Perdemos uma batalha, mas a guerra continua até o final. Faltam ainda 9 jogos e nas últimas 9 partidas o Figueirense conquistou 6 vitórias e 18 pontos. Se conseguiu esse aproveitamento contra adversários reconhecidamente mais fortes, porque não contra os mais fracos?
Com mais 18 pontos o Figueirense chegaria a 66 e garantiria uma vaga, que poderá conquistar até com 5 vitórias e um total de 63 pontos. Para isso, obviamente, tem que voltar a jogar o futebol que havia mostrado nas rodadas anteriores e não vejo motivos para que isso não ocorra.
No jogo de hoje, na derrota por 3 a 1 para o Fortaleza, no Castelão, o Figueirense até que iniciou bem a partida, equilibrando as ações, mas somente até o primeiro gol do Fortaleza. Dali em diante o Fortaleza foi soberano e poderia ter aplicado uma goleada não fosse a grande atuação do goleiro Wilson.
Não sei se foi determinante para o resultado, mas não gostei da escalação, principalmente de um volante na lateral esquerda, independentemente de qual volante fosse escalado. O Diego Paulista não comprometeu, mas limitou-se apenas a defender, o que é natural. No esquema 3-5-2 é inaceitável um volante ou zagueiro na ala. Já falei isso na época do Roberto Fernandes. O ideal seria escalar um jogador ofensivo naquela posição, como o Vinícius Pacheco. Com um volante na ala esquerda e Lucas numa péssima jornada o time ficou completamente anulado ofensivamente.
Mas não foi somente isso. O time todo parecia sonolento, com destaque para Maicom, o mais dorminhoco de todos, Bóvio e Lucas, que também não jogaram nada.
Parecia o primeiro tempo de jogo contra o Paraná, com a diferença que naquele jogo tivemos sorte, muita sorte, não levamos os gols no primeiro tempo e ainda fizemos os gols na hora certa.
Além de coletivamente o time não ter produzido, ainda tivemos algumas falhas individuais, duas delas ocasionando gols do adversário. O primeiro gol do Fortaleza, quando Brum falhou feio, errando a bola, e no terceiro gol, quando Róger Carvalho ficou olhando para a bola e não acompanhou Rogerinho, que se afastou e recebeu o cruzamento livre para definir. Mas ambos têm crédito. Já no segundo gol, não considero uma falha do Wilson, já que a bola estava na altura da cabeça dos atacantes, ele disputou a bola e perdeu. Houve apenas uma falha de marcação do cara que fez o gol.
Agora é acertar o time e não deixar que essa derrota tire a confiança do grupo, afinal todo mundo sabia que não venceríamos todas as partidas até o final do campeonato. Melhor, podemos perder mais três, ou talvez quatro, partidas e mesmo assim chegarmos no G4. Precisamos apenas de mais cinco ou seis vitórias. Isso é possível. Esse grupo já mostrou que é possível. E eu acredito.
A torcida não pode jogar a toalha agora.
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