simples nota no site oficial do clube, felicitando o aniversariante.

Seria uma mensagem àqueles, independentemente do clube que torçam, que riscam automóveis, agridem, ofendem, mutilam e até matam motivados pelo futebol, mostrando que é só um esporte, que não há motivo para tanto ódio e intolerância.

Representaria uma demonstração de civilidade e com certeza seria visto como uma atitude simpática pela população em geral.

Pelo menos é isso que eu penso.

domingo, 29 de agosto de 2010

Figueirense 2 a 0 Coritiba: maturidade

O Figueirense não deu espetáculo, não criou dezenas de oportunidades como de costume, não aplicou uma goleada na vitória sobre o Coritiba por 2 a 0, neste sábado, mas jogou muito bem.

O espetáculo não veio pela postura do adversário, que marcou muito bem. Mas também porque o Figueirense sabia que não poderia ir para cima com tudo e deixar brechas para a perigosa equipe do Coxa, que poderia ser fatal. Jogou com maturidade.

Procurou atacar com segurança e foi muito eficiente nas finalizações, além de não possibilitar nenhuma chance real ao adversário.

Destaque para o baiano Juninho, na minha opinião o melhor em campo. Aliás, vem jogando muito bem há muito tempo.

Colocamos quatro pontos de diferença para o segundo e cinco para o quinto na classificação, o que é muito bom.

Só espero que o grupo de jogadores seja blindado em relação a parte da torcida que está nas nuvens, achando que o acesso já é favas contadas e que está em disputa apenas o título da Série B.

Interessante que já tem até corneteiro pensando assim, desses bipolares, em que quando ganha é o melhor do mundo e quando perde é um bando de pernas de pau.

Mas sei que o Capitão Goiano é bem centrado, bem pés no chão, e não vai deixar isso acontecer de jeito nenhum.

Acho também que é uma besteira muito grande falar em título neste momento. Só serve para criar uma pressão desnecessária. Vamos deixar para tocar no assunto depois que o acesso estiver matematicamente garantido.

Terça-feira é o Guaratinguetá, em casa. O Figueirense é favorito, mas não vai ser fácil como muitos desses deslumbrados estão achando, até porque o Guará é o time, ao lado do Figueira, que menos foi derrotado até o momento, com apenas três derrotas em 17 jogos. Só isso já mostra que o Guará não é galinha morta.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Evanildo é um dos destaques do Figueirense na Série B

Foto Carlos Amorim

Evanildo Borges Barbosa Júnior chegou ao Figueirense em julho de 2008, contratado por empréstimo junto ao Pão de Açúcar, de São Paulo, após boas atuações na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

O fato foi noticiado, na época, no Site Futebol Interior: "O lateral-esquerdo Evanildo, tem 18 anos, e estava atuando pela equipe profissional do Pão de Açúcar, sendo observado de perto pelo Figueirense na Taca São Paulo de Juniores, onde a equipe do Pão de Açúcar foi a única a bater o atual campeão da Copinha, o clube catarinense vem acompanhando o atleta desde Janeiro. Com a seqüência de bons jogos do lateral, não teve duvida confirmou a contratação."

Chegou como Evanildo, mas no Figueirense virou Juninho, titular absoluto e, na minha opinião, um dos melhores do elenco, com bom poder de marcação, ótimo passe e também bom poder ofensivo.

Seu contrato com o Figueirense vai até 31.12.2011.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Léo Gago deve estrear contra o Figueirense e rápidinhas


* Léo Gago, contratado pelo Coritiba junto ao Vasco, teve o nome publicado no BID e deve estrear diante do Figueira. Nada que impressione. Ainda se fosse a Lady Gaga ...

* Não há lugar melhor no mundo para curar uma ressaca do que a Ressacada. O Inter confirmou isso ontem.

* O Coritiba terá alguns desfalques para o jogo diante do Figueirense, neste sábado. Além de Édson Bastos, que já estava lesionado, não poderá contar ainda com o lateral direito Fabinho Capixaba, o meia atacante Ramon (aquele mesmo - que pena!) e o volante Leandro Donizete, os três também por lesão, assim como o zagueiro Lucas Mendes, que foi expulso no último jogo.

