sábado, 13 de junho de 2009

Mais um desastre

Uma derrota fora de casa na Série B é normal, mas nas circunstâncias atuais, com 1 ponto conquistado nos últimos 4 jogos, a derrota para o Atlético-GO, por 3 a 2, foi um desastre. Um desastre para as pretensões alvinegras no campeonato.
E esse desastre começou com a atuação sonolenta, apagada, sem brio, sem raça, sem pegada, sem luta, sem vergonha, do primeiro tempo. Parecia que estavam num treino. E num treino depois de uma feijoada. Lamentável, inaceitável, imperdoável.
No segundo tempo pelo menos o time lutou, foi para cima, poderia ter levado uma goleada, mas também poderia ter empatado. E quase empatou, o que só não aconteceu porque o Coelho perdeu seu primeiro pênalti no campeonato.
Foi o jogo da sonolência do primeiro tempo e de falhas individuais absurdas, além das já conhecidas falhas do nosso sistema defensivo.
Quanto às falhas individuais, que foram decisivas para o resultado da partida, a primeira foi do lateral Egídio, no segundo gol do Atlético, que estava marcando o atacante que faria o gol e desistiu do lance, dormiu no ponto e deixou o jogador totalmente livre.
Outra falha lamentável foi do glorioso Wilson. É um grande goleiro, mas não pode levar um frangaço daquele. Os frangos são aceitáveis e todos os goleiros tomam, mas não pode tomar um frango por displicência, por negligência, por não encarar seriamente todas as bolas, como foi o caso do Wilson. Frangos aceitáveis são aqueles decorrentes do estado do gramado, ou por um escorregão, por um quique inesparado da bola, etc. O Wilson é titular absoluto, inquestionável, mas precisa levar um puxão de orelha de alguém, pois não é o primeiro frangaço que leva por pura negligência, inclusive levou um frango desse tipo recentemente, no campeonato estadual. Sei do que estou falando porque fui goleiro da várzea, bem limitado, mas só levei um por negligência. Bastou um para aprender a lição.
A terceira falha foi do Rafael Coelho, que havia feito um belo lance e conseguido o pênalti, além do passe para o gol do schwenck. Bateu mal o pênalti e deixamos de empatar. Mais uma ressalva: é preciso achar outro batedor. O Coelho não passa segurança como batedor de pênaltis, não só por este pênalti, que não fez, mas também pelos dois anteriores, que fez. Pênalti bem batido é aquele rasteiro, colocado e forte e o Coelho não bate assim. Depois é muita pressão para um jogador com 21 anos, pela fase do time e também por ter que defender a artilharia.
Outra falha foi a do Róger no segundo gol do Atlético, que tentou driblar e perdeu a bola, coisa que fez outras vezes no jogo e nos últimos jogos, desde que começou a acreditar que é o craque do time.
Outros pontos negativos: a estreia do Paulo Sérgio, que não jogou absolutamente nada e o Luciano Totó, que fez uma péssima partida.
Pontos positivos: a reestreia do Fernandes e a excelente partida do João Filipe, que joga bem mesmo quando o time vai mal. Mas é pouco. A situação é preocupante.

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