O atual estágio de Joinville e Criciúma, duas importantes equipes de Santa Catarina, mostra uma diferença gigantesca na forma de se administrar futebol.
De um lado está a Diretoria do Joinville, com o seu amadorismo reconhecido mundialmente, acumulando um fracasso atrás do outro, o último no campeonato da Série D, quando foi eliminado dentro e fora de campo.
Essa eliminação, perante o semiamador América-AM, é bem emblemática: o América-AM escalou um jogador irregular, mas o Jec só reclamou uma semana depois, na véspera da segunda partida da fase seguinte (13 dias após a 1ª partida com o atleta irregular) e isso com certeza foi determinante para que perdesse no STJD, pois a decisão favorável ao Jec a essa altura complicaria o campeonato (óbvio que o STJD não vai alegar esse motivo). Se tivesse agido já no primeiro dia útil após a partida, era certo que levaria a vaga (o Jec ainda está recorrendo). E bastava olhar o registro dos atletas no site da CBF para constatar a irregularidade.
Já do outro lado, com a chegada de Antenor Angeloni no Criciúma, tudo mudou: multiplicou o número de sócios, mobilizou a cidade, conquistou o campeonato juvenil e o de juniores, além da vaga na Série B de 2011.
A situação do Criciúma ainda não é a ideal, pois não foi implantada uma administração profissional permanente no clube, mas só a presença de um empreendedor já fez toda a diferença. O problema é que quando o empreendedor sair a tendência é que volte tudo ao normal, ou seja, ao amadorismo.
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