* Torço para que Márcio Goiano, independentemente dos atletas que escalar, adote um esquema para tentar se impor contra o Coxa, jogando pra cima, com toque de bola, buscando a vitória a qualquer custo. Jogar se defendendo torna o Figueirense um time comum, pois o seu forte é o ataque. Aí facilitaria para o Coxa. Se ficar com medo, o que não acredito, o Coxa, que tem uma boa equipe, toma conta do jogo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O fogo amigo que vem das cornetas


Todos reclamam de comentários, opiniões, notícias que circulam na nossa imprensa, tida como inimiga, e que teriam o objetivo de tumultuar o clube, desestabilizá-lo.

No entanto, muitas vezes, situações que acabam criando um clima negativo no clube são formadas pela própria torcida.

A combinação de uma legião de corneteiros com um bando de maria-vai-com-as-outras, potencializado pela Internet e suas ferramentas, como blogs, redes sociais, etc., tem criado situações que prejudicam o ambiente no clube.

Um exemplo disso é o caso Lucas/Bruno. Cada torcedor pode achar este ou aquele o melhor, mas o que não pode é haver essa pressão absurda pela troca do titular, com críticas sem trégua a Lucas, o Cristo do momento, muitas vezes injustas.

Temos um treinador que já mostrou ser competente, é de total confiança da torcida, tem muito mais condições de saber quem é o melhor para o time, já que acompanha também os treinamentos, mas mesmo assim boa parte dos torcedores quer continuar escalando (como faziam com Roberto Fernandes, Pintado e outros) o time, e acha, com certa arrogância, que sabe mais que Goiano.

Depois, numa equipe de futebol nem sempre se escala os onze melhores, mas os que formam o conjunto mais harmônico e produtivo, os que se encaixam melhor. Até porque, no exemplo Lucas/Bruno, são jogadores com características diferentes e o atual titular, mais ofensivo, já marcou cinco gols no campeonato e criou várias jogadas ofensivas que terminaram no fundo das redes.

Essas cornetagens isoladamente não fedem nem cheiram, mas muitas vezes, como no caso citado, acabam crescendo como bolas de neve, formando uma cornetagem coletiva, e provocando estragos.

Sei que no fundo todo mundo quer ajudar, mas muitas vezes acaba atrapalhando.

Vídeo com a vitória que valeu a liderança: Figueirense 3 a 1 no América-RN



A vitória não veio com uma atuação brilhante, como de costume, mas o que vale são os três pontos, afinal nem sempre será possível apresentar aquele toque de bola refinado, seja pelas condições do gramado, pela postura camicase do adversário ou até pela formação do time, que perdeu um pouco do brilho/talento com a entrada de Jeovânio no lugar de Maicon.

Mas às vezes vai ter que vencer assim mesmo, na garra, na raça, e também com um pouco de sorte, embora eu prefira o time jogando pra frente, até para não correr risco de enfartar.

Destaque para o goleiro Ricardo, que entrou no segundo tempo, numa verdadeira fria e foi muito bem, com ótimas defesas. E não falhou no gol do América, já que se ficasse no gol levaria do mesmo jeito, diante do tumulto que se instalou na pequena área. A falha foi de posicionamento da defesa.

Finalmente chegou a liderança, mas torço para que não seja uma obsessão mantê-la, o que seria um fato extra gerador de pressão, pois o que realmente importa é o acesso, mesmo que seja em 4º lugar.

Que venha o Coxa. Mais uma pedreira.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eduardo Uram diz que não venderá jogadores antes do final da Série B e que pretende manter a parceria para os próximos anos

Em entrevista à Rádio Guarujá veiculada neste domingo, o empresário Eduardo Uram, ao qual pertencem quase todos os atletas do Figueirense, declarou que não irá negociar nenhum jogador do atual elenco até o final do ano.

Disse também que todos os seus jogadores estão cientes dessa condição e engajados na busca pelo acesso.

