O Figueirense fez uma boa partida no clássico contra o Avaí, na tarde deste domingo, valendo pela final do segundo turno, saiu na frente aos 41 do primeiro tempo com gol do iluminado Fernandez, mas acabou levando o empate, num penaltizinho inventado pelo árbitro da partida, o paulista Sálvio Espíndola, aos 16 da segunda etapa.
O lance decisivo, a penalidade marcada para o adversário, é o típico lance que só é marcado para o time da casa, com muita pressão, e por árbitro sem personalidade, como foi o caso. Duvido se marcaria se o jogo fosse no Scarpelli. Mas, sem querer crucificar, o Juninho deu sopa para o azar. Isso não se pode negar. Já havia dado um carrinho imprudente no Roberto minutos antes e só não foi pênalti porque o atacante pulou e depois se jogou, mas foi ali que a penalidade começou a ser marcada. E no lance marcado o Caio visivelmente se jogou, mas o Juninho não tinha nada que tocar com a mão em suas costas, embora levemente, dando margem para acontecer o que aconteceu.
Com o gol de empate o retranqueiro Chamusca retrancou ainda mais o time e ficou complicado, embora o Figueirense tenha pressionado e chegado perto do gol da vitória, com uma boa oportunidade de William, que chutou na rede pelo lado de fora, e três oportunidades com o Ygor, a melhor de cabeça, logo após o empate.
Acho que o Figueirense começou a perder o campeonato no empate em Chapecó e com esse resultado a vantagem de jogar pelo empate nesta final, porque jogar uma decisão fora com a obrigação de ganhar, mesmo num clássico, é complicado, pela pressão da torcida adversária, que querendo ou não acaba influenciando, inclusive na atuação do árbitro, como se viu.
Mesmo com a eliminação, deve ser elogiado o trabalho de Márcio Goiano, que pegou um time execrado pela imprensa e torcida e o fez jogar, chegando a encantar em algumas partidas, inclusive aplicando goleadas em alguns rivais. Mostrou que há bons jogadores no grupo e que ele próprio é um bom treinador.
Pelo que eu vi em campo, não falta muito para a Série B. O time é esse com alguns reforços, o principal deles um zagueiro experiente para jogar ao lado de João Filipe e algumas peças de reposição, como um lateral-direito. Acho que com 3 ou 4 reforços dá para chegar.
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