segunda-feira, 12 de julho de 2010

Banditismo na FCF

Ninguém está livre de ter um filho problemático, envolvido com drogas, que só arruma confusão.

É um problemão para qualquer pai, menos para Delfim de Pádua Peixoto Filho, Presidente há décadas da Federação Catarinense de Futebol.

Delfinzinho, o filhinho problemático do Presidente da Federação, é tudo isso e mais um pouco: vive aprontando confusões há anos e inclusive já foi preso e condenado por tráfico de drogas.

Mas não tem com o que se preocupar, tanto que foi até premiado pelo bom comportamento com um cargo importante e pomposo: Assessor Especial do Presidente da Federação Catarinense de Futebol, nomeado pelo próprio pai, Delfinzão.

Nada mal para quem não faz muito tempo via o sol nascer e se por quadrado.

É o nepotismo implantado na FCF e da forma mais repugnante possível.

E o pior é que esse sujeito é pago, indiretamente, com o dinheiro do bolso do torcedor catarinense (alvinegros, avaianos, joinvillenses, criciumenses, brusquenses...), já que a Federação sobrevive com o repasse, pelos clubes, de percentual das rendas de seus jogos.

Se já é repugnante saber que um sujeito com essa ficha corrida, com esses precedentes, ocupa um cargo importante como esse, pago com o nosso dinheiro, o que dizer do ocorrido no último final de semana, quando, no exercício do cargo e acompanhado de seguranças, invadiu a cabine de transmissão da Rádio Cidade, de Brusque, e agrediu covardemente o radialista Rodrigo Santos (Clique aqui e leia a história no blog do Rodrigo)?

O Presidente da Federação reagiu, com uma nota vergonhosa, em que "lamenta o incidente", mas alega que a Federação "observará o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa" e que a "entidade considera que ninguém poderá ser considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença". Ou seja, a nota é mais uma defesa do filhote do que uma condenação ao seu ato.

Pela nota, Delfinzinho pode ficar tranquilo, pois neste País, com bons advogados, uma sentença leva no mínimo uns 15 ou 20 anos para transitar em julgado e, até lá, o papai, como declarou, não vai fazer nada contra ele. Vai poder continuar mamando tranquilamente. Que maravilha!

Mas a culpa por tudo isso não é só do Delfinzão. É também dos presidentes dos clubes, todos eles, que não fizeram outra coisa em todos esses anos a não não ser lamber as botas desse coronel do nosso futebol.

Mas nunca é tarde. A sociedade precisa reagir. O MP precisa agir.

Fora Delfinzão! Fora Delfizinho! Vocês são a vergonha do nosso futebol.

* Foto do agredido, extraída do Site FutebolSC

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