Uram já havia declarado isso em outra oportunidade e o que se pode dizer é que pelo menos até o momento está cumprindo a sua palavra, bem diferente do que acontece do outro lado da ponte, em que há um frenético entra e sai. Mas, certamente, vale apenas para as propostas "recusáveis".

Declarou também que pretende manter a parceria com o Figueirense nos próximos anos e que inclusive já iniciou tratativas nesse sentido, o que considero importante.

Penso que na atual conjuntura do futebol brasileiro, uma parceria é inevitável a clubes com o porte (torcida, orçamento, etc.) do Figueirense.

Isso não quer dizer que os termos em que a atual parceria foi firmada sejam pefeitos e não carecem de ajustes.


CASO NEYMAR E A MENTALIDADE DOS CARTOLAS BRASILEIROS

Será que o caso Neymar, com a recusa pela Diretoria do Santos da proposta de 35 milhões de euros pelo Atleta vai servir para que pelo menos os demais dirigentes reflitam sobre seus atos?

Até considero normal que equipes de ponta da Europa tirem jogadores dos clubes brasileiros, mas ultimamente agremiações de países sem tradição no Futebol ou com economia menor que a do Brasil, como Ulcrânia, Turquia, Grécia e outros, ou de segunda linha dos principais centros, compram jogadores de grandes clubes brasileiros como se fossem uns tabajaras da vida.

Isso só acontece, na minha visão, porque na mentalidade dos cartolas brasileiros os jogadores são tratados como produtos. O foco não é vender o que os atletas produzem, ou seja, o espetáculo, por meio de ingressos para as partidas, exploração da marca, direitos de transmissão, etc., mas vender os próprios atletas.

E infelizmente não ocorre só com um ou outro clube. Um dirigente do Internacional, por exemplo, clube considerado modelo de Administração, declarou após a conquista da Libertadores que é isso mesmo, e que após a conquista dos títulos é o momento de "realizar o lucro", vendendo os jogadores, produtos na sua concepção.

Enquanto essa mentalidade não mudar, mesmo possuindo os melhores atletas do Planeta, continuaremos com um campeonato sucateado, com jogadores de segunda linha na quase totalidade.


MUDANDO DE ASSUNTO

Para quem costuma comprar mercadorias pela Internet ou pessoalmente no Estado de São Paulo, uma dica: o Governo de SP promete devolver 30% do ICMS recolhido pela loja. Basta se cadastrar no seguinte endereço: http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/.




domingo, 22 de agosto de 2010

Avaí tem a pior arrecadação da Série A

Clique na imagem para ampliar

Quem foi o mandante do jogo com a menor arrecadação da Série A até o momento? O Grêmio Prudente? O novato e lanterna Atlético-GO? Não, não. Essa brilhante marca é do Avaí, alcançada na partida diante do Goiás, na Ressacada. R$ 20.757,50.

O Avaí também tem a pior arrecadação geral e média de arrecadação e está entre os três piores em média de público.

Se você não acredita, confira no site da CBF, no seguinte link: http://www.cbf.com.br/php/estatisticas.php?ct=1&cc=40&aa=2010.

É mole ou quer mais?

Isso que é time de massa.

sábado, 21 de agosto de 2010

Perdemos um pouco do equilíbrio fora de casa

Imagem do exato momento do passe de William para Reinaldo, no lance do gol anulado

O Figueirense, no jogo de ontem em que empatou em 2 a 2 com o Duque de Caxias, no Engenhão, assim como nos dois jogos anteriores fora de casa, mostrou uma equipe menos equilibrada do que vinha apresentando.

Não apresentou nesses jogos o equilíbrio de quase todas as partidas em casa e de várias fora, como diante do Bragantino, da Ponte Preta, em que conseguiu atacar sem ficar vulnerável no sistema defensivo e, quando saía na frente, ficava ainda mais consistente, sem dar chances ao adversário.

Nada que preocupe muito, pois o mais difícil, que é criar, estamos fazendo muito bem. Além disso, com exceção do jogo contra o Sport, pelo menos estamos empatando.

