Fui absolutamente contra a saída de Márcio Goiano e também não gostei da contratação de Jorginho, mas acho que não é a hora de mais uma troca de treinador.
A mudança da comissão técnica é sempre uma medida drástica e precisa estar completamente madura, como inevitável, na cabeça de todos: torcida, jogadores, administração (dirigentes, conselheiros, funcionários), para não deixar sequelas insuperáveis.
Pelo que vejo, nem na cabeça da torcida essa ideia está bem amadurecida.
Normalmente sou contra contínuas trocas de treinador e as estatísticas comprovam que, em geral, não trazem bons resultados, são danosas aos clubes e próprias de equipes mal administradas.
Jorginho, no Figueirense, tem altos e baixos desde o início. Cometeu algumas aberrações, como escalar três atacantes no Estadual, sendo dois deles Dudu e Wellington, ou colocar Wellington no lugar de Fernandes na última partida, ou insistir em apostas fracassadas, como Rhayner, Coutinho e Wellington. E também teve seus bons momentos. No geral, seu desempenho é muito inferior ao de Márcio Goiano, mas mesmo assim ainda considero razoável.
Manter Jorginho é um risco até mesmo para o primeiro objetivo do Figueirense, de se manter na Série A, mas demiti-lo, neste momento, no clima atual, aumentará consideravelmente esse risco.
Em outras palavras, estou preocupado se Jorginho for mantido e muito mais preocupado se for demitido.
E essa preocupação é reforçada por não vislumbrar ninguém no mercado, que se enquadre nas condições financeiras do clube, com perfil para fazer um bom trabalho com o plantel disponível.
Sem falar na (des)confiança que tenho nas pessoas encarregadas de uma eventual contratação. Acho até que, pelo nível de acerto nas contratações de jogadores, se fizermos um sorteio para a escolha do próximo treinador correremos um risco bem menor.
Se a troca ocorresse por um Adilson Batista, um Dorival Júnior, aí a minha opinião seria outra. Mas estes estão fora de cogitação.
Então, por hora, fica Joginho!
A única coisa que eu sei é que estou cansada de assistir os jogos do Figueirense , principalmente os fora de casa , sempre com o coração na mão .
ResponderExcluirSerá que eles não tem um pouco de consideração com o Torcedor Alvinegro ????
Cansei mesmo !!!!
Concordo contigo, cara.
ResponderExcluirAinda não é hora de sair demitindo o técnico.
Uma coisa que me irrita bastante é o argumento de que, por terem cagado ao demitir o Goiano (por motivos bem menores do que teríamos agora para tirar o Jorginho), devem ser "coerentes" mandando embora o Jorginho. Ou seja, cagou antes, caga de novo para mostrar "coerência". Prefiro ser incoerente e "acertar mais" do que ser coerente errando.
Se trouxermos o Goiano de volta e ele perder o turno do catarinense em apenas um jogo, não vou querer que o demitam para "mostrar coerência".
Também acho que ele faz muitas besteiras, apesar de achar que a maioria das reclamações da torcida é baseada no passional, sem raciocinar, ou seja, deixamos de ganhar a culpa é do elo fraco - Jorginho.
Mas, sem sombra de dúvidas, no meio de um campeonato começar um trabalho do zero, só se a situação estiver drástica, o que está longe de ser, afinal não vencemos o Grêmio por um pênalti perdido e antes de termos um expulso, dominávamos o jogo contra o motivado e fraco América-MG fora de casa. Vencendo qualquer um dos dois jogos, atualmente a corneta seria menor.
Portanto, acho que será definitivo o jogo de amanhã para as preensões de Jorginho no Figueirense. O jogo é encardido, mas caso ele vença, daqui ele não sai por um bom tempo, apesar de que continuará sendo preterido pela torcida. Será aquele caso de "vencemos apesar dele" típico dos treinadores/jogadores que são pegos para Cristo de tempo em tempo no alvinegro.
Ruim com ele, pior sem ele!?
ResponderExcluirE agora?
Eu não engulo até hoje a saída do Márcio Goiano, e acho que se o mesmo estivesse até hoje no comando da equipe, as coisas estariam em uma melhor situação.
Jorginho é uma aposta como treinador, uma aposta que não vem me agradando. Um técnico sem convicção, que faz alterações na equipe que nem ele mesmo consegue explicar.
Algumas declarações, após infelizes partidas, do tipo:
"Quem entende de futebol sabe porque eu fiz aquela alteração.", entre outras bobagens fazem boa parte da torcida se irritar com seu jeito de "comandar" a equipe.
Nosso elenco é frágil, temos um time consistente (exceto ataque) e peças de reposição muito fracas.
Na minha opinião Jorginho coloca chifre em cabeça de cavalo, inventa onde não é necessário. Futebol é simples.
Talvez não seja ele o grande problema. Só poderemos ter uma conclusão sobre isto se o mesmo sair e outro treinador vier. Porém a falta de bons nomes disponíveis e num patamar condizente com o que o clube pode pagar é um fator preocupante caso esta troca tenha que ser feita.
Vamos aguardar o desenrolar do caso. Que as vitórias voltem a acontecer, para que possamos esquecer todo esse princípio de "crise".
Estava intrigado. Escrevi este texto, que é polêmico, ontem e não havia nenhum comentário.
ResponderExcluirFinalmente alguém se manifestou e com belos comentários. Parabéns!