quarta-feira, 30 de junho de 2010

O reajuste das mensalidades e a campanha de sócios

A Diretoria do Figueirense lançou, no início de maio, uma campanha audaciosa: "Queremos chegar aos 15 mil sócios em 60 dias", estipulou o presidente do clube, Nestor Lodetti, na época, em declaração ao Clicrbs.

Quinze mil sócios era uma meta audaciosa e, pelo que entendi, seria atingida com uma simples campanha publicitária. Alguém acreditou que seria atingida? O prazo de 60 dias ainda não terminou, mas obviamente que a meta não foi e nem será alcançada. Longe disso. Muito longe disso. Quem pensa diferente também deve acreditar em coelhinho da páscoa, papai noel...

Não seria alcançada com uma simples campanha ou com uma mega campanha, é bem verdade.

Até acho que o Figueirense pode chegar a 15 mil sócios, inclusive no curto prazo e na Série B, mas não com uma campanha publicitária, e sim com um projeto bem elaborado e estruturado, no qual sejam definidas as estratégias para que a meta seja alcançada. Não vi nada disso.

Para atingir essa meta, o ator principal não deve ser um publicitário, mais sim um empreendedor.

Seria preciso buscar alternativas, inovar, como por exemplo ir atrás dos novos associados em suas casas, contratando vendedoras(es) comissionadas(os) para tanto, sendo que esses potenciais sócios poderiam ser indicados pelos atuais, estimulados por uma boa premiação, como faz com sucesso o Grupo Abril e outras empresas.

É só uma ideia de tantas outras que surgiram no momento e certamente um bom empreendedor terá dezenas e muitas poderá colocar em prática, com sucesso.

Não acho que o aumento dos preços das mensalidades tenha sido absurdo, pois na maioria dos casos, pelo que foi divulgado, nem aumento real ocorreu, apenas recompôs, mais ou menos, o valor da moeda. Ou seja, houve apenas o repasse da inflação no período sem reajustes.

Nesse período de mensalidade "congelada", tudo aumentou: o custo de vida, os nossos salários, e inclusive os custos para manter um clube de futebol. Porque a mensalidade não poderia ser também reajustada.

O que acho é que, com um projeto bem elaborado e tocado pelas pessoas certas, poderia se chegar tranquilamente aos 15 mil sócios e evitar o reajuste num momento delicado, em que a torcida está desconfiada, descontente com a Série B, sofrendo nos últimos anos com maus resultados.

Por outro lado, acho que o Figueirense precisa encontrar uma alternativa para que os torcedores com menor poder aquisitivo possam participar da vida do clube, quem sabe concedendo descontos para novos sócios que comprovem baixa renda, afinal o Figueirense sempre foi conhecido como o time do povo. Não pode deixar o povo de fora.

3 comentários:

  1. SETOR B POPULAR JÀ!

    O setor B tem que ser a metade do preço do C, pra acumular todo mundo que quer torcer em um lugar soh

    pensar nisso tambem é pensar no futebol do clube! (torcida do Figueira = vitorias em casa)

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  2. Wandson Fernandes

    A discussão não deve permear se um tem que custar 60 ou 30 reais. Mas sobre a capacidade que comporta o Estádio. Se ele tem quase 20.000 lugares, reservando deste total, 4.000 para a torcida visitante, que só lota quando temos adversários com apelo local, o direcionamento deveria ser dado no sentido de criar adesão de novos sócios, com custo menor, difirenciando os setores. Pois temos 16.000 lugares, menos os atuais 8.600 adimplentes, sobram 7.400, que poderiam ser bem trabalhados, como por exemplo:
    Cada sócio atual, levando um candidato a sócio, após a efetivação da asoociação, o atual pagaria o mesmo valor praticado para este novo plano, evidentemente como já mensionei, com valor menor. Acredito que a grande dificuldade em inovar neste quesito, consiste justamente em não descontentar ainda mais aqueles sócios antigos. Por que, como irão lançar novos planos de sócios com valores menores, com os atuais em vigor. Entendo que assim seria uma saída.

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