No jogo de ontem, mesmo não fazendo uma partida das melhores, o Figueirense ainda teve tudo para vencer, pois esteve duas vezes na frente do placar, perdeu um pênalti no último minuto e teve um gol anulado em que Reinaldo estava a um metro do zagueiro adversário (embora o lance tenha sido bem difícil -foto acima -, pois um estava saindo e outro entrando).

Se olhar o resultado friamente, sem pensar nas circunstâncias em que ocorreu, e considerar o retrospecto recente do Duque (3 vitórias seguidas no Engenhão e duas vitórias contra Bahia e Sport fora), não dá para lamentar.

Não dá para lamentar também se consideramos que todos os demais então integrantes do G4 e a Portuguesa perderam nesta rodada. O Figueirense pelo menos somou um ponto.

E se a torcida do Figueirense ficou preocupada com o empate, imaginem a do Coritiba, que levou 5 do Ipatinga, estando o clube mineiro na zona de rebaixamento e tendo levado 5 a 0 do Figueira na rodada passada.

Agora é encarar o América que, apesar de não ter vencido nenhuma partida em casa, não deve ser um jogo fácil, pois vem de uma vitória fora de casa diante do Paraná, a primeira do incendiário Lula Pereira no comando do time. Vamos enfrentar um verdadeiro caldeirão. Mas, ainda assim, se acertarmos o sistema defensivo, temos tudo para vencer.

Vídeo com os gols de Duque de Caxias 2 X 2 Figueirense: ponto amargo

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Patrocínio eleitoral?


Alguém tem alguma dúvida de que o contrato de patrocínio da Eletrosul com a dupla da Capital tem caráter eleitoreiro? Pelo menos eu não.

E o que me leva a ter essa certeza? São vários os fatores: o momento em que foi celebrado (véspera da eleição); a apresentação da candidata Ideli como "mãe da criança"; a inabitualidade de gastos da Eletrosul com publicidade (alguém já viu um comercial da Eletrosul na TV? E precisa?); entre outros.

Eu, sinceramente, até defendo investimentos públicos no futebol e entendo que o Governo do Estado e a Prefeitura de Florianópolis têm até a obrigação de gastar parte de sua verba de publicidade (campanhas contra sonegação, conscientização no trânsito, vacinação, etc.) com os clubes como forma de recompensá-los pelos reflexos que proporcionam na economia local durante todo o ano (alguém já pensou na quantidade de pessoas envolvidas numa partida de futebol: torcida adversária, pessoal da imprensa, atletas, arbitragem e outros profissionais, todos consumindo produtos e serviços locais?).

Investem milhões em eventos de um final de semana, como a brincadeirinha do kart do Massa/Schumacher e o Ironman, com o objetivo de divulgar o Estado e a Cidade e trazer turistas, não seria mais interessante investir no futebol, até para que os clubes locais pudessem continuar competindo em alto nível, já que o retorno ocorre o ano todo? Sem contar as árvores de natal, os shows de Bocelli ..., cujo objetivo alegado também seria atrair turistas.

No caso da Eletrosul, não vejo essas justificativas, esses interesses para amparar o patrocínio. Penso, porém, que os clubes, Avaí e Figueirense, não têm nada a ver com isso e, não havendo nenhum impedimento legal, não poderiam perder uma ótima oportunidade de contar com esses recursos para reforçar seus caixas, suas estruturas.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Time com melhor saldo de gols sempre subiu

Foto Clicrbs

O fator que considero mais importante no desempenho de um clube num campeonato é, sem dúvida, o saldo de gols.

Ao contrário do que muita gente pensa, o saldo de gols não é importante apenas como critério de desempate. É um forte indicador do equilíbrio e consistência de um time.

Para se ter uma ideia da importância desse fator, todos os 12 primeiros colocados na Série B deste ano têm saldo positivo, com exceção do Náutico, com saldo zero. Já todos os oito últimos possuem saldo negativo. E essa é a regra todos os anos.

Analisando os campeonatos da Série B na era dos pontos corridos, ou seja, desde 2006, pode-se notar que a equipe com melhor saldo foi campeão em todos os anos, exceto em 2007, que chegou em segundo.

