Tive a oportunidade de assistir novamente o lance completo do segundo gol do Figueirense, na vitória de 2 a 0 sobre o Bragantino, no último sábado, e constatar que foi uma jogada espetacular, uma mostra do que é o Figueirense no momento.
Desde a roubada de bola, por Róger Carvalho, aos 36:42, à conclusão de Maicon, aos 37:33 minutos do segundo tempo, foram 51 segundos sem que o adversário tocasse na bola, com a seguinte seqüência: Roger Carvalho, Maicon, Willian, Juninho, Roberto Firmino, Juninho, Willian, Juninho, Ygor, Maicon, Coutinho, Bruno, João Filipe, Juninho, Roberto Firmino, Juninho, Willian, Juninho, Willian e Maicon.
Destaque para o belo, perfeito, passe de Juninho para Willian, que encobriu o lateral adversário com categoria, e o cruzamento preciso de Willian para Maicon fazer o gol.
O futebol apresentado empolgou, nos deixou confiantes, mas a torcida do Figueirense precisa estar ciente de que não tem nada ganho e que tropeços certamente ocorrerão nessa longa e difícil caminhada rumo à Série A e não pode, diante do primeiro insucesso, achar que tudo está errado, que o treinador é burro e que os jogadores são um bando de pernas de pau, como já ocorreu algumas vezes.
NÃO É SÓ AQUI QUE TEMOS JORNALISTAS ESPORTIVOS MAU CARÁTER
No meio da semana estava assistindo a partida entre Palmeiras e Santos e, quando Neymar foi substituído, o repórter correu para entrevistá-lo e perguntou: "eu não entendi porque você foi substituído e, você, entendeu?" e o atacante santista respondeu: "também não". Durante a semana aconteceu mais uma polêmica envolvendo o jovem jogador, com o fato totalmente distorcido, e manchetes em que o título era: "Neymar não entendeu porque foi substituído". E o repórter mal intencionado ainda tentou criar mais confusão, perguntando a Dorival o que ele achava da declaração de Neymar.
Concordo plenamente com os comentários sobre o Figueira e sobre o repórter "sujo". Parabéns!
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