segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eduardo Uram diz que não venderá jogadores antes do final da Série B e que pretende manter a parceria para os próximos anos

Em entrevista à Rádio Guarujá veiculada neste domingo, o empresário Eduardo Uram, ao qual pertencem quase todos os atletas do Figueirense, declarou que não irá negociar nenhum jogador do atual elenco até o final do ano.

Disse também que todos os seus jogadores estão cientes dessa condição e engajados na busca pelo acesso.

Uram já havia declarado isso em outra oportunidade e o que se pode dizer é que pelo menos até o momento está cumprindo a sua palavra, bem diferente do que acontece do outro lado da ponte, em que há um frenético entra e sai. Mas, certamente, vale apenas para as propostas "recusáveis".

Declarou também que pretende manter a parceria com o Figueirense nos próximos anos e que inclusive já iniciou tratativas nesse sentido, o que considero importante.

Penso que na atual conjuntura do futebol brasileiro, uma parceria é inevitável a clubes com o porte (torcida, orçamento, etc.) do Figueirense.

Isso não quer dizer que os termos em que a atual parceria foi firmada sejam pefeitos e não carecem de ajustes.


CASO NEYMAR E A MENTALIDADE DOS CARTOLAS BRASILEIROS

Será que o caso Neymar, com a recusa pela Diretoria do Santos da proposta de 35 milhões de euros pelo Atleta vai servir para que pelo menos os demais dirigentes reflitam sobre seus atos?

Até considero normal que equipes de ponta da Europa tirem jogadores dos clubes brasileiros, mas ultimamente agremiações de países sem tradição no Futebol ou com economia menor que a do Brasil, como Ulcrânia, Turquia, Grécia e outros, ou de segunda linha dos principais centros, compram jogadores de grandes clubes brasileiros como se fossem uns tabajaras da vida.

Isso só acontece, na minha visão, porque na mentalidade dos cartolas brasileiros os jogadores são tratados como produtos. O foco não é vender o que os atletas produzem, ou seja, o espetáculo, por meio de ingressos para as partidas, exploração da marca, direitos de transmissão, etc., mas vender os próprios atletas.

E infelizmente não ocorre só com um ou outro clube. Um dirigente do Internacional, por exemplo, clube considerado modelo de Administração, declarou após a conquista da Libertadores que é isso mesmo, e que após a conquista dos títulos é o momento de "realizar o lucro", vendendo os jogadores, produtos na sua concepção.

Enquanto essa mentalidade não mudar, mesmo possuindo os melhores atletas do Planeta, continuaremos com um campeonato sucateado, com jogadores de segunda linha na quase totalidade.


MUDANDO DE ASSUNTO

Para quem costuma comprar mercadorias pela Internet ou pessoalmente no Estado de São Paulo, uma dica: o Governo de SP promete devolver 30% do ICMS recolhido pela loja. Basta se cadastrar no seguinte endereço: http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/.




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