E ainda: em 2007, os quatro com melhores saldos subiram; em 2006, 2008 e 2009, dos quatro com melhores saldos, apenas um não subiu.

Já ter o melhor ataque não é tão determinante. Apenas em 2008 o campeão possuía o melhor ataque. Em 2006 o time com melhor ataque ficou em quinto, em 2007 e 2009 ficou em quarto.

Dito isso, concluo que ter o melhor ataque, como temos, é bom, mas ter o melhor saldo, que o Figueira também possui, é fundamental. É só manter o ritmo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Para Ney Franco, Coritiba e Figueirense montaram times de Série A

O treinador do Coritiba, Ney Franco, que considero um ótimo profissional, declarou o seguinte: "Eu montei uma equipe de Série A para disputar a B. E acho que o Figueirense, que está na segunda posição, também.".

Sabe tudo esse Ney Franco.

A entrevista completa com treinador do Coxa, no Globoesporte.com, pode ser lida clicando aqui.

Números do Figueirense na Série B bem próximos dos alcançados no Campeonato Catarinense

Foto Carlos Amorim

Muita gente, inclusive muitos torcedores, torcia o nariz para o bom desempenho do Figueirense no Campeonato Catarinense, especialmente do ataque, alegando que o estadual não era parâmetro, pois os adversários seriam fracos.

No entanto, na Série B, um campeonato com um bom nível técnico, com vários adversários de boa qualidade, os números atingidos pelo Figueira estão muito bons, já se aproximando dos verificados no estadual.

No Estadual, o Figueirense anotou 37 gols em 15 jogos, com média de 2,46 por partida, enquanto que na Série B foram 32 gols em 14 jogos, e média de 2,28 gols por atuação, diferença de apenas 0,18.

Quanto ao saldo médio positivo de gols acumulados por partida, no Estadual chegou a 1,40, enquanto que na Série B está em 1,35, diferença de apenas 0,05.

No que se refere aos gols sofridos a situação é melhor na Série B, já que sofreu apenas 13 gols em 14 partidas, com média de 0,92 por partida, enquanto no Estadual levou 16 gols em 15 jogos, média de 1,06.

As médias de pontos obtidos por partida também estão muito próximas, tendo no Estadual o Figueirense alcançado 30 pontos em 15 jogos, com média de 2 por jogo, enquanto na Série B são 27 pontos em 14 partidas, com média de 1,92, diferença de 0,08, que seria igualada com apenas mais um único ponto na Série B.

De tudo isso, a conclusão que se pode tirar é que o desempenho do Figueira sob o comando de Márcio Goiano possui uma regularidade espantosa. E em alto nível.

E não há nada mais importante num campeonato tão equilibrado e difícil como esse do que regularidade.

Portanto, estamos no caminho certo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Figueirense 5 X 0 Ipatinga: mais uma goleada


Estava fora de Florianópolis e pude assistir apenas parte do jogo e, em razão disso, não posso falar muito sobre como foi a partida, em que o Figueirense venceu o Ipatinga por 5 a 0, na última sexta-feira.

Do que vi, o que pude observar é que a partida foi bem complicada no primeiro tempo, com o Ipatinga se preocupando apenas em se defender, deixando a equipe do Figueira um pouco ansiosa, intranquila.

Após o golaço de Reinaldo, a situação mudou completamente e a partida ficou fácil, inclusive surgindo a goleada.

De qualquer forma, o Figueirense precisa se preparar porque a postura defensiva do Ipatinga deve ser a regra daqui para frente, já que todos os adversários estão cientes do poderio ofensivo do alvinegro, principalmente em casa.

Agora, são dois jogos fora contra dois adversários vencíveis, Duque de Caxias e América-RN. É jogar para vencer, como sempre faz Márcio Goiano, que as vitórias tendem a acontecer. Se não for possível seis pontos, quatro já é de bom tamanho.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Maicon agora é insubstituível para Roberto Alves e cia


No ano passado e início deste ano, havia quase uma unanimidade na turma da RBS de que Maicon não possuía "condições de vestir a camisa do Figueirense".

