Perdi o primeiro tempo. Estava em outra cidade e pude assistir apenas a segunda etapa.
Cheguei no intervalo. Havia no local uns 30 torcedores do Figueirense, quase todos desanimados com a atuação na primeira etapa. Grande parte dos torcedores não acreditava como um time do nível do Figueirense, quase um Barcelona, não conseguia vencer um time fraquíssimo como o Atlético-GO, quase um Guarani da Palhoça.
Um colega comentou que o Figueirense estava intranquilo, errando muitos passes e que o melhor em campo era Wellington Nem. Pensei comigo: se o melhor é o Nem, a coisa tá feia mesmo.
Começou a segunda etapa e fiquei impressionado com o nervosismo do time, errando um passe atrás do outro, sem conseguir dar três toques na bola, ao embalo dos apupos da torcida. Parecia que uma tragédia se aproximava. Mas aí o defensor do Atlético falhou bisonhamente e Héber, nosso melhor atacante, não perdoou.
A partir do gol de Héber, a situação mudou e o Figueirense conseguiu se impor em campo, deixando de lado a ansiedade que reinava até aquele momento. Fez o segundo e criou outras oportunidades.
Ficou claro que o principal problema do Figueirense era psicológico, mas não dá para entender porque. Talvez, presssionado pela obrigação de vencer, e diante das dificuldades, o time tenha entrado em parafuso. Talvez os atletas não tenham sido suficientemente alertados de que, apesar de parte da torcida pensar diferente, não há moleza nesta Série A.
Fora a questão emocional, o principal problema do Figueirense é, repito pela enésima vez, a falta de um camisa 10 confiável, nível Série A. W. Nem é limitado e Fernandes tem as suas conhecidas limitações físicas.
Mas, o que mais importa, por enquanto, é que começamos muito bem a Série A. Nem o mais otimista dos torcedores acreditava que estaríamos com seis pontos após a terceira rodada, principalmente diante das pedreiras nas duas primeiras.
Estamos muito bem, rumo à Série A 2012, o que não é pouca coisa.
Estamos muito bem, rumo à Série A 2012, o que não é pouca coisa.
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