sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Não performou tá fora: Paulo Prisco Paraíso é a última vítima da regra que ele próprio implantou no Figueirense

A Era PPP foi criticada por alguns pela frieza na administração do clube, principalmente pela dispensa de profissionais com base na análise fria dos números, por não terem atingido as metas fixadas ou pelo custo benefício não mais compensar, independentemente da contribuição que deram ao clube, ou seja, "performou, será mantido. Não performou, será liberado", usando as próprias palavras de PPP. Toda regra tem uma exceção e Fernandes está aí para provar isso.
Pois não é que o todo poderoso, o implantador dessa regra implacável, se tornou a sua última vítima. Como esse mundo dá voltas. Ou alguém acredita que se a Era PPP estivesse no auge, como em 2006, por exemplo, a torcida pediria a sua cabeça e os Conselheiros teriam a audácia de escurraçar PPP do Scarpelli? Evidentemente que não. Não teriam a coragem, como nunca tiveram, de sequer questionar uma única vírgula no contrato. E se tivessem seriam deles as cabeças almejadas pela torcida. A ruptura, que agora é irreversível, só foi possível porque Prisco não performou nos últimos dois anos, talvez porque tenha se afastado muito do dia a dia do clube ultimamente.
Já sentindo a guilhotina em seu pescoço, Prisco Paraíso tentou deixar de lado a própria regra, apelando para o sentimento de gratidão da torcida, pelo seu passado de conquistas, o seu amor pelo clube, mas não convenceu, afinal a torcida, qualquer torcida, adota tal regra, a do "não performou tá fora", desde criancinha.
Eu não concordo sempre com essa regra. Como já repeti várias vezes, penso que só deve ser aplicada quando há uma alternativa concreta mais vantajosa. Mas tenho que concordar com uma coisa: regras são regras e, como diria Analdo Cézar Coelho, essa regra é clara.

2 comentários:

  1. Ele mesmo achava que não performava mais, por isso pediu para sair. Se a regra é clara, ele tá fora. Na regra, na tem retratação.

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  2. Hudson Coutinho

    Realmente este texto é o que melhor apresentou, até hoje, o que realmente é a Figueirense Paticipações. Ouvi diversas, inúmeras vezes ameaças sobre a falta de resultados. Coisas do tipo..."o HOMEM NÃO QUER NEM SABER, NÃO PRODUZIU VAI CAIR!"...No início de 2009 foi o que mais ouvi do então coordenador técnico (JOÃO BATISTA ABELHA), fiel escudeiro de JOSÉ CARLOS LAGES E BARÉ este tipo de ameaça. E foi o que aconteceu, falo especificamente da minha situação. Foi com uma avaliação a respeito do meu trabalho feita pelo ABELHA e enviada aos integrantes da Participações que resolveram me demitir. Este é só um exemplo do que acontece com este tipo de parceria. O mesmo aconteceu com o competente Marcelo Haviaras.

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