Pois agora a coisa mudou completamente. Para Roberto Alves, com a concordância de seus pares, Maicon se tornou insubstituível.

Entende RA que, mesmo quando Maicon estiver cansado e pedir para sair, como ocorreu em Recife, o treinador deve ignorá-lo e mantê-lo em campo.

Nada como um dia depois do outro.


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Francisco Carlos Nascimento: é assim que você quer virar árbitro Fifa?

Francisco Carlos Nascimento, o "Chicão", é um ídolo em Alagoas, sua terra natal, e pode-se constatar isso observando as diversas matérias na crônica local.

Seus conterrâneos torcem por ele como torcíamos por Guga, guardadas as devidas proporções.

No dia 22 de julho passado, recebeu a notícia de que passou à condição de árbitro aspirante à Fifa, motivo de muita comemoração em Alagoas.

Na última terça-feira, muita expectativa naquelas bandas para o seu jogo de estreia na condição de aspirante à Fifa, justamente na partida entre Sport e Figueirense, no Recife.

Já havia assistido algumas partidas apitadas pelo Chicão e tinha gostado de suas atuações, mas a sua estreia como aspirante não poderia ter sido pior, um desastre, pois interferiu diretamente no resultado ao marcar um pênalti inexistente para o Sport, fato reconhecido até pela imprensa do Recife.

O lance foi o seguinte: o atacante do Sport chuta forte, em direção ao gol, a bola bate no peito de Róger Carvalho, resbala no seu braço nas proximidades do ombro, que está absolutamente colado ao corpo, inclusive para trás, e sai pela linha de fundo. Chicão aponta a marca da cal.

No caso, a única forma de evitar a penalidade inventada pelo sr Chicão seria jogar sem os braços.

Chicão mostrou que é um árbitro sem personalidade, ou seja, caseiro, pois jamais marcaria um pênalti desses para o time visitante.

Para quem aspirava muito, mostrou pouco.

E contribuiu para que em dois jogos no Nordeste o Figueirense levasse 3 dos 4 gols em penalidades, todas inexistentes. Setenta e cinco por cento dos gols sofridos. É mole?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Wilson previsível nos pênaltis

Na semana passada falei que o Wilson poderia defender mais pênaltis, mas não foi com a intenção de cornetar ou colocar em dúvida sua qualidade, tanto que disse no texto que o considero "um dos melhores (senão o melhor) goleiros em atividade no Brasil".

A minha intenção foi fazer uma crítica construtiva, embora saiba que é muito difícil que a minha opinião chegue aos ouvidos do grande ídolo da nação alvinegra (mas não impossível).

Penso que se nosso grande goleiro repensasse um pouco e, em algumas cobranças, olhasse a bola e não o batedor, ou seja, aguardasse a cobrança para depois se atirar, poderia pegar muito mais penalidades, talvez até a contra o Sport.

Depois, não ficaria previsível como é hoje: basta bater no meio do gol para converter um pênalti, pois o Wilson sempre se atira antes. Será que os batedores não sabem disso, com todos os jogos sendo transmitidos? Pelo menos os inteligentes com certeza sabem.

Mas, repito, acho, não só eu como toda a torcida do Figueira, o Wilson um excelente goleiro, mas talvez possa melhorar o aproveitamento nas penalidades, para deixar mais próximo do padrão Wilson de qualidade.


AMADORISMO NO JEC

Existe algum clube mais amador do que o Joinville? Ultimamente, com certeza não.

Não é que demitiram mais um treinador por desavenças com a Diretoria? E olha que o time se encontra na liderança da chave.

Aliás, normalmente os treinadores são demitidos no Jec justamente por esse motivo: brigas com a Diretoria.

Em outras ocasiões tambem os demitidos faziam boas campanhas, como Leandro Campos, que foi mandado embora quando liderava o campeonato.

Edinho é só mais uma vítima. Afinal, o problema são os treinadores ou é a própria Diretoria?

É por isso que o JEC virou um clube fora de Série.

O nosso Presidente queria inaugurar no Figueirense, após o Estadual, a fase de demitir treinador por desavenças pessoais. Ainda bem que aqui não vingou.


