A Seleção Brasileira de Futebol sempre aparece como a principal favorita à conquista das copas do mundo.
O que mais se ouvia nas outras copas era de que a seleção poderia até perder, mais era a favorita.
Nesta copa o Brasil já não aparece como favorito nas ruas e nem na bolsa de apostas de Londres e o que se houve, dos mais sensatos, é que pode até ganhar, mas não é o principal favorito.
É um time que não empolga, que não encanta o torcedor e não acho que seja só por culpa do Dunga, mas principalmente por uma geração de baladeiros, cuja maioria começou a cavar a própria cova na Copa de 2006.
As covas cavadas pelos baladeiros Ronaldinho Gaúcho, Adriano, André Santos e outros deixaram um vácuo de talento na seleção.
O único fora-de-série capaz de decidir uma partida que sobrou foi Kaká. Mas Kaká só é craque quando está 100% e não meia boca como atualmente.
Há outros grandes jogadores na Seleção, mas todos no sistema defensivo: Júlio César, melhor goleiro do Mundo, na minha opinião; Lúcio e Juan, a melhor dupla de zaga da atualidade. Os demais são jogadores comuns, daqueles em que a bola maltrata a canela quando estão realmente sob pressão.
A maior culpa é dos baladeiros, mas Dunga também é culpado, por ter sido incompetente para enquadrar os baladeiros.
Dunga também é culpado pela sua intransigência, que impediu a convocação de Ganso e Neymar, por exemplo. Eram apostas arriscadas? Sim, com certeza! Mas prefiro o risco de fracasso desses dois do que a certeza (do fracasso) de jogadores como Grafite e Kléberson.
Com Neymar e Ganso, pelo menos os brasileiros estariam sonhando.
De qualquer forma, vou torcer para queimar a minha língua o que seria possível pela força da camisa.
Sim, podemos até ganhar, mas era bem melhor quando podíamos até perder.
Falei algo perto disso no meu Blog há um tempo atrás e me soltaram os cachorros. Mas é isso aí mesmo, não temos uma seleção e sim um "aglomerado". Valeu...
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