O Figueirense arrancou um empate em 1 a 1 em Curitiba, diante do Paraná, nesta tarde, e se manteve na liderança isolada da competição, com 36 pontos, cinco a mais que o quinto colocado, conquistando o título simbólico do primeiro turno.
Não foi um jogo fácil, como nunca é contra o Paraná fora de casa, e o placar acabou sendo justo, num jogo em que o Figueirense teve chances para vencer, mas também poderia perder.
O empate é um resultado que normalmente deve ser lamentado diante de adversários inferiores tecnicamente, mesmo fora de casa, por aqueles que brigam pelo topo da tabela. No sistema de três pontos é tão ruim que se o time empatar todos os jogos do campeonato permanece invicto mas é rebaixado. Mas, neste caso, com o time desfalcado de peças fundamentais e considerando o momento do campeonato, conquistando a liderança isolada ao final do turno e o que isso pode significar de confiança, de afirmação, para o restante do campeonato, valeu.
De negativo, senti que faltou ao Figueirense, neste jogo, aquela gana pela vitória. Parecia estar contente com o empate, o que eu ainda não havia visto no time de Márcio Goiano. Mas espero que seja circunstancial, pelos motivos citados no parágrafo anterior.
Que venha o São Caetano. Com humildade, com serenidade, com seriedade, mas com gana de vencer, afinal o Figueirense só conquistou essa expressiva quantidade de pontos no primeiro turno porque não teve medo de perder e assim ficou sempre mais perto das vitórias.
Espero que continue assim.
Pelo futebol apresentado nenhuma equipe merecia a vitória. Achei um jogo tecnicamente fraco. Ao Figueirense valeu por mais um ponto conquistado e a ponta da tabela.
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