A RBS É UMA PIADA

O pênalti marcado para o Sport foi totalmente inexistente, mas, por incrível que pareça, você só vai ler opinião nesse sentido nos portais pernambucanos. No pós jogo do Clicrbs, que monopoliza a informação também na Internet, não é mencionada qualquer irregularidade no lance. Ainda bem que temos a imprensa pernambucana para mostrar que não é choro de perdedor. Porque a nossa (nossa?) nos deixou na mão. Como sempre.




terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sport 2 X 1 Figueirense: derrota normal


O Figueirense tem time para vencer o Sport fora de casa e teve tudo para vencer, mas também poderia perder, como perdeu.

Depois de um primeiro tempo muito bom, quando venceu por um a zero e poderia ter marcado pelo menos mais um, o Figueirense acabou levando a virada no segundo tempo por uma série de fatores.

O principal fator, na minha opinião, foi o árbitro da partida, mais um decisivo contra o Figueirense em jogos no Nordeste, que tirou o equilíbrio do Figueira ao marcar um pênalti inexistente, o qual resultou no primeiro gol, irregularidade admitida inclusive pela imprensa do Recife: "Mesmo com o primeiro gol resultando de um lance irregular - não houve pênalti", escreveu o Jornal do Comércio. (Esse Sérgio Correa é uma piada: coloca um árbitro Fifa no Scarpelli e um nordestino qualquer num jogo no Nordeste).

Teve o fator Figueirense, que não soube matar o jogo nas chances que teve, principalmente com William, e o excesso de confiança do Wilson, que não é de hoje faz jogadas arriscadas e em 99% das vezes dá certo. Hoje foi um dia em que o 1% de chances de dar errado prevaleceu. Tem muito crédito com a torcida, mas não precisa dar sopa para o azar. É preciso jogar sempre com segurança, principalmente em jogos que, como hoje, não poderia errar.

Mas é preciso reconhecer também o fator Sport, que é um grande clube, com tradição, com torcida, que normalmente é muito forte em seus domínios, e, principalmente, o fator Geninho. Quando soube da estreia do Geninho fiquei muito preocupado. Dificilmente um treinador do seu nível tropeça numa estreia em casa.

De qualquer forma, não é preciso fazer caça às bruxas, nem crucificar ninguém pela derrota, pois os eventuais culpados de hoje são os heróis de ontem. Depois, apesar da derrota, o Figueirense mais uma vez mostrou que possui uma grande equipe e perdeu por circunstâncias do jogo. E continuamos no G4.

Bola pra frente. Pra cima do Ipatinga.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Uma vaga é do Coritiba

O Coritiba não joga o futebol encantador mostrado pelo Figueirense em algumas partidas, mas, é, disparado, na minha opinião, o grande favorito ao acesso.

É o tipo de equipe que não quer dar show, que joga apenas o suficiente para vencer as partidas. E vence.

Apresenta um futebol consistente, que não dá chances aos adversários.

Joga muito bem fora de casa, onde venceu as últimas cinco partidas.

É importante frisar que se mantém isolado na ponta mesmo tendo perdido o mando de campo por dez partidas, atuando em seus jogos em casa na cidade de Joinville.

Além de o time estar jogando muito bem, ainda tem plantel e poder financeiro para aguentar um campeonato longo como esse.

Não tenho dúvidas: uma vaga é do Coritiba.

E é o grande rival do Figueira na briga pelo título.


domingo, 8 de agosto de 2010

Figueirense joga futebol objetivo e goleia Icasa por 5 a 1


O Figueirense não repetiu o futebol com toques rápidos e envolventes de outras jornadas, mas, por outro lado, foi mais objetivo, incisivo, parecendo que estava com pressa de chegar ao gol, sem perder muito tempo tocando a bola.

O que importa é que, jogando dessa forma, deixando de lado as preliminares e indo, quase sempre, direto para os finalmente, deu muito certo e o Figueira teve uma grande produção ofensiva, marcando cinco gols e criando várias outras oportunidades, talvez facilitado pela postura do adversário, que quando atacava deixava muitos buracos no sistema defensivo.

