quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Coronel Delfim quer censurar a torcida no clássico


A Federação Catarinense de Futebol publicou, em seu site, uma nota oficial em que proíbe os torcedores de protestarem contra Ricardo Teixeira, Presidente da CBF, no clássico de domingo.

Aos que ousarem desrespeitar a sua ordem, o coronel barbudo ameaça tirar do estádio.

O interessante é que a proibição se refere apenas a protestos contra Ricardo Teixeira ou a CBF. Se o cara quiser protestar contra a Dilma, o Lula, o Dário Berger, o Mano Menezes, o Dunga... não tem problema.

Essa nota é bem típica do Coronel Delfim, o homem que manda e desmanda no futebol catarinense há décadas. O saco do Ricardo Teixeira possui marcas crônicas dos seus dedos.

Delfim sempre preferiu a política baba ovo para buscar algum direito do nosso futebol ou até benefício pessoal, como chefiar alguma delegação sub qualquer coisa.

Se não fosse tão subserviente, se fizesse valer a força do futebol catarinense, certamente não seríamos tão prejudicados, como possuir apenas duas vagas na Copa do Brasil ou não ter um árbitro no quadro da Fifa desde Dalmo Bozzano.

Mas dessa vez acho que foi longe demais com essa nota estúpida, autoritária e mal feita.

Acredito que nem o Ricardo Teixeira tenha gostado, pois provocou repercussão nacional, bem mais negativo que alguns cartazes no estádio.

A essa altura o sapo barbudo já deve até ter levado a sua merecida mijada.

Resumindo: pobre coroné, quis babar o ovo do generá, mas deu um tiro no pé.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Figueirense 2 x 2 Flamengo: belo jogo


Foi um belo jogo, emocionante, com o estádio lotado e por muito pouco não arrancamos o cabaço do Flamengo.

O empate teve um sabor agradável, especial, dadas as circunstâncias da partida, em que o Flamengo chegou a estar vencendo por 2 a 0 e o Figueirense foi buscar o resultado.

O Figueirense voltou a jogar com aquela gana, determinação, dos primeiros jogos. Se jogar sempre assim, vai vender muito caro qualquer derrota.

Jorginho também parece que voltou a fazer o simples. Tomara que os bons resultados não subam à cabeça e ele não volte a trocar o bom senso por suas "convicções".

Por falar em Jorginho, o cara parece que tem sete vidas. No Estadual, em certo momento parecia que a situação do time era irreversível com ele no comando, mas conseguiu dar a volta por cima. O mesmo ocorreu no Brasileirão, onde a sua queda parecia inevitável há três rodadas.

Destaque negativo para o chororô dos flamenguistas. O Flamengo já não é mais o mesmo. Não assumir as próprias falhas e colocar a culpa na arbitragem é coisa de avaianos, botafoguenses e torcedores de outros times pequenos e perdedores. Pegou mal.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Fernandes agora é banco, mas precisa ser respeitado


Fernandes é o maior ídolo da história do Figueirense, ainda está jogando muito bem, mas, na minha opinião, o titular da posição agora é Elias.

Fernandes continua com um excelente toque de bola, que dá uma dinâmica muito interessante à equipe, mas Elias é muito melhor definidor, característica importantíssima para quem joga nessa posição.

Não vejo problema nenhum no fato de o ídolo alvinegro se tornar reserva do Elias. Problema eu via, quase uma ofensa ao jogador,  em Fernandes ser preterido para a entrada de Rhayner, W. Nem, Coutinho ou Pitoni, apostas fracassadas de Jorginho, que custaram preciosos pontos ao Figueirense.

Também não acho que deva ser encontrado um lugar para o Fernandes de qualquer jeito, improvisando-o no ataque, salvo em situações excepcionais. 

O Ataque para mim, no momento, deve ser formado por Júlio César, que tem mostrado bom futebol,  e Héber, que,  apesar de ser muito suscetível às pressões da torcida e à desconfiança do treinador, é o melhor atacante do Figueirense, tecnicamente falando; ou Somália, se chegar bem.

De qualquer forma, Fernandes há de ter o respeito que merece, e, pelo que jogou e continua jogando, precisa ter a oportunidade de continuar sendo útil ao grupo, ainda que no banco de reservas.

sábado, 6 de agosto de 2011

Jorginho continua - mas até quando?


Com a vitória de 2 a 0 sobre o Botafogo, quarta-feira, o treinador Jorginho ganhou sobrevida no Figueirense. Mas até quando?

