terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vida nova a partir do Brasiliense

Deu tudo errado na derrota para o Náutico, por 1 a 0, nesta terça-feira: jogou mal; quando poderia reagir teve William injustamente expulso; perdeu também João Felipe para o próximo jogo pelo terceiro cartão amarelo; e ainda veio a mosca do bolo, ou seja, o pênalti desperdiçado por Fernandes no final do jogo.

É óbvio que o time não desaprendeu de jogar futebol e pode render muito mais, mesmo com todos os defalques, mas quando o momento é ruim falta o principal num time de futebol, que é tranquilidade, confiança.

O exemplo mais nítido dessa falta de tranquilidade foi a jogada, logo antes do gol do Náutico, em que William chegou na cara do goleiro e, como tem feito nos últimos jogos, mais uma vez praticamente se livrou da bola, chutando em cima do goleiro.

A prova cabal dessa falta de confiança é a marca de três jogos sem balançar as redes, depois de uma sequência de 17 jogos em que marcou pelo menos um gol.

E quando a maré é ruim até os resultados paralelos não ajudam. A Ponte Preta, por exemplo, perdia para o Guará até os 40 minutos do segundo tempo e virou aos 50, num escanteio, o último lance do jogo. A Ponte, além de tomar a vaga do Figueirense no G4, ainda saiu da própria crise, pois iria para 4 jogos sem vitória. O América-MG também levava um sufoco do xará potiguar, inclusive com bola na trave, mas por muita sorte não levou o empate, matando o jogo depois, embora este fosse um resultado previsível.

Agora é esquecer a pedreira dos quatro primeiros jogos, que o Figueirense foi muito mal, ainda pior que no turno, quando já não havia ido bem. Nos 15 jogos restantes, o Figueirense conquistou 30 pontos no turno e agora precisa de apenas 25 no returno. Nada difícil, se recuperar a confiança, a tranquilidade.

Para isso, para reencontrar o caminho seguro rumo à Série A, para começar vida nova no campeonato, será fundamental uma vitória contra o Brasiliense, o jogo mais importante do ano para as pretensões do Figueira nesta Série B.

* Evandro Goebel: começou como uma grande promessa no Atlético-PR, mas não vingou, não só no furacão paranaense como nos demais clubes que passou. Sempre o considerei um jogador improdutivo, do tipo enganador, daquele que parece que é bom mas não é. Mas vou torcer para que finalmente esse catarinense de Blumenau desencante.

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