O Figueirense apenas empatou em casa com o Guaratinguetá nesta terça-feira, mas, pelas circunstâncias do jogo, não foi um resultado tão ruim.
O Figueirense começou bem e logo aos sete minutos o lateral Bruno perdeu uma chance incrível, embaixo da trave.
A desgraça começou a se desenhar aos dez: Bruno, que fez uma péssima partida, não acertando um cruzamento e errando muitos passes, atravessou mal a bola, que foi parar nos pés do adversário e armou um contra-ataque. O atacante foi perseguido por Jeovânio, que também não fez uma boa partida, conseguiu cruzar para a área e outro atleta do Guará, entre Bruno e João Felipe, que ficaram olhando e falharam feio, acabou fazendo o gol. Esse lance foi uma falha terrível de Bruno, Jeovânio, João Felipe e Bruno (novamente), e também, em menor grau, de Ricardo, que saiu e ficou no meio do caminho.
Nada dava certo e aos 17 minutos Juninho cruzou, a bola bateu no zagueiro, na trave do Guará e foi para fora.
Se pelo lado do Figueirense a bola batia na trave e saía, pelo lado da equipe paulista batia e entrava e foi assim que chegou ao segundo gol, aos 22 minutos do primeiro tempo.
A sorte começou a mudar aos 24, quando Ricardo deu rebote após um chute forte, o atacante chegou na cara do goleiro mas chutou para fora, rente à trave. Se tivesse feito o 3 a 0, matava o jogo.
O Figueirense sofreu um apagão após o primeiro gol do adversário, que só terminou com o golaço de Reinaldo, aos 45 da etapa inicial.
No segundo tempo o Figueirense foi todo pressão e conseguiu chegar ao gol de empate, com Juninho, mais uma vez o melhor em campo.
Parecia que iria conseguir virar, mas me parece que faltou forças, pois o esforço para conseguir o empate após sair atrás do placar com dois gols de diferença foi muito grande e os atletas acabaram ficando muito desgastados.
Não dá para reclamar do árbitro, que é do tipo que fomos vítima em Salvador e Recife, ou seja, fraco e caseiro, mas para nosso azar não houve nenhum lance duvidoso na área do adversário.
O tropeço serve pelo menos para os deslumbrados, aqueles que achavam que o acesso já estava garantido, caírem na real. Vai ser uma guerra até o final e as nossas armas para vencê-la serão a humildade, a seriedade, os pés no chão.
Certo, tem que estar ligado o tempo todo, entrar focado todos os jogos. manter uma distãncia do 5º colocado com folga sempre.
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