Destaque para o público presente, com mais de 10 mil torcedores, e para os goleadores da partida, que tendem a ganhar mais confiança com os gols marcados (Fernandes, que não marcava no Scarpelli há tempo e havia perdido gols incríveis ultimamente; Lucas, meio contestado; Reinaldo, o segundo pelo Figueira e o primeiro em casa; Nicácio, numa fase terrível; e, Firmino, que não marcava há alguns jogos).

Agora é encarar o Sport, em Recife, uma pedreira, e acredito que será fundamental retornar aos toques rápidos e envolventes, para tentar colocar o time pernambucano na roda e vencer o jogo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O lixo esportivo produzido pelas rádios de Florianópolis


Impressiona a péssima qualidade dos programas esportivos das rádios de Florianópolis.

Nas duas principais rádios, Guarujá e CBN, a impressão que dá é que a grande disputa é para saber quem faz o pior programa.

No horário das 11:30 h, a CBN possui um programa com trinta minutos de duração, em que antigamente o destaque eram as matérias com as informações dos clubes da Capital.

Agora permanece com os mesmos 30 minutos de duração, mas o tempo destinado aos clubes da capital ficou reduzidíssimo, no qual são passadas informações superficiais, pouco além da simples manchete e o restante do tempo é dividido com informações e entrevistas requentadas dos clubes dos grandes centros e entrevistas sem nenhuma relevância com diretores da CBF e outros.

Como a Guarujá não quis ficar para trás, também adotou essa brilhante fórmula, equiparando-se à concorrente em termos de lixo esportivo.

No horário das 13 às 14 horas, o programa esportivo da CBN é no estilo papo de botequim, mas pelo menos é totalmente dedicado ao esporte local, porém a presença do insuportável Brito acaba direcionando todos os debates para assuntos idiotas, impertinentes, impedindo qualquer discussão informativa e produtiva.

Na Guarujá, no mesmo horário, não tem nenhum Brito, e só em razão disso dá pelo menos para ouvir o programa, mas a qualidade dos debates não anima muito.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Wilson poderia defender mais pênaltis


Wilson é um dos melhores (senão o melhor) goleiros em atividade no Brasil, mas tem um aproveitamento em batidas de pênaltis apenas razoável, ou seja, não proporcional a sua grande qualidade.

E porque, na minha opinião, Wilson pega poucos pênaltis? Estava acompanhando o programa Bem, Amigos, do Sportv, e o Galvão Bueno citou uma declaração do ex-goleiro da Seleção Argentina, Goicochea, de que esperava a batida para depois se atirar e pegava todos os pênaltis mal batidos. Acho que está aí a resposta.

Na época em que jogava de goleiro no futebol de várzea, eu sempre adotava essa tese de Goicochea, e, apesar de ter sido um goleiro limitado, tinha um ótimo desempenho nas penalidades, defendendo justamente as penalidades mal batidas, que são a maioria (no meio do gol, com pouca potência, etc.).

Penso que o goleiro só pode se atirar antes se tiver estudado muito bem o batedor e concluir que ele bate quase todas em determinado canto.

Do contrário, é muito melhor esperar.

Isso não falo com base na minha modesta experiência, mas observando os grandes defensores de penalidades, não só Goicochea.

Acho também que há grandes diferenças entre defender uma penalidade num treinamento ou numa partida oficial. Num treinamento, contra um grande batedor e sem pressão, se o goleiro não se atirar antes é quase impossível pegar e acredito que isso induza a maioria dos goleiros a tentar adivinhar o canto. Mas num jogo é diferente e, sob pressão, grande parte das penalidades é muito mal batida, defensável.

No jogo contra o Bahia, se Wilson tivesse aguardado a cobrança, com certeza teria defendido a segunda penalidade, mas se atirou antes e acabou passando da linha da bola.

É um ídolo, um excelente goleiro, nota 9,9. Falta muito pouco para ser um goleiro nota 10. Talvez falte só isso: mudar sua postura nas penalidades e melhorar o aproveitamento.

Se não for exigir demais...



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