Passados quatro anos de uma das páginas mais tristes do futebol brasileiro, o caso da fraude nas partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho, que ficou conhecido como "A Máfia do Apito, seus reponsáveis ainda não foram julgados. E o que é pior: tudo indica que nada acontecerá com eles.
Na verdade, a Justiça ainda está decidindo, quatro anos depois, repito, se os reús serão julgados. Pode? É só mais uma prova de que a justiça não funciona, pelo menos quando os réus podem contratar bons advogados.
Segundo o voto do Des. Miranda, relator do processo que pede o trancamento da ação judicial, "não há nada na denúncia que justifique enquadrar os acusados pelo crime de estelionato".
O crime de estelionato, no qual os réus foram enquadrados, está previsto no art. 171 do Código Penal: "Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento."
Não vou entrar na discussão jurídica, até porque não sou especialista em direito penal, mas quatro anos apenas para decidir se serão ou não julgados é inaceitável. Principalmente porque é um caso de repercussão nacional, que a sociedade cobra uma solução rápida e uma pena exemplar.
Para saber mais sobre o assunto, acesse o site Olhar Direto.
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