Haverá uma reunião do Conselho Deliberativo do Figueirense na próxima segunda feira e, pelo que entendi do que li na nossa imprensa e nos blogs alvinegros, estaria em questão inclusive a continuidade da parceria com a Figueirense Participações.
O Leo Estrella, no seu blog Marketing e Futebol, faz uma avaliação sobre o assunto e, pelo que entendi da postagem em conjunto com outras coisas que ouvi, há um grupo de conselheiros do clube que faz oposição à atual direção e estariam pressionando por mudanças.
Penso que uma diretoria, ao contrário de um treinador ou jogador, não pode ser avaliada pelo resultado do momento, mas sim pelo desempenho ao longo do tempo. O resultado atual está bem abaixo da média (não abaixo da média do Figueirense, mas da atual direção), mas não podemos esquecer que essas pessoas são responsáveis pela mehor década da história do Figueirense (6 títulos estaduais, vice-campeonato da Copa do Brasil, 7 anos na Série A, título da Copinha SP, etc.). Portanto, o desempenho dessa diretoria no longo prazo, embora tenha cometido muitos erros e recebido críticas por isso, é excelente. Isso é fato. E mesmo neste ano, apesar de o time não ter deslanchado, é preciso reconhecer o esforço para contratar bons jogadores e formar um bom plantel para a Série B.
Entendo que a existência de uma oposição no clube faz parte do jogo e acho até que é saudável, desde que seja construtiva, desde que aja sempre para o bem do clube. Aquele tipo de oposição que fica torcendo pela desgraça para cair de pau em cima dos diretores só serve para afundar qualquer clube.
Não conheço o grupo de oposição do clube, apenas algumas poucas pessoas, e não sei em que tipo se enquadra, mas, francamente, não tenho uma boa impressão. Primeiro pelo oportunismo. Depois, pelo que tenho ouvido de pessoas ligadas à oposição, mas que não sei se representa o pensamento do grupo em geral, o discurso seria do tipo "eles (da atual diretoria) não amam o Figueirense"; "eles não torcem pelo Figueirense"; "o Figueirense é um negócio para eles" e blá, blá, blá..... Ou seja, é o discurso do pessoal que tem saudade da fase romântica do Figueirense, quando ganhávamos um título a cada 20 anos, e éramos um clube "fora de série", como o JEC atualmente. A administração era amadora, uma verdadeira bagunça, com as dívidas se acumulando, mas tudo era feito de graça, sem nenhum interesse financeiro, com muito amor e dedicação. E é isso que importa, pelo menos para esse pessoal. E, pela repercussão em nossa torcida dessa questão, com muitos se manifestando pela mudança de comando, parece que tem muito torcedor com saudade dessa época.
A diretoria fez projeçoes futuras para o figueirense. Alcançar a libertadores depois de 5 anos se nao estou enganado, tempos depois estamos na B sendo q nunca vi por parte da diretoria, ousadia em contrataçoes para q o figueira pelo menos brigasse pelo G4. Nos ultimos dois anos essa direçao contratou mais de 40 jogadores, e acho q nem 10 conseguiram apresentar bom futebol, entao vejo q conquistar catarinenses, era obrigaçao, nao conseguimos o "algo mais", entao é hora de mudanças
ResponderExcluirO maior erro da diretoria foi esse, fazer com que boa parte dos torcedores ache que o Figueirense é um time grande. E não é. Há 10 anos era um time pequeno e hoje um time médio. Com a Série A continuaria crecendo e por isso acho que a permanência na elite seria mais importante que uma Libertadores. Libertadores é só um ano e todo time médio que sobe é rebaixado em no máximo 2 anos. Este ano é o Sport e o Flu.
ResponderExcluirMas não foi só o catarinense que conquistou: hoje é um time respeitado em nível nacional, ganhou projeção.
Conquistar catarinenses também era obrigação das diretorias anteriores, mas não conquistaram.
Mudar do modelo de administração profissional pelo modelo de "amor ao clube" vai ser um grande retrocesso.
Mas respeito quem pensa diferente.