terça-feira, 9 de março de 2010

A polêmica venda dos craques alvinegros Lucas e Firmino

Ontem fui dormir preocupado, chateado, depois de ler no blog do Ney Pacheco que Lucas e Firmino, os dois atuais craques do Figueirense, rescindiram o contrato com o clube.
Hoje a informação que circula é que teria havido uma negociação com o Eduardo Uram, dono da Brazil Soccer, parceira do Figueirense, o qual teria adquirido a totalidade dos direitos econômicos dos jogadores, que seriam vinculados à poderosa Tombense - MG e emprestados na sequência ao Figueira.
Pelo que pude observar no site da CBF, o contrato rescindido do Firmino iria até junho do próximo ano e o de Lucas até março de 2012.
Ainda estou bastante decepcionado, triste, com toda essa situação, mas não vou jogar para a plateia, não vou passar atestado de ingenuidade. É óbvio que o pessoal do Conselho está ciente da negociação. Ou melhor, é óbvio que o CD, sob o comando de Nestor Lodetti, autorizou o negócio.
E não autorizou agora, mas há quase um ano, em maio de 2009, quando, segundo Aragão (não desmentido por ninguém do CD), foram negociados parte dos direitos sobre os referidos atletas com Uram, o qual teria contratualmente a opção de compra do restante dos direitos econômicos, exercida agora. Se não tivessem autorizado, o negócio seria totalmente nulo, pois a venda de jogadores oriundos da base depende do aval do CD, e já ouvi da outra parte que não há nenhuma irregularidade na transação.
Portanto, pelo que entendi, o negócio também foi realizado lá, em 2009, e o que ocorreu agora, a opção de compra, foi um evento futuro que dependia apenas de uma coisa: a vontade do Uram de adquirir o restante dos direitos. Se não é isso, se a venda não foi autorizada, que apareçam os Conselheiros, que apareça o Nestor Lodetti, para desmentir e exija do departamento jurídico que atue judicialmente para buscar a anulação imediata do negócio. A torcida não poderia exigir menos que isso.
O resto, principalmente o fato de autorizar o negócio e depois dizer que "pediu" para que nenhum jogador fosse vendido no momento, é jogar para a torcida. Francamente!

5 comentários:

  1. Tú deves ser um idiota e não queres admitir que a turma da FP te decepcionou. O Roberto firmino não estava no negócio que foi realizado no último dia 4/3 de 2010. e irregularmente incluiram o Firmino. uma baita sujeira do Aragão, que assinou sem contar para o Nestor.Sem contar que para assinar estão querendo até o fundilho das calças do figueirense.

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  2. Se é irregular, como você diz, estão esperando o que para anular? Tem muita história da carochinha, mas quem quiser que acredite.

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  3. Mais uma coisa: não me decepcionei com a turma da FP poque nunca achei que eles amassem o Figueirense. Sempre estive ciente de que o Figueira para eles era um negócio, como é para o Uram e como será para os futuros parceiros e investidores do Figueirense.

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  4. Campos,

    Hoje tem uma reunião aberta lá no Figueirense. Acho que seria interessante lá ouvir o outr lado e questionar tudo isso que estais vendo.

    Quando a não saber, reforço, não sabiam. Não somente eles, mas inclusive agente de atleta foi também lubridiado. Venderam tudo sem que ele quisesse. Isso eu ouvi do agente.

    No mais, independento de quem tá mentindo ou não, o Figueirense tá virando apenas vitrine dos próprios jogadores que criou. Essa é a merda. A gente alimentou, criou, e fez tudo, agora nem o direito federativo que não tinha nada a ver com a operação some?

    Se a Fig Part quer vender, que venda, mas os direitos federativos não era necessário que saísse do Figueira. Essa é a bronca.

    Abraço e aparece lá. 18hs e 30min no Scarpelli.

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  5. Olá Tainha, eu acredito que eles realmente não sabiam da efetivação do negócio agora, que toda essa operação com Uram/Trombense seria feita agora, mas acredito que autorizaram o negócio no ano passado, pois do contrário seria nulo, já que a venda de jogadores da base depende da autorização do CD. Aliás, essa é uma cláusula que o PPP queria mudar.
    Quanto à vitrine eu concordo, inclusive estava conversando esta tarde com um colega de trabalho sobre isso. É uma questão de opção. O Grêmio, por exemplo, optou por não ser vitrine. Já o Ínter é vitrine assumido. O lado positivo de parcerias com empresários, como Uram, é que, quando o jogador que ele traz não aprova, normalmente é remanejado para outro lugar sem maiores problemas, enquanto que se o clube contratar diretamente teria que arcar com o ônus da rescisão. O lado negativo é que os jogadores perdem a identidade com o clube e fica essa impressão para a torcida de clube de aluguel. Agora, sinceramente, não sei se um clube do porte do Figueirense conseguiria sucesso sem essas parcerias com empresários, infelizmente.
    Quanto ao convite, não poderia comparecer, até porque nessa hora ainda estou no trabalho.
    Um abraço

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