É uma boa pergunta, não sei a resposta, mas se tivesse de apostar cravaria que não terá vida longa, que não passa da segunda rodada do returno, embora pense que o ideal seria que o time desencantasse e que Jorginho fosse escolhido no final do ano o melhor treinador do campeonato, calando a boca de todos nós.

Jorginho, aos poucos, vinha conquistando a torcida, mas aí, por inexperiência e talvez um pouco de soberba, trocou os pés pelas mãos, fez uma série de escolhas e apostas erradas, e perdeu praticamente todo o apoio conquistado.

Agora, nem escalando onze Fernandes ele vai reconquistar a confiança da torcida, pelo menos a curto prazo.

Além dos equívocos na escalação e substituições, Jorginho também é um terror com a boca aberta. Depois do último jogo, por exemplo, disse que Rhayner é um jogador importantíssimo e que vinha entrando muito bem, além de repetir pela enésima vez que o Figueirense é pequeno e o time limitado.

A impressão que dá é que Jorginho quer passar a ideia de que está tirando leite de pedra e que deve desfilar no carro dos Bombeiros se conseguir salvar o Figueirense do Rebaixamento, uma tarefa, deduz-se, quase impossível, diante de adversários poderosíssimos.

Da torcida, só sobrou contrariedade, desconfiança, insatisfação, dúvidas em relação a Jorginho. E  os atletas, ainda estão fechados com o treinador? O futuro de Jorginho no Figueirense depende muito da resposta a essa pergunta.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O desequilíbrio alvinegro

O Figueirense do ano passado foi um exemplo de time equilibrado, constando sempre entre os melhores ataques e defesas do campeonato. E equilíbrio é tudo num time de futebol.

Neste ano, após a saída de Márcio Goiano, o sistema defensivo, que já era muito bom, até melhorou, mas o poderio ofensivo foi diminuindo gradativamente, até alcançar essa marca terrível, de 1 gol nos últimos 5 jogos, além do terceiro pior ataque do campeonato.

Os números dizem tudo e representam o que ocorre nos jogos, onde nossos atacantes, agora crucificados, têm a menor parcela de culpa, pois o principal problema é que são construídas muito poucas jogadas ofensivas e criadas raríssimas chances reais de gol, que ao serem desperdiçadas causam a revolta dos torcedores e geram mais pressão ainda em Aloísio, Héber e cia.

Certamente Jorginho tem grande parcela de culpa nesses números, por priorizar excessivamente o sistema defensivo, principalmente nos jogos fora de casa, quando tem abdicado de atacar, exceto no primeiro tempo diante do América-MG.

Penso que Jorginho também contribuiu para o desequilíbrio da equipe ao minar a confiança do time apostando insistentemente em jogadores que não deram certo, como Coutinho e Rhayner.

Héber, na minha opinião, é a maior vítima do treinador. Vinha bem, artilheiro do Estadual, cheio de confiança, mas Jorginho fez questão de mostrar que não confia nele, colocando-o no banco ou substituindo-o com frequência incompatível com seu desempenho até então. Resultado: o garoto está intranquilo, inseguro, não tem coragem nem de tentar um drible e chuta a bola  o mais rápido que pode.

A culpa, porém, não é só de Jorginho. Márcio Goiano já dizia, antes de ser degolado, que o Figueirense só estava bem servido até o 8 (Maicon). Dali para frente estava complicado. E está pior ainda.

Do ano passado para este perdemos William, nosso principal atacante, e Firmino, de altos e baixos, mas um craque, que saiu várias vezes do banco para resolver os jogos. E agora, inexplicavelmente, Reinaldo, que não vinha em boa fase, mas é goleador e experiente. Também vai fazer falta.

E quem a Diretoria trouxe para o setor ofensivo? Aloísio, que tem correspondido parcialmente, mas está longe de ser um William;  Elias, ótima contratação, mas tardia, pois chega fora de ritmo e tendo que entrar para resolver, já;  Rhayner, que não sabe chutar, nem driblar, nem passar, só correr; Júlio Cézar, uma aposta, pelo retrospecto e circunstâncias, arriscadíssima.

Portanto, a situação está difícil e não sei se Jorginho, mais uma aposta arriscada da  Diretoria, vai conseguir fazer com que o sistema ofensivo volte a funcionar e o time reencontre o equilíbrio perdido, com um elenco limitado.

Só sei que essa situação não poderá persistir por muito tempo sem que intervenções cirúrgicas sejam feitas.

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