Entrevistas reveladoras no Meu Figueira

O ótimo site Meu Figueira tem realizado entrevistas bem interessantes e esclarecedoras com diretores do Figueirense.

As duas últimas foram com Chico Lins, Gerente de Futebol, e Rodrigo Tetericz, Diretor Jurídico, ambas bastante reveladoras.

Do Chico Lins eu fiquei com uma impressão ainda melhor do que já tinha.

Mostrou-se confiante em sua missão e me deu confiança. Senti que está empolgado com a sua tarefa.

Pareceu-me ser um cara de grupo, um aglutinador.

Fiquei com a impressão de um cara sereno, que mede suas palavras.

Resumindo: parece ser um profissional da melhor qualidade, muito bem selecionado para a função.

Do Rodrigo Titericz fiquei com uma impressão ainda pior do que já tinha.

- Sobre a sua área, fala o que não deve, como provocar o TJD (por mais manso que seja este órgão): "Vão querer moralizar em cima do Figueirense. Não rebaixaram a Chapecoense, deram a peninha no Avaí por causa do clássico" e outras declarações do gênero. Esse tipo de comportamento não leva a nada e pode prejudicar o Figueirense em outros julgamentos. É uma manifestação típica de torcedor, mas nunca de Diretor Jurídico.

- Acha que é grande coisa o Figueirense ter um Diretor Jurídico torcedor fanático, inclusive cutucando o antigo titular do cargo: "era um avaiano". Eu penso diferente. O cara pode ser até torcedor do Figueira, mas o que realmente importa é que seja um profissional competente, afinal é um cargo técnico. Nem precisa gostar de futebol.

- Dá a entender que o culpado no caso Édson Galvão foi o Imbituba: "Eles sabiam que o primeiro jogo era contra o Figueirense e não mandou para a Federação (a rescisão)". Sem comentários.

- Dá palpite no Departamento de Futebol, que não é sua área, inclusive dizendo quantos jogadores acha que devem ser contratados. Embora a pergunta tenha sido o que pensa como torcedor, não dá para separar o torcedor do diretor. Na minha opinião é o mesmo que o Márcio Goiano opinar sobre o que deve mudar no Departamento Jurídico do clube. Ou seja, se todo mundo agir desse modo, vira uma torre de babel.

Sinceramente, se o Figueirense quer montar uma administração profissional, não há lugar para esse tipo de postura. Ou se enquadra ou vai para a galera (arquibancada).