O goleiro Bruno, do Flamengo, é apenas mais um monstro entre tantos outros

Tudo indica que foi mesmo o goleiro Bruno o responsável pelo assassinato, com requintes de crueldade, de sua ex-amante.

Mesmo que ainda não existam provas definitivas do seu envolvimento, os indícios são fortes de que tenha sido ele o mandante do crime.

Estava com um problema e poderia resolvê-lo dispondo de um pouco do muito que tem e que Elisa procurava: dinheiro.

Preferiu resolver à moda de seus amigos bandidos e vai sair caro, muito mais caro, não só financeiramente. Vai pagar com a própria liberdade, ao que tudo indica.

É o fim da linha, da carreira, desse goleiro, com atuações memoráveis em algumas partidas e falhas graves em outras.

Bruno, se for tudo confirmado, é um monstro, mas não é o único.

A nossa sociedade está cheia de monstros: na nossa cidade, no nosso bairro e, às vezes, na nossa própria rua.

Alguns bem piores, mais cruéis, que Bruno, pois matam por muito menos.

Matam por um tênis ou porque a vítima ficou devendo um cigarro de maconha.

E o pior é que, na maioria dos casos, a polícia não faz nada: não investiga, não prende, nem incomoda, esses monstros.

E a justiça não processa, não condena e ainda solta aqueles que raramente a polícia ousa prender.

E a sociedade acha tudo normal, finge que nada está acontecendo.

Só acorda quando um milionário ou famoso se envolve e o assunto não sai da telinha.

Aí se choca, se revolta, clama por justiça